20 ABRIL 2024
04:45:47
INFORMATIVO - MATÉRIAS
01-01-2020 - 2020, FASE 4, BANDIDOS DO STF VOLTAM A ATUAR EM MODO SELETIVO PARTE 1-2

01-01-2020  -   2020, FASE 4, BANDIDOS DO STF VOLTAM A ATUAR EM MODO SELETIVO PARTE 1-2

 

          O ano termina e a máfia petista segue blindada por marginais no Congresso e no STF. O cadáver de Lula segue exposto, com formol, em aparições rápidas pelas sarjentas do ostracismo irreversível.


          Estivemos fora por uns dias, mas não foi pelo marasmo e pelas festas. Tivemos de acompanhar um nazista amigo nosso que ficou internado no hospital. De raça ariana branca de olhos azuis e cabelos loiros, machista, facista, racista e homobóbico, teve de colocar dois stents para abrir caminho para o colesterol burguês passar.


          Estavamos de volta agora, nas últimas horas do governo Bolsonaro e nos últimos minutos de liberdade terminal.
         
___________________

 

          Os bandidos do Legislativo fizeram o Congresso virar uma fábrica de lixo em 2019, aprovando toda sorte de blindagem para o crime, incluindo o pacote pró-crime petista. Foram 81 leis ordinárias aprovadas em 2.019, fora as emendas constitucionais e leis complementares. Tirando os nomes de ruas e pontes, erva-mate e liberações de recursos, o pouco que se aprovou foi tudo em prol do crime.


          A principal medida aprovada agora foi a criação do "juiz de garantias" (na lei 13.964/2.019), uma maneira de, como sempre, tirar a competência da justiça federal de Curitiba, PR, para a Lava-jato. Este expediente já foi tentado de inúmeras maneiras, driblando-se a prevenção da 13ª vara da justiça federal de Curitiba e remetendo-se processos para Brasília, para os juízes de Joesley, para tudo terminar em nada; remetendo para justiça eleitoral processos de competência da justiça federal; restringindo-se o "foro privilegiado" (para ressuscitar a "súmula 394", como vimos), anulando-se sentenças por chicanas como a do prazo para alegações finais, entre outras, sempre em decisões ilegais e inconstitucinais do STF, braço jurídico estatal da organização criminosa petista.


          O que se viu com o "juiz de garantias", em essência, foi retirar a competência da justiça federal em primeiro grau no caso dos juízos preventos, para esta competência passar para outros juízos, presididos por autoridades corruptas, matando-se no ninho qualquer trabalho da Polícia Federal, aliviando a pressão sobre os marginais do STF.


          Do ponto de vista das máfias, o problema do "juiz de garantias" é dobrar o valor a ser pago em propinas. Primeiro para o "juiz de garantias" e depois para o juiz normal. Ou, de outro lado, fazer secar o mercado de vendas de sentenças deste último. Haverá problema também com delegdos corruptos, que terão de disputar propinas com o "juiz de garantias". Serão mais intermediários a serem subornados ou a verem sua corrupção estar sujeita a contradições. As máfias se livram dos juízes honestos de Curitiba, mas terão de subornar mais gente agora. Haverá muita turbulência no mercado de vendas de sentença, que já esteve altamente turbulento, como mostraram os R$ 200 milhões de Joesley para o primeiro grau que a bandidagem no STF quis abocanhar. A briga por propinas fez quase tudo explodir. Só não explodiu porque a corrupção é generalizada, tendo todos de baixar a bola para sobrevivência geral, como se viu na PET 7074 no STF (análise do acordo ilegal de Joesley).


          Do ponto de vista da Administração da Justiça, a lei do "juiz de garantias" é algo inconstitucional, por violação do artigo 96 e do artigo 125, § 1º, da Constituição Federal, que tratam da iniciativa de leis de organização judiciária:

 

          Art. 96. Compete privativamente:


          I - aos tribunais:


          a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;


          b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;


          d) propor a criação de novas varas judiciárias;


          ...


          II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:


          a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;


          b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;              (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)


          c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;


          d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;

 

          Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.


          § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

 

          A palavra sobre isso será dos bandidos do STF, que em entrevista já se declararam a favor de mais este golpe contra a Lava-jato.      

   
          A solução a ser adotada pelo STF será determinar que cada órgão colegiado determine como será provisoriamente cumprida a lei. Seguindo na toada de fraudes atual, a decisão será liminar e no futuro será anulada a produção de provas da fase de inquérito. Ao tornar o inquérito um procedimento judicial, abre-se brecha para não repetição das provas antes colhidas, o que em tese aceleraria a tramitação na fase processual. Os depoimentos forjados não se repetirão depois. Falou, está falado. A idéia seria boa se não houvesse corrupção e se o que originalmente se objetivou na propositura não fosse apenas retirar a competência dos juízos preventos da Lava-jato na justiça federal em primeiro grau. O juízo prevento, a rigor, é só o da 13ª vara de Curitiba. Os outros juízos preventos que surgiram foram criados por decisões ilegais do STF, para retirar de Moro a competência. Mas mesmo depois de retirar, foram criadas novas varas para tirar de juízes também aparentemente honestos a competência, determinando-se que ela recaísse sobre autoridades corruptas. Ao espargir a competência entre vários juízos, abre-se o leque para a corrupção, que estava fechado em Curitiba.


          A lei criada, neste ponto (a quem cabe a iniciativa do projeto de lei), é inconstitucional, por violação do procedimento na tramitação da proposta legislativa. Há ainda outra inconstitucionalidade: violação do princípio da eficiência (artigo 37 da Constituição), pois criou-se uma monstruosidade dentro de um sistema já travado. Os bandidos no STF, no entanto, não vão declarar a lei inconstitucional, pois é benéfica para as máfias, pois foi por elas criado o instituto esdrúxulo. O amigo do amigo de meu pai, Toffoli, criou comissão para estudar como será a aplicabilidade da aberração. O que se irá criar é mais uma fraude, determinar que uns serão competentes e depois se determinar que eles não são mais competentes. Será fraude em cima de fraude, fraude usando a brecha esdrúxula criada pelos marginais do Congresso, os "botafogos" da vida.


          Não há dinheiro no orçamento para a contratação de juízes na quantidade necessária para se levar adiante esta imbecilidade. Proibir o juiz da instrução processual de ter acesso inicial ao inquérito é simplesmente atrasar a marcha da persecução penal, perdendo-se tempo e dinheiro com algo que não tem justificativa teórica alguma. E também não há hoje pessoas em quantidade com preparo técnico para assumir estas vagas. O universo jurídico está colapsado há anos, com marginais ocupando o estrelato e posando de heróis, como se vê pelo papel ridículo feito pela OAB da Era Lula e que segue até os dias de hoje. A Era Lula ainda não terminou. Ela só vai terminar quando efetivamente a boca de Lula estiver cheia de formigas (e não dentro de um caixão e sim numa sarjeta a céu aberto em praça pública - só assim terminará esse lixo e tudo que ele representa; fora esta alternativa, a outra é o trânsito em julgado para que efetive-se a sua execução penal, a sua e de todos os seus asseclas). Quem tem conhecimento e preparo técnico na área jurídica e ocupa posição de destaque hoje na Advocacia está a serviço do crime, como intermediário de vendas de sentenças. Foi por isso que na nova lei se quis dar proteção excessiva a advogados. Destarte, não há pessoas com qualidade e quantidade na magnitude necessária para ocupar os novos cargos que deveriam ser criados. O novo sistema, junto com a nova lei de abuso de autoridade (a lei 13.869 de 2.019), levará a justiça criminal ao colapso.


          Bolsonaro sancionou esta merda (este é o termo técnico para designar o instituto do "juiz de garantias", criado pelos marginais do Congresso) porque contava com o suposto fato de que o STF a declarará inconstitucional (como é). Mas o STF não deverá declarar este lixo inconstitucional por vício na propositura. Bolsonaro aproveitou o gancho dado pelo vício para não se indispor em excesso com os marginais do Legislativo e posar de suposto trouxa, contemporizando. Mas sua estratégia deu errado: os bandidos do STF elogiaram a lei e disseram que a declararão constitucional.


