16 ABRIL 2024
19:08:06
INFORMATIVO - MATÉRIAS
17-12-2019 - ADEUS SÉRGIO CABRAL

17-12-2019   -   ADEUS SÉRGIO CABRAL


          Condenado em vários processos, Sérgio Cabral passará o resto da vida na cadeia. Fechou acordo de colaboração com a Polícia Federal. Entregou pessoas com prerrogativa de foro no STF. A PGR recusou seu acordo, no qual se comprometia a devolver R$ 380 milhões. Foi usada como justificativa a tese de que Cabral seria líder de organização criminosa. A manifestação da PGR se deu após determinação de Fachin, o relator da Lava-jato no STF.


          Embora Cabral de fato seja um líder regional, a organização criminosa à qual ele pertence não é a única e nela ele não é o líder supremo, é um líder dentro do Estado, o naco a ser explorado por seu grupo, com ou sem a ajuda de outras organizações criminosas. A organização criminosa petista estava em conluio com a organização criminosa peemedebista de Cabral.


          O fator determinante da negativa do acordo é teórico, ser líder, mas na prática é outro: as pessoas com prerrogativa de foro no STF delatadas, entre as quais possíveis integrantes do bando do STF, o braço jurídico da organização criminosa petista no Judiciário, o mesmo se repetindo no STJ. No caso de Joesley, que não poderia ter seu acordo de colaboração homologado na PET 7003, por não ser ele o primeiro delator, Fachin homologou, cometendo junto com o também petista Janot (o "filho da puta" e "mau caráter" do fundo do bar), crime de responsabilidade (e também crime comum). Quando se trata de perseguição seletiva, como se vê no RJ (fato criticado por Gilmar Mendes), tudo se homologa. Quando se trata de entregar os verdadeiros líderes, entre os quais os integrantes do STF, tudo vai para a gaveta. E não é a primeira vez. Isso já virou rotina. E Aras deixou na gaveta outros acordos recusados por Janot e por Raquel, que entregavam o STF.


          Partindo-se de um ponto de vista abrangente e global, Cabral não seria líder de coisa nenhuma e poderia muito bem ter sua delação homologada. Mas não, será agora assassinado, para que não se vingue por ter sido abandonado por todos.

 

______________________

 

          Enquanto o circo segue e o Titanic rasgado ainda flutua à tona, o vagabundo Toffoli segue com suas mentiras teatrais, dizendo que a Lava-jato destruiu empresas e que no STF uns não são mais honestos que outros (ao falar de Barroso) - na verdade, são todos bandidos, o teatrinho de sempre, sempre envolvendo o petista sofista Barroso, que posa de vestal e critica os outros para parecer honesto dentro do bando de corruptos de toga que funcionam como braço da organização criminosa petista dentro do STF. Ao cagar sobre Barroso, Toffoli faz o teatrinho de dar suporte ao teatro de Barroso, que caga sobre o resto do STF ao se dizer uma vestal. Barroso foi o relator da fraude da restrição do foro privilegiado (para retirar a competência de Sérgio Moro) e não ordenou a prisão em flagrante de Toffoli e companhia nas ADCs 43, 44 e 54 (a questão da segunda instância) e também no RE 1.055.941 (a questão do Coaf). A prevaricação se deu porque dentro do circo são todos bandidos e as pedras que uns jogam nos outros são tudo teatro.


          Ao cobrar transparência do MP, Toffoli foi rebatido por todos, por ser responsável pelo inquérito-fake sobre supostas "fake news" criadas por críticos do STF. Aqui nós não estamos fazendo CRÍTICA CONTRA OS INTEGRANTES DO STF usando da liberdade de manifestação do pensamento. Nós estamos fazendo ACUSAÇÃO DE CRIME MESMO. O país não é uma monarquia em que a plebe pode tecer comentários amenos sobre a Corte. O país é uma República. E na República todos são iguais perante a lei e a ela se subordinam. Na República, o Povo, é a autoridade Suprema, de onde se origina o Poder. E o Povo, ao tratar de INTERESSE PÚBLICO, tem, como os Parlamentares, dele representantes, imunidade por palavras e opiniões. O Povo é Mandante e o Parlamentar é Mandatário, representante. Isso é uma República.


