SOBRE O
LIVRO - A GLOBALIZAÇÃO E OS
TRINTA ANOS DE INDEXAÇÃO NO
BRASIL
A
globalização finalmente chegou para valer: a implosão de
Wall Street com a crise do subprime de 2006/15 e
as fraudes bancárias e governamentais globais para
salvamento de bancos tiveram e ainda têm potencial para
gerar uma crise fiscal cujo resultado pode ser o início de
um período de inflação elevada no primeiro mundo ou algo
pior: uma hiperinflação mundial como na Alemanha de Hitler.
O livro “A Globalização e os trinta anos de indexação no
Brasil” de André de Oliveira Guimarães, JAC – gráfica &
editora, São José dos Campos, SP, Brasil, publicado no ano
2000, é um ROTEIRO histórico, político, jurídico, econômico,
financeiro e sociológico sobre a inflação no Brasil. Em 319
páginas, o autor conta como a “indexação” ou “correção
monetária” ou “atualização monetária” perpetuou a inflação
possibilitando a ocorrência a hiperinflação nas décadas de
80 e 90.
A “correção monetária” ou “indexação” criada em 1964 e
extinta trinta anos depois, em 1994, com o Plano Real, foi o
instrumento financeiro que — juntamente com a ditadura
militar — destruiu o Estado e a sociedade, produzindo o CAOS
dos dias atuais que se soma à GLOBALIZAÇÃO, produzindo um
CAOS ainda maior cujo resultado é a ruína da civilização. O
socialismo / comunismo fracassou no século XX e agora no
século XXI é o capitalismo / neoliberalismo o sistema em
vias de colapsar, mostrando que basicamente é a corrupção
política o grande câncer de qualquer sistema que se adote.
Com a implosão do capitalismo, o comunismo ganhou novamente
espaço, sendo uma bandeira utilizada por vigaristas em toda
parte para implantar ditaduras, caminho trilhado pelo Brasil
a partir de 2003, quando se iniciou a catastrófica Era Lula.
O grande progresso econômico do Brasil, um país emergente,
ocorrido a partir de 1994, dissipou-se em virtude da agonia
do Estado, corrompido em todas as suas esferas e poderes
desde sempre, e das enormes pressões impostas aos Estados
pela exclusão social exponencialmente crescente gerada pela
globalização. A democracia reconquistada duramente, em 1988,
após 21 anos de ditadura militar (1964-1985) extinguiu-se
novamente pela ditadura da corrupção brutal que voltou a
ganhar corpo a partir de 2003, quando se iniciou a atual
ditadura civil, a Era Lula. Quatro processos
econômicos/políticos se sobrepõem: trinta anos de indexação
e inflação (1964-1994), a globalização (a partir de 1990), a
ditadura civil iniciada em 2003 no Brasil e agora, a partir
de 2006, uma crise financeira gerada pelos Estados Unidos
que no mínimo fez o tempo se adiantar uma década em questão
de meses, catalisando exponencialmente a globalização, que
já era um processo de aceleração dos eventos históricos.
Três cenários existiram para os EUA a partir de 2008: 1)
vivenciar um overshooting cambial como o acontecido
no Brasil de 1999, com o dólar se estabilizando em novo
patamar e deixando os americanos um pouco mais pobres; 2)
vivenciar o cenário anterior e a seguir o início de uma
“inflação inercial” como no Brasil do final da década de 70
e início da década de 80, transformando-se na mais nova
“República de bananas”; 3) experimentar, da noite para o
dia, uma hiperinflação alemã como a da década de 20 com os
detentores de títulos públicos desfazendo-se de suas
posições “num efeito rebanho” semelhante ao das Bolsas de
Valores e fugindo para o ouro e outros ativos reais. O
cenário 1 é o que ocorreu de 2008 até 2015, estando o dólar
já desvalorizado demasiadamente. O colapso do sistema
financeiro global não aconteceu, tem sido continuamente
adiado, postergado.