          Dentro do pacote pró-crime há também várias mudanças para tentar amenizar a situação dos bandidos do STF, denunciados por crime de organização criminosa na nossa denúncia de crime de responsabilidade. Mas em tese é inútil. Não adianta mudar a lei que foi violada, pois o crime de violar uma lei se mantém, mesmo que a lei mude, pois é a violação que é o crime, pouco importanto se depois deixou de ser violação. E, como dito na nossa denúncia, a violação foi crime-meio do crime-fim (integrar organização criminosa e praticar obstrução da justiça). Entre as mudanças estão alterações na lei 12.850 (para tentar livrar a cara dos bandidos do STF no escândalo da PET 7003 e da PET 7074), alterações no Código de Processo Penal e no Código Penal (para tentar livrar a cara dos bandidos do STF no tocante à prevaricação em que uns não mandaram prender em flagrante os outros - ex.: acabou a decretação de ofício pelo juiz de prisão preventiva). Nada disso resolve, pois o crime de integrar organização criminosa é permanente. Se matar é crime e se matou em integração de organização criminosa, não é porque matar deixa de ser crime que o crime de integrar organização criminosa deixa de ser crime. Esta é a situação dos bandidos do STF, seus crimes remanescem, mesmo que alterando-se a legislação por eles violada para levar a cabo a obstrução de justiça, o desvio de finalidade, o abuso de autoridade ou a corrupção, sempre agindo-se em integração de organização criminosa. Nesta parte, as alterações legais do pacote pró-crime do Centrão só servem para enganar trouxa. Os crimes praticados pelos onze marginais do STF continuam existindo, mesmo com as alterações. Para salvá-los, em tese, seria preciso revogar o crime de corrupção, o crime de integrar organização criminosa e o crime de praticar obstrução da justiça. Só assim eles estariam a salvo dos crimes consumados e denunciados. No Senado e na justiça. Isso que nós estamos falando aqui falamos EM JUÍZO. Podem nos censurar, nos prender, nos matar, o que quiserem. A realidade continuará a existir: o festival de crimes comuns no STF. Não adianta os canalhas ditadoras monarquistas absolutistas comportarem-se como reis. O país está em guerra. Uma guerra civil. De um lado, o povo. De outro, o Estado, transformado em organização criminosa, com instituições majoritaria ou integralmente a serviço do crime. E quem disse que o Congresso é majoritariamente corrupto foram os próprios bandidos do STF petista seletivo (por exemplo na AC 4070/STF ou na ADPF 402/STF, entre outras oportunidades de decisões ilegais e inconstitucionais seletivas). Numa guerra existem os mortos e feridos. Nesta, temos os presos e processados. O princípio é o mesmo. O jugo maligno tem custos: lutar contra ele leva a retaliações. Ignorá-lo, leva à total subjugação (com miséria e perda da liberdade, como visto na Venezuela). Até mesmo a pregação do bem entre os maus teve custo: o Cara terminou pregado na cruz. Na selva, quem não mata morre. Na ditadura civil quem se cala se submete e quem se levanta pode ser destruído. A escolha é entre morrer a prazo, deixando-se subjugar, ou morrer à vista, sendo preso por lutar contra o regime. De qualquer forma, o futuro é a desgraça. A guerra está no auge e não é hora de baixar a bola. O STF está tecnicamente morto, não pode haver contemporização para com os canalhas de toga. Com a sepultura já aberta, é hora de colocar o caixão dentro e cimentar a jazigo. Não é hora de retroceder.


          O STF foi cercado por todos os lados, delações, Coaf, advogados delatores, decisões ilegais aberrantes desesperadas explícitas, pedidos de "impeachment". Mas escapou de todos os cercos, seja via mais decisões ilegais, seja via truculência, seja via Alcolumbre. Escapou também da intervenção militar e do próprio povo na rua. Os movimentos sociais manipulados pela máfia petista desviaram o foco dos protestos, salvando o tribunal do crime da sua extinção. A infiltração comunista-petista-vigarista nas Forças Armadas fez o restante da cúpula militar "amarelar". A falta de povo na rua em quantidade zerou as possibilidades de mudança do quadro. Férias, natal, ano novo, férias e carnaval fazem e farão o resto do serviço. Foi por isso que o psicopata Dirceu disse que 2019 foi um ano de "vitória" para a máfia petista. Foi, de fato. Os tribunais petistas, STF e STJ, restaram intactos. Os marginais do Congresso criaram uma blindagem anti-lava-jato. Todos saíram da cadeia, ninguém ficou (Cunha vai sair também). O novo PGR nada fez no tocante às fraudes ocorridas no STF, todas denunciadas e a respeito das quais se fez representação.