          Eduardo Bolsonaro falou sobre a possibilidade da necessidade de criação de medidas como as do AI-5 do regime militar. Estava agindo dentro da sua IMUNIDADE PARLAMENTAR, tratando de situação hipotética, que pode vir a se tornar concreta no caso de se repetirem no Brasil os fatos vistos no Chile. Ele não pode ser punido por isso. Seria um abuso de autoridade de parlamentares. Nenum tipo de punição é cabível. Conversamente, os que disseram que Moro é um juiz ladrão estão no mesmo barco, mas em pior situação, pois lançaram simples injúrias estúpidas. São canalhas, mas estão no seu direito também, não podendo ser punidos. A PuTaria no Congresso e no STF quer punir os certos e nada fazer contra os errados. Só os canalhas podem falar que os honestos são canalhas, já os honestos têm de ser punidos se abrirem o bico para o que quer que seja. PuTaria é nome disso.


          A situação no país hoje é de intervenção militar ou de guerra civil, pois Legislativo e Judiciário em suas cúpulas estão apodrecidos, 100% no caso do STF e majoritariamente no caso do Legislativo (como disse o próprio STF petista, para justificar seu abuso de autoridade seletivo para afastar do exercício do mandato ou prender parlamentares concorrentes da organização criminosa petista). A mesma orgia seletiva criminosa se vê hoje no CNJ e no CNMP, criados originalmente para servir de cúpula bolivariana de exclusão de autoridades insubmissas ao regime (usando, para a criação, a bandeira da corrupção nas corregedorias do Judiciário e do MP). A coisa só não está mais grave porque há uma brutal pressão na internet sobre estas cúpulas apodrecidas. Mas mesmo assim elas aos poucos ensaiam retaliar, punindo as autoridades honestas, como feito com Dallagnol, a pedido de marginais encastelados há anos no Congresso Nacional.


          Enquanto a orgia de corrupção, cinismo, hipocrisia, demagogia e teatro segue avante, a legislação penal vai sendo espicaçada paulatinamente pelos marginais do Congresso, seja abertamente, seja de forma dissimulada. E exemplo disso é o "juiz de garantias" a ser criado. Proposta ridícula e insana, tem por objetivo apenas inviabilizar completamente o Judiciário. Não há dinheiro no orçamento para a contratação por concurso de milhares de juízes que seriam necessários para se cumprir esta maluquice. E enquanto não fossem contratados tudo ficaria parado ou seria anulado depois. Este é o jogo. Esta merda tem de ser vetada, como aliás praticamente tudo que este podre Congresso tem feito, como a nova e inconstitucional lei de abuso de autoridade.


          Aqui nos nossos comentários nós pegamos leve, fazendo um apanhado superficial da situação. Em 01-10-2019 apresentamos no Senado Federal denúncia contra os onze marginais do STF petista, os onze bandidos de toga, que foram acusados de crimes comuns, que perfazem crimes de responsabilidade. É sabido que isto é inútil, pois Alcolumbre faz parte da máfia, ao deixar tudo na gaveta, de propósito. Mas era preciso ser feito, pois se fazendo nada ocorre, sem fazer nada em dia algum ocorrerá.


          Na denúncia, pegamos pesado, num documento densamente técnico, mas também densamente político, no qual o tribunal foi reduzido a pó. As explicações são densamente técnicas, mas acompanhadas de explicações para leigos também, adotando-se analogias em trechos de linguagem coloquial, como aqui visto, para que todos entendam as passagens mais densamente complexas e as nuances de cada situação, que variaram ao longo do tempo, não perfazendo uma linha reta maniqueísta como no pensamento de alguns ingênuos, que acreditam que há honestos dentro da Corte integralmente apodrecida. São 4.166 páginas de denúncia e mais 103 anexos com mais cerca de 6.500 páginas de documentos comprobatórios das fraudes ocorridas no tribunal, com alguns julgamentos analisados minuto a minuto, com os sofismas na argumentação expostos em completa exumação do cadáver do tribunal, página por página de acórdãos fraudulentos.


