8 OUTUBRO 2024
00:02:47
SOBRE O LIVRO - A GLOBALIZAÇÃO E OS TRINTA ANOS DE INDEXAÇÃO NO BRASIL
   
 

A globalização finalmente chegou para valer: a implosão de Wall Street com a crise do subprime de 2006/15 e as fraudes bancárias e governamentais globais para salvamento de bancos tiveram e ainda têm potencial para gerar uma crise fiscal cujo resultado pode ser o início de um período de inflação elevada no primeiro mundo ou algo pior: uma hiperinflação mundial como na Alemanha de Hitler.

O livro “A Globalização e os trinta anos de indexação no Brasil” de André de Oliveira Guimarães, JAC – gráfica & editora, São José dos Campos, SP, Brasil, publicado no ano 2000, é um ROTEIRO histórico, político, jurídico, econômico, financeiro e sociológico sobre a inflação no Brasil. Em 319 páginas, o autor conta como a “indexação” ou “correção monetária” ou “atualização monetária” perpetuou a inflação possibilitando a ocorrência a hiperinflação nas décadas de 80 e 90.

A “correção monetária” ou “indexação” criada em 1964 e extinta trinta anos depois, em 1994, com o Plano Real, foi o instrumento financeiro que — juntamente com a ditadura militar — destruiu o Estado e a sociedade, produzindo o CAOS dos dias atuais que se soma à GLOBALIZAÇÃO, produzindo um CAOS ainda maior cujo resultado é a ruína da civilização. O socialismo / comunismo fracassou no século XX e agora no século XXI é o capitalismo / neoliberalismo o sistema em vias de colapsar, mostrando que basicamente é a corrupção política o grande câncer de qualquer sistema que se adote. Com a implosão do capitalismo, o comunismo ganhou novamente espaço, sendo uma bandeira utilizada por vigaristas em toda parte para implantar ditaduras, caminho trilhado pelo Brasil a partir de 2003, quando se iniciou a catastrófica Era Lula.

O grande progresso econômico do Brasil, um país emergente, ocorrido a partir de 1994, dissipou-se em virtude da agonia do Estado, corrompido em todas as suas esferas e poderes desde sempre, e das enormes pressões impostas aos Estados pela exclusão social exponencialmente crescente gerada pela globalização. A democracia reconquistada duramente, em 1988, após 21 anos de ditadura militar (1964-1985) extinguiu-se novamente pela ditadura da corrupção brutal que voltou a ganhar corpo a partir de 2003, quando se iniciou a atual ditadura civil, a Era Lula. Quatro processos econômicos/políticos se sobrepõem: trinta anos de indexação e inflação (1964-1994), a globalização (a partir de 1990), a ditadura civil iniciada em 2003 no Brasil e agora, a partir de 2006, uma crise financeira gerada pelos Estados Unidos que no mínimo fez o tempo se adiantar uma década em questão de meses, catalisando exponencialmente a globalização, que já era um processo de aceleração dos eventos históricos.

Três cenários existiram para os EUA a partir de 2008: 1) vivenciar um overshooting cambial como o acontecido no Brasil de 1999, com o dólar se estabilizando em novo patamar e deixando os americanos um pouco mais pobres; 2) vivenciar o cenário anterior e a seguir o início de uma “inflação inercial” como no Brasil do final da década de 70 e início da década de 80, transformando-se na mais nova “República de bananas”; 3) experimentar, da noite para o dia, uma hiperinflação alemã como a da década de 20 com os detentores de títulos públicos desfazendo-se de suas posições “num efeito rebanho” semelhante ao das Bolsas de Valores e fugindo para o ouro e outros ativos reais. O cenário 1 é o que ocorreu de 2008 até 2015, estando o dólar já desvalorizado demasiadamente. O colapso do sistema financeiro global não aconteceu, tem sido continuamente adiado, postergado.