 

____________________________

 

          Bolsonaro, a despeito de tudo, pisando em ovos, segue seguindo. O que ele tem como trunfo é a sua própria vida. A máfia petista completou um ano sem roubar, sem acesso à chave do cofre. Enquanto Bolsonaro estiver vivo, a máfia petista segue atrofiando. O povo desistiu do emprego, que se tornou uma miragem. Mas uma coisa ainda é concreta para o povo: Lula é um ladrão. E foi ele que arruinou a economia. Bolsonaro, mesmo que o crescimento econômico seja zero, deverá se manter com boa popularidade, pois não é populista, é realista.


          A bolsa bate recordes. O dólar, em termos nominais, chega ao recorde também. Tudo não passa de ilusão de um mercado financeiro de boiada onde a visão ingênua de alguns dita o comportamento geral, para fabricação de uma bolha. Na vida real, nada justifica o arremedo de recuperação econômica. A máfia petista não é uma máfia política, é uma orgnização criminosa de terroristas e assassinos. Bolsonaro corre risco de morte grave. Na verdade ele não corre risco, seus dias já estão contados. Governará até quando Dirceu e Lula acharem conveniente para efeito de mascaramento da verdadeira causa da morte: assassinato. Politicamente a máfia está morta, mas em termos concretos ela está mais viva do que nunca. Todos saíram da cadeia. O tribunal integralmente corrupto segue intatcto, com vagabundos como Barroso fazendo discurso de suposta vestal. Os vândalos do Congresso putrefato esculhambaram o direito processual penal, levando o judiciário ao colapso. Dezenas de bilhões de dólares de dinheiro público estão à disposição da máfia petista no exterior, para comprar e fazer o que for necessário. O povo segue em anomia, no sofá. Militares "amarelararm". O maior legado de Lula vem à tona: ele mostrou que o brasileiro é um povo constituído de gado em quase 100%. Basta apenas um teco no gatilho e tudo se esvai. O país está por um fio. Saindo Bolsonaro, quem quer que entre será representante da máfia: o desbocado cheirador de pó do Ceará, o cheirador de pó de Minas, a ambientalista petista vigarista, o apresentador de Soros, o Santo, o bravateiro doriano irremediável de São Paulo, etc. A máfia tentará emplacar o próprio Lula, com a Smartmatic. Mas se não for ele, será qualquer outro. Mas esse outro será depois assassinado também, pois a máfia petista quer o trono. Voltando ao trono, volta a irresponsabilidade fiscal insana, a hiperinflação e o colapso da atividade econômica, que seguirá para uma depressão sem volta. Este é o cenário econômico real que não se reflete na precificação dos ativos. O "benchmark" verdadeiro da economia é o STF na cadeia. Inteirinho, incluindo o petista sofista que posa de vestal, vagabundo nojento. Quando isso acontecer, com Bolsonaro no poder, aí sim, a economia vai deslanchar, iniciando um crescimento sustentado sem paralelo na história em termos de duração e magnitude, superando até o "milagre econômico do período 1968-1973. Por ora, tudo isso é ilusão.