          Veja a denúncia apresentada por nós contra os onze ministros do STF (no Senado Federal em 01-10-2019) no "link" abaixo (é preciso baixar o arquivo para visualizar em PDF; o arquivo é grande - 4.166 folhas de denúncia - e é preciso clicar para avançar o "download" a partir do "link" oficial):

 

https://drive.google.com/file/d/1jc1forISjO581qZ4N8Aw_ywp6EVJkOPK/view

 

          A denúncia tem 4.166 páginas. E os 103 anexos somam cerca de 6.500 páginas. Dentre estes 103 anexos, tem-se o anexo 39 (no apenso 7 dos 8 volumes de denúncia). O anexo 39 é um "banner" com 36 metros de comprimento por 0,9 metro de altura, com um esquema gráfico que resume os itens da denúncia. Este arquivo também está disponível em formato PDF e pode ser baixado a partir do "link" oficial visto abaixo (o arquivo contém 8 páginas com 4,5 metros cada e é pesado, precisa ser baixado para ser visualizado em formato PDF; clique para efetuar o "download" e depois em clique para continuar o "download" sem verificação de vírus):

 

https://drive.google.com/file/d/1DJTwRKex-1zIg80AJQYviZhm9oSHHOGJ/view

 

          No "link" abaixo pode ser vista a notícia em "O Antagonista" a respeito da delação de Sérgio Cabral, que foi recusada pela PGR (na prática por envolver pessoas com prerrogativa de foro no STF, o que fatalmente inclui pessoas do próprio STF e-ou STJ; e em tese por se considerar Cabral como líder de organização), o que levará ao seu assassinato com queima de arquivo (para evitar a vingança pelo abandono de um dos náufragos do Titanic da corrupção petista):

 

https://www.oantagonista.com/brasil/pf-assina-acordo-de-delacao-com-cabral-pgr-e-contra/

 

          A audácia de Sérgio Cabral e de tantos outros, como o próprio bilionário Lula, se deu porque havia a garantia de um tribunal 100% corrupto, o STF petista. A orgia de corrupção era garantida pelo circo da impunidade, o STF. E, de fato, a impunidade está instalada. Quase todos se salvaram, menos os Marcos Valérios da vez. Estes, agora, irão para o caixão. Se Cabral fosse líder de alguma coisa, estaria livre, como Temer. Está na cadeia e abandonado porque é um simples bosta. Eduardo Cunha vai sair da cadeia. Se delatar, vão dizer que ele é líder também. A alternativa agora é a volta da chantagem, mas como para alguns não há solução, o que vem é o caixão. Para Eduardo Cunha, a opção poderá ser a via da imprensa, direto, antes do acordo, caso não seja solto. Matar também é perigoso, pois há os DVDs de Marcos Valério, as coisas enterradas de Delcídio, as gravações de Joesley no exterior e tantas outras retaliações pré-programadas de muitos arquivos vivos que ainda esperam por salvação. Marcos Valério se conformou com o cárcere, vamos ver se será assim com os outros abandonados.


          Depois da guerra entre bandidos dentro do STF, de 2015 a 2017, tudo ficou "pacificado". Estão todos agora unidos dentro do STF, pois caindo um que seja cai tudo. O país segue pelo "fio da navalha". Basta Bolsonaro cair ou ser morto que tudo se esvai. Hoje ele está aí. Lula foi solto e  diz-se que os militares entendem que ele é agora inofensivo (é balela, estão tirando o corpo fora, aproveitando o fato de que Lula ficou de molho, para evitar o que dissemos aqui que aconteceria: ele tiraria todos do sofá se ousasse cantar de galo). A máfia segue incólume, operando como se nada tivesse acontecido e já planejando o futuro, com a merda do filme sobre o "impeachment" de Dilma. Lula saiu e o povo não se levantou em peso. Caso Bolsonaro seja assassinado, isso poderá também se repetir. A máfia nada tem a perder, absolutamente nada. Só tem a ganhar. Eliminado o problema da máfia, Bolsonaro, o caminho está livre, com o jogo zerado. Moro será barrado pela quarentena da emenda e Mourão também será barrado pela mesma emenda constitucional em tramitação. Aprovada a emenda, bastará se apertar o gatilho. E foda-se. Instantaneamente as forças do Mal se reaglutinarão para virar a mesa de vez. É por isso que a empáfia da máfia segue incólume, sendo exemplo disso a hipocrisia acanhada de Toffoli e os discursos petistas de ódio.