No livro que trata da inflação no Brasil há 7 capítulos:

o primeiro contando os diversos casos de hiperinflação no mundo;

o segundo explicando o mecanismo da indexação criado pelo governo (cujo objetivo principal era “defasar” suas despesas e “corrigir” suas receitas, criando ganhos orçamentários fabulosos), com a desculpa plausível de que era um instrumento moderno de garantia de equilíbrio para contratos de longo prazo;

o terceiro explica como bancos e demais instituições financeiras se adaptaram à inflação e passaram a auferir lucros escandalosos “prefixando” a inflação futura em seus créditos (ganhando juros “reais” de mais de 100% ao ano);

o quarto mostra como o governo “defasou” suas principais despesas: criando leis salariais de indexação automática de salários que resultaram após trinta anos cerca de 800% de “defasagem” salarial, o que significou que os salários perderam cerca de 90% de seu “valor real”, o que foi o principal ingrediente para o surgimento de uma nova classe de políticos profissionais vigaristas: a de ex-sindicalistas;

o quinto mostra como sucessivos “planos econômicos” que supostamente tentaram debelar a inflação produziram as famosas “perdas salariais” e os “esqueletos” (“correção monetária” devida e não paga em aplicações financeiras e contratos diversos), sempre mantendo a inflação num patamar “interessante” (uma hiperinflação controlada);

o sexto mostra como o Plano Real de 1994 debelou finalmente a “inflação e como foi o mecanismo de estabilização dos “preços relativos”, a URV, Unidade Real de Valor;

o sétimo discute diversos problemas jurídicos, políticos, econômicos e sociológicos produzidos por trinta anos de indexação.

O que poderia acontecer ou ainda poderá com os Estados Unidos pode ser visto em detalhes analisando-se o passado recente do Brasil nesta obra inédita de 319 páginas publicada originalmente no ano 2000, trabalho iniciado em 1992 e completado em 2000, seis anos após a estabilização da economia em 1994 (que durou quase 20 anos e agora acabou novamente). Uma atualização estava em andamento no final de 2007, mas foi suspensa em face do volume colossal de informações produzidas pela crise do subprime de 2006-2015. Este volume de informações está em incessante crescimento exponencial. A dimensão da crise tornou impossível, pelo menos no momento, identificar sua real natureza. Várias são as hipóteses, todas elas plausíveis:

  • 1) fraude tradicional ao estilo da ocorrida nos escândalos da Enron e WorldCom em 2001 (os grandes bancos da crise de 2007-09 já estavam envolvidos no escândalo da Enron de 2001 e naquela época o governo de tudo sempre soube e nada fez); 
  • 2) uma fraude sim, mas patrocinada pelo governo dos EUA para desestabilizar o euro e fazer submergir as economias emergentes dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) e garantir a supremacia americana; e 
  • 3) uma crise patrocinada pelo governo americano com o objetivo de produzir um caos mundial em virtude de objetivos militares desconhecidos do público a serem postos em prática em médio prazo, algo tão grandioso quanto um evento astronômico altamente catastrófico.

Os principais países sob ameaça de colapso econômico são os EUA e a Inglaterra, a seguir vindo o colapso do euro, perfazendo um colapso bíblico apocalíptico digno: todas as principais moedas virariam pó. A crise financeira de 2006/2015 se tiver todos os desdobramentos possíveis pode fazer com que a crise de 1929 e a depressão dos anos 30 pareçam algo bem suave, um "passeio no parque". Na Internet e na própria TV pululam previsões. As mais notáveis são as de pessoas como Jim Rogers (ex-sócio do investidor George Soros), Marc Faber (jornalista suíço  com P.H.D. em economia), Peter Schiff (executivo de empresa de investimentos e assessor econômico do parlamentar Ron Paul [ex-candidato à presidência dos EUA]), Nouriel Roubini (professor de economia em Nova Iorque e criador do RGE Monitor, empresa de assessoria econômica com site na Internet), John Williams (economista do shadowstats.com) e Gerald Celente (pesquisador do instituto Trends Research).

Completaram-se sete anos de juro zero nos Estados Unidos, desde setembro de 2008 até meados de 2015. Trilhões de dólares foram impressos e a dívida pública dos EUA dobrou em termos nominais no período, enquanto que a arrecadação federal anual de tributos cresceu menos de 25% em termos nominais.