          Como se diz em economia, "ceteris paribus", a tendência da economia é crescer em 2020, pois parte do piso, o fundo do poço. Mas esse crescimento meio fraco da economia em 2020 poderá ser abortado pelo assassinato do presidente. É portanto uma bolha o que hoje começa a se viver. Como todas as bolhas, é produto da ilusão, a percepção errada de que as condições atuais serão mantidas por determinado período de tempo. Saindo Bolsonaro, voltam as turbulências da incerteza. E ultrapassada a nova eleição (presidencial de 2020), volta a irresponsabilidade fiscal monstruosa. O que se vê no direito penal hoje acontecendo com as atrocidades feitas pelos marginais do Congresso se verá em 2020 na economia, quando o novo governo assumir. A avacalhação geral, como se vê agora na Argentina. "Ceteris parbibus" significa enquanto Bolsonaro viver. Basta um teco no gatilho e tudo virá pó. Não haverá liderança substituta em torno da qual o povo possa se unir para se rebelar, o país ficará à deriva. Moro será impedido de se candidatar, pela quarentena da emenda petista em tramitação para o caso de morte, renúncia ou cassação do presidente, já bolada porque se tem em vista o assassinato, que poderá ocorrer nas imediações do carnaval.


          Assim, o efeito manada que começa a se vislumbrar no mercado financeiro no Brasil atual é o início de uma bolha, não em termos de fundamentos da economia aparente, mas em termos de realidade bruta. Bolsonaro está só. E o Demônio terrorista Dirceu está livre, leve e solto, com todo o plano já traçado, só esperando o momento oportuno.


          A reforma da previdência é algo nunca levado a cabo por governo algum. A máfia petista nada fez de revolucionário enquanto esteve no Executivo. E nada fez porque a reforma era impopular. E porque o déficit público futuro é problema futuro, que vai eclodir quanto Lula já estiver  no inferno. A máfia petista ordenou então à imprensa que exigisse do governo Temer a reforma previdenciária. Era para gerar desgaste em seu governo perante o público (no caso de sucesso) e desgaste perante o mercado financeiro (em caso de fracasso). A estratégia se repetiu com Bolsonaro. E foi tão intensa que o Nhonho Botafogo vagabundo quis assumir até a paternidade da criança. Tanto se bateu na tecla da reforma que ela feita se tornou um sucesso e criou o ambiente de bolha hoje em curso. Se o STF inteiro assim como Lula estivessem na cadeia, a evolução do valor real dos ativos hoje verificada não seria uma bolha, seria de fato o prenúncio de uma era de crescimento econômico vigoroso sustentado. Mas não, com toda a estrutura da máfia intacta, todo o sistema de retomada de poder e deflagração da reignificação da irresponsabilidade fiscal medonha remanesce em "stand-by", para a qualquer momento transformar o parco futuro em pó.


          A máfia petista, seja no STF, seja no Congresso, é constituída de ateus. Os feriados de fim de ano foram perfeitos para desmobilizar o povo e fazer diluir a pressão sobre os marginais. Os tribunais e o Congresso corruptos trabalharam com afinco nestes dias, como se fossem dias normais, aproveitando o gancho das festas. A bandalheira seguiu a todo vapor no STJ, como se viu no caso do ex-governador da Paraíba (todos presos, menos o chefe de tudo). Este foi um dos anos em que o Congresso mais trabalhou em termos qualitativos, uma fábrica de lixo a toque de caixa a serviço do crime organizado que fez o Estado capitular e transformar-se ele mesmo em organização criminosa, com cúpulas do Legislativo e do Judiciário tomadas pela corrupção, estando a serviço do crime, seja em benefício próprio passado e futuro, seja para sobrevivência hoje.


          A ditadura civil segue avante, portanto, com Bolsonaro figurando como uma espécie de rainha da Inglaterra, mas com a chave do cofre tão almejada nas mãos. Caindo o presidente, o sistema 100% podre se recompõe no ato. Basta um único tiro e tudo acaba no mesmo segundo. As Forças Armadas estão dando sustentação a uma ditadura civil. E ela será explícita assim que Bolsonaro sair, pois será retomado o suborno do Legislativo, com o acesso à chave do cofre.

 

________________________________

 

 

2020, A FASE 4, O REOTNRO DAS AÇÕES SELETIVAS DO STF

 

          Na fase 1 (de 2003 até 2015), os bandidos do STF atuaram em venalidade tradicional, a serviço de todos os criminosos.