          A verdade é que o país não pode ficar na dependência exclusiva de uma pessoa, Bolsonaro. Ele sozinho não tem poder. Mas mesmo que tivesse, um país não pode ficar na dependência de um único homem. Nada mais da mesma envergadura, viabilidade, isenção e reputação como Moro e Bolsonaro surgirá no cenário nacional no próximo meio século. Esse governo é a última chance que o país tem de sair do caos herdado da Era petista. Moro construiu uma carreira de reputação internacional. Bolsonaro construiu uma carreira de décadas de experiência e reputação. Nada assim surgirá no futuro, exceto impostores a serem artificialmente criados com os confetes midiáticos, como os líderes de movimentos sociais fajutos a serviço da própria máfia petista, ou "youtubers" novos também impostores. A inviabilidade se dá pelo fato de não haver mais tempo para se forjar reputações e envergaduras, algo que demanda muitos anos de exposição pública. Ninguém mais no Brasil, exceto impostores, ostenta estes ingredientes conjuntamente. A era dos tecnocratas como Moro terminou, ele é o último exemplar viável. É como se fosse um extraterrestre quando comparado com o resto do cenário político, repleto de dinossauros, baleias, vacas, macacos, ratos, pulgas, cachorros, jumentos, asnos, cobras, nhonhos e frutas.


          Para terminar, tem-se a resposta da questão de ontem: o motivo da sacanagem feita pela Folha petista que divulgou grampo telefônico em que Alexandre de Moraes (quando era ainda secretário da segurança em São Paulo) intermediava vendas de sentença da Segunda Turma do STF: trata-se de uma vingança de Lula pela sacanagem feita por Alexandre de Moraes em 1-6-2017 na AP 937, quando pediu vista na ação da restrição do foro privilegiado. Neste dia a ação era para estar finalizada e aí o processo do tríplex de Lula passaria a ser de competência do STF. Com o pedido de vista - em retaliação pelo golpe que se fazia contra Temer na PET 7003 (acordo ilegal de Joesley homolgado por Fachin) - na AP 937, o golpe do foro não foi terminado a tempo de salvar Lula da ação do tríplex, cujas alegações finais foram apresentadas em 20-6-2017. As alegações finais iam ser o marco divisor, em contrário senso implícito da tese 2 aprovada, que tiraria a competência de Moro sem ninguém perceber, tornando nulos os atos processuais dali em diante. Com o pedido de vista de Alexandre de Moraes, Lula se fodeu, foi condenado, tornando-se irreversível sua situação (que depende agora do golpe dos hackers e de nova fraude no STF petista). O troco está vindo agora, com a divulgação pela Folha petista do grampo que incrimina Alexandre de Moraes. Isso ficará em banho-maria. Após o assassinato de Bolsonaro e a volta de Lula ao poder com a Smartmatic, Alex será desovado, em retaliação, vingança dos desleais impiedosos que não toleram coisa alguma. Para isso, será usado o divulgado pela Folha, o grampo da PF. Por ora, dirão os vagabundos envolvidos que é "fake news". Lula segue ocupando espaço e fodendo com tudo que tem em volta. A vingança fora de hora e num momento de "pacificação" forçada tem o ar de pitada de Dirceu, o Stálin brasileiro. Mesmo com tudo resolvido, os bandidos do STF não ganham folga. É impressionante a maldição petista. Era para todos estarem de boa, a salvo, em paz. Mas a amolação petista continua.
 

 

 

Nova pagina 1
     Globalizalização.Net
   
 
A Globalização e os Trinta Anos de Indexação no Brasil

E-Mail:
contato@globalizacao.net    
 
Copyright ©2024 Globalizacao.Net. Todos direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Globalizacao.Net! Desenvolvimento: WDSistemas Internet Solution.