Para muitos outros analistas nada de mais acontecerá. A crise serviu para mostrar que qualquer previsão se tornou inútil, pois a volatilidade de todos os fatores se tornou estúpida. A crise mostrou o quanto são ridículas as previsões econômicas com precisão de décimos de pontos percentuais e o quanto existe de mentira no mercado financeiro, em empresas de auditoria e classificação de risco e também nos governos. No Brasil, as raríssimas obras que tratam de inflação já começam no início com derivadas e integrais para explicar porque o preço do pão subiu 5% e porque isso representa 4,76% de perda no poder aquisitivo. No nosso livro não há integrais, nem derivadas, nem dados macroeconômicos abstratos, há apenas o que aconteceu no bolso das pessoas, o fenômeno em si, que nada mais foi do que pura sacanagem governamental, foi uma realidade provocada de propósito pelo governo.

Outras poucas obras que tratam do assunto num nível um pouco mais próximo da realidade são plágios grotescos do livro aqui posto à disposição e que não chegaram ao âmago da questão. Nesta obra não há derivadas, integrais e modelos econométricos. Conta-se simplesmente o que aconteceu com o bolso das pessoas ao longo do tempo, como e quanto cada um ganhou ou perdeu e como era o mecanismo de indexação, que é o que interessa para quem não viveu sob hiperinflação. Na época, em 2000, muitas pessoas elogiadas na obra ainda eram inocentes, não tendo sido acusadas de coisa alguma até então. Quase todos os elogiados foram denunciados, processados e até presos, enquanto que outros se omitiram gravemente e vergonhosamente diante da atual crise como Fernando Henrique Cardoso.

 Este livro aqui disponibilizado em formato PDF (clique no link abaixo para abrir uma nova janela com o livro já aberto e depois clique no ícone para salvar sua cópia com o nome que desejar na pasta que desejar). O livro não é obra política, não é comunista, não é livro religioso apocalíptico. É uma obra produzida por pessoa que tinha 30 anos de idade em 2000 e viveu no tempo da hiperinflação no Brasil nas décadas de 80 e 90.

O autor, ANDRÉ DE OLIVEIRA GUIMARÃES, é Bacharel em Direito formado pela UNITAU, Universidade de Taubaté, SP, em 1998, e é técnico mecânico formado pela ETEP, Escola Técnica Everardo Passos, de São José dos Campos, SP, em 1988. Cursou ainda um ano de engenharia mecânica. A formação na área jurídica e na área de exatas foi o que facilitou a realização deste trabalho imparcial.

Sua experiência no ramo de representação comercial no tempo da hiperinflação quando a inflação mensal era superior a 30% (o que perfazia mais de 2.200% no ano) em 1992 foi o que o levou a preparar inicialmente um manual de convivência com a hiperinflação, um “manual de bruxaria” para “prefixação de valores monetários futuros”, pois naquele tempo o pensamento geral era de que a inflação não mais teria fim, pois era uma situação que já durava décadas.

Foram quase 20 anos de estabilidade econômica, de 1994 a 2014, estando novamente a economia brasileira arruinada pelo retorno da inflação inercial, um desastre que era fava contada desde o início da Era Lula em 2003, uma era de ditadura civil, incompetência e corrupção. Todo o progresso visto de 1994 em diante com a previsibilidade econômica que possibilitou a baixa das taxas de juros e o aumento progressivo dos prazos de financiamento foi por água abaixo a partir do governo Dilma Rousseff, voltando o Brasil ao inferno de 1993, com o país perdendo definitivamente o bonde da história e agora relegado ao seu destino: o de ser uma republiqueta de banana da América do Sul.

O DOWNLOAD do livro é GRATUITO, e sua cópia para uso pessoal ou impressão para uso pessoal É AUTORIZADA. A citação de trecho em outras obras disponibilizadas gratuitamente É AUTORIZADA DESDE QUE CITADA A FONTE (este site) e o AUTOR (André de Oliveira Guimarães).

O livro pode ser consultado por simples curiosidade ou ser utilizado como fonte de pesquisa para trabalhos universitários multidisciplinares, assim como também para pesquisa histórica ou jurídico-cronológica.

For Americans, is a little piece of history about what may happen to you. I hope it won’t happen, but Marc Faber, Jim Rogers and Peter Schiff say US perhaps be the 1964-1994’s Brazil or 1933’s Germany.

 

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A Globalização e os Trinta Anos de Indexação no Brasil

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