          Na fase 2 (de 2015 a 2017), os bandidos do STF se dividiram, levando o tribunal quase à ruína, com a parte petista de sofistas radicais (Fachin, Barroso, Rosa, Cármen e Fux) aliando-se a Celso de Mello para derrubar Temer no golpe da PET 7003 ilegal de Joesley. Com Gilmar chantageado por Joesley para calar-se diante do golpe e com os demais integrantes da Corte a ver navios, ficando de fora do acerto no golpe petista, tudo travou. Foi por um fio, o tribunal quase explodiu. O que salvou todos os cretinos foi a inteligência de Gilmar Mendes, que liderou a pacificação forçada "interna corporis", em benefício da sobrevivência geral, contendo a voracidade insana de asnos petistas como Barroso, Fachin e demais sofistas petistas da Corte. Não fosse Gilmar, a máfia petista teria tomado o poder de volta em 2017.


          Na fase 3 (de 2017 até 2019), houve a pacificação forçada, com os onze bandidos do STF voltando a trabalhar em conjunto e em modo de venalidade tradicional, deixando o modo de venalidade seletiva da fase 2. A fase 2 foi uma guerra entre bandidos, como vimos, bandidos x bandidos dentro do tribunal e bandidos x bandidos fora do tribunal.


          Com a liberação do criminoso Lula, no golpe das ADCs 43, 44 e 54 (que violou coisa julgada no tema 925 de repercussão geral, execução penal após segunda instância, criada na fase 3 para chantegear bandidos do PMDB e PSDB em troca de salvação para Dilma em seu "impeachment"), inicia-se a fase 4. Com a máfia petista inteira solta e o sufocamento da Lava-jato, a máfia petista volta ao controle de tudo. Bolsonaro hoje é só um boneco e será logo tirado do tabuleiro, no próximo teco. Para não dar na vista, a opção, inicial, será tentar cassá-lo. Para isso, retomar-se-á a venalidade seletiva da fase 2. Os alvos serão Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, que serão destroçados pela ação seletiva do STF petista agora renascido das cinzas. A liderança de Gilmar acaba, sendo ele também agora um dos próximos a serem desovados. Maia e Alcolumbre serão pressionados para levar adiante o "impeachment" de Bolsonaro. Serão chantageados pelos bandidos do STF, com decisões ilegais de prisão e afastamento do exercício do mandato. A máfia petista terá ainda a opção de tomar diretamente o controle do Congresso, para cassar Bolsonaro e tomar o controle de tudo. O primeiro alvo deve ser Rodrigo Maia. Para isso, poder-se-á lançar mão de Eduardo Cunha, que poderá fazer um acordo de delação fabricado seletivo, como o de Joesley. Liberdade e dinheiro em troca de alvos seletivos destruídos. Mais uma vez, a chantagem "interna corporis" poderá se repetir no STF, pondo tudo a perder, numa guerra de bandidos, com todos se matando. Isso porque a sanha de Dirceu não tem limite. Após o marasmo deste final de ano, a carnificina poderá voltar daqui a algumas semanas. E, novamente, sob aplausos de todos, que dirão que os sofistas petistas do STF são heróis.


          As peças que Dirceu tem no tabuleiro são a Globolixo, o STF petista, um mar de bandidos a serem chantageados no Congresso. Resta ver (logo mais) com que outras seguirá a Maria na PGR, neste ambiente de retomada da turbulência colossal. Tem ainda o povo no sofá. Tem os movimentos sociais manipulados. Ele está no controle, mas como Drácula, só age na escuridão da noite, ficando durante o dia dentro de seu caixão, como um Zé Ninguém. Com o diversionismo sofista, invade as mentes ingênuas, para sugar o sangue delas à noite. As peças a serem movidas estão na PF, enquanto o novo PGR ainda não tiver certeza do novo ambiente da fase 4, para decidir para que lado pender.

 

CONTINUA NA PARTE 2-2

CLIQUE AQUI PARA IR PARA A PARTE 2-2

Nova pagina 1
     Globalizalização.Net
   
 
A Globalização e os Trinta Anos de Indexação no Brasil

E-Mail:
contato@globalizacao.net    
 
Copyright ©2024 Globalizacao.Net. Todos direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Globalizacao.Net! Desenvolvimento: WDSistemas Internet Solution.