No livro que trata da inflação no Brasil há 7 capítulos:
o primeiro contando os diversos casos de hiperinflação no
mundo;
o segundo explicando o mecanismo da indexação criado pelo
governo (cujo objetivo principal era “defasar” suas despesas
e “corrigir” suas receitas, criando ganhos orçamentários
fabulosos), com a desculpa plausível de que era um
instrumento moderno de garantia de equilíbrio para contratos
de longo prazo;
o terceiro explica como bancos e demais instituições
financeiras se adaptaram à inflação e passaram a auferir
lucros escandalosos “prefixando” a inflação futura em seus
créditos (ganhando juros “reais” de mais de 100% ao ano);
o quarto mostra como o governo “defasou” suas principais
despesas: criando leis salariais de indexação automática de
salários que resultaram após trinta anos cerca de 800% de
“defasagem” salarial, o que significou que os salários
perderam cerca de 90% de seu “valor real”, o que foi o
principal ingrediente para o surgimento de uma nova classe
de políticos profissionais vigaristas: a de
ex-sindicalistas;
o quinto mostra como sucessivos “planos econômicos” que
supostamente tentaram debelar a inflação produziram as
famosas “perdas salariais” e os “esqueletos” (“correção
monetária” devida e não paga em aplicações financeiras e
contratos diversos), sempre mantendo a inflação num patamar
“interessante” (uma hiperinflação controlada);
o sexto mostra como o Plano Real de 1994 debelou finalmente
a “inflação e como foi o mecanismo de estabilização dos
“preços relativos”, a URV, Unidade Real de Valor;
o sétimo discute diversos problemas jurídicos, políticos,
econômicos e sociológicos produzidos por trinta anos de
indexação.
O que poderia acontecer ou ainda poderá com os Estados
Unidos pode ser visto em detalhes analisando-se o passado
recente do Brasil nesta obra inédita de 319 páginas
publicada originalmente no ano 2000, trabalho iniciado em
1992 e completado em 2000, seis anos após a estabilização da
economia em 1994 (que durou quase 20 anos e agora acabou
novamente). Uma atualização estava em andamento no final de
2007, mas foi suspensa em face do volume colossal de
informações produzidas pela crise do subprime de
2006-2015. Este volume de informações está em incessante
crescimento exponencial. A dimensão da crise tornou
impossível, pelo menos no momento, identificar sua real
natureza. Várias são as hipóteses, todas elas plausíveis:
1)
fraude tradicional ao estilo da ocorrida nos escândalos
da Enron e WorldCom em 2001 (os grandes bancos da crise
de 2007-09 já estavam envolvidos no escândalo da Enron
de 2001 e naquela época o governo de tudo sempre soube e
nada fez);
2)
uma fraude sim, mas patrocinada pelo governo dos EUA
para desestabilizar o euro e fazer submergir as
economias emergentes dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e
China) e garantir a supremacia americana; e
3)
uma crise patrocinada pelo governo americano com o
objetivo de produzir um caos mundial em virtude de
objetivos militares desconhecidos do público a serem
postos em prática em médio prazo, algo tão grandioso
quanto um evento astronômico altamente catastrófico.
Os principais países sob ameaça de colapso econômico são os
EUA e a Inglaterra, a seguir vindo o colapso do euro,
perfazendo um colapso bíblico apocalíptico digno: todas as
principais moedas virariam pó. A crise financeira de
2006/2015 se tiver todos os desdobramentos possíveis pode
fazer com que a crise de 1929 e a depressão dos anos 30
pareçam algo bem suave, um "passeio no parque". Na Internet
e na própria TV pululam previsões. As mais notáveis são as
de pessoas como Jim Rogers (ex-sócio do investidor George
Soros), Marc Faber (jornalista suíço com P.H.D. em
economia), Peter Schiff (executivo de empresa de
investimentos e assessor econômico do parlamentar Ron Paul
[ex-candidato à presidência dos EUA]), Nouriel Roubini
(professor de economia em Nova Iorque e criador do RGE
Monitor, empresa de assessoria econômica com site na
Internet), John Williams (economista do shadowstats.com) e
Gerald Celente (pesquisador do instituto Trends Research).
Completaram-se sete anos de juro zero nos Estados Unidos,
desde setembro de 2008 até meados de 2015. Trilhões de
dólares foram impressos e a dívida pública dos EUA dobrou em
termos nominais no período, enquanto que a arrecadação
federal anual de tributos cresceu menos de 25% em termos
nominais.
Para muitos outros analistas nada de mais acontecerá. A
crise serviu para mostrar que qualquer previsão se tornou
inútil, pois a volatilidade de todos os fatores se tornou
estúpida. A crise mostrou o quanto são ridículas as
previsões econômicas com precisão de décimos de pontos
percentuais e o quanto existe de mentira no mercado
financeiro, em empresas de auditoria e classificação de
risco e também nos governos. No Brasil, as raríssimas obras
que tratam de inflação já começam no início com derivadas e
integrais para explicar porque o preço do pão subiu 5% e
porque isso representa 4,76% de perda no poder aquisitivo.
No nosso livro não há integrais, nem derivadas, nem dados
macroeconômicos abstratos, há apenas o que aconteceu no
bolso das pessoas, o fenômeno em si, que nada mais foi do
que pura sacanagem governamental, foi uma realidade
provocada de propósito pelo governo.
Outras poucas obras que tratam do assunto num nível um pouco
mais próximo da realidade são plágios grotescos do livro
aqui posto à disposição e que não chegaram ao âmago da
questão. Nesta obra não há derivadas, integrais e modelos
econométricos. Conta-se simplesmente o que aconteceu com o
bolso das pessoas ao longo do tempo, como e quanto cada um
ganhou ou perdeu e como era o mecanismo de indexação, que é
o que interessa para quem não viveu sob hiperinflação. Na
época, em 2000, muitas pessoas elogiadas na obra ainda eram
inocentes, não tendo sido acusadas de coisa alguma até
então. Quase todos os elogiados foram denunciados,
processados e até presos, enquanto que outros se omitiram
gravemente e vergonhosamente diante da atual crise como
Fernando Henrique Cardoso.
Este livro aqui disponibilizado em formato PDF (clique no
link abaixo para abrir uma nova janela com o livro já aberto
e depois clique no ícone para salvar sua cópia com o nome
que desejar na pasta que desejar). O livro não é obra
política, não é comunista, não é livro religioso
apocalíptico. É uma obra produzida por pessoa que tinha 30
anos de idade em 2000 e viveu no tempo da hiperinflação no
Brasil nas décadas de 80 e 90.
O autor, ANDRÉ DE OLIVEIRA GUIMARÃES, é Bacharel em Direito
formado pela UNITAU, Universidade de Taubaté, SP, em 1998, e
é técnico mecânico formado pela ETEP, Escola Técnica
Everardo Passos, de São José dos Campos, SP, em 1988. Cursou
ainda um ano de engenharia mecânica. A formação na área
jurídica e na área de exatas foi o que facilitou a
realização deste trabalho imparcial.
Sua experiência no ramo de representação comercial no tempo
da hiperinflação quando a inflação mensal era superior a 30%
(o que perfazia mais de 2.200% no ano) em 1992 foi o que o
levou a preparar inicialmente um manual de convivência com a
hiperinflação, um “manual de bruxaria” para “prefixação de
valores monetários futuros”, pois naquele tempo o pensamento
geral era de que a inflação não mais teria fim, pois era uma
situação que já durava décadas.
Foram quase 20 anos de estabilidade econômica, de 1994 a
2014, estando novamente a economia brasileira arruinada pelo
retorno da inflação inercial, um desastre que era fava
contada desde o início da Era Lula em 2003, uma era de
ditadura civil, incompetência e corrupção. Todo o progresso
visto de 1994 em diante com a previsibilidade econômica que
possibilitou a baixa das taxas de juros e o aumento
progressivo dos prazos de financiamento foi por água abaixo
a partir do governo Dilma Rousseff, voltando o Brasil ao
inferno de 1993, com o país perdendo definitivamente o bonde
da história e agora relegado ao seu destino: o de ser uma
republiqueta de banana da América do Sul.
O DOWNLOAD do livro é GRATUITO, e sua cópia para uso pessoal
ou impressão para uso pessoal É AUTORIZADA. A citação de
trecho em outras obras disponibilizadas gratuitamente É
AUTORIZADA DESDE QUE CITADA A FONTE (este site) e o AUTOR
(André de Oliveira Guimarães).
O livro pode ser consultado por simples curiosidade ou ser
utilizado como fonte de pesquisa para trabalhos
universitários multidisciplinares, assim como também para
pesquisa histórica ou jurídico-cronológica.
For Americans, is a little piece of history about what may
happen to you. I hope it won’t happen, but Marc Faber, Jim
Rogers and Peter Schiff say US perhaps be the 1964-1994’s
Brazil or 1933’s Germany.
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Globalização e os Trinta Anos de Indexação no Brasil