25 ABRIL 2024
12:18:16
INFORMATIVO - MATÉRIAS
03-05-2023 - PARTE 1-3 - PAVOR DO COMUNISMO-RAIZ LEVA CIVILIZAÇÃO MUNDIAL À EXTINÇÃO

03-05-2023   -  PARTE 1-3 -  PAVOR DO COMUNISMO-RAIZ LEVA CIVILIZAÇÃO MUNDIAL À EXTINÇÃO

 

          Mais umas breves notinhas no meio das nossas merecidas férias. 

 

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          Desde as guilhotinas de 1789 na França nada mudou no planeta. A elite nobiliárquica real seguiu no poder, mas num regime fascista velado desde a instauração das Repúblicas nada públicas.

 

          O comunismo-raiz foi uma ideologia nascida no século XVIII em oposição sanguinária ao poder real absoluto ilegítimo e também sanguinário.

 

          Iniciado o século XX, o comunismo-raiz chegou finalmente ao poder, numa revolução sanguinária em 1917, depondo o Czar, o rei russo de então. Foi uma luta sanguinária travada desde 1905, que terminou com a morte da elite real.

 

          Na França, em 1789, a elite real foi também deposta, com a revolução francesa e as famosas guilhotinas. Mas no lugar impôs-se um novo império, com mais banho de sangue.

 

          Assim que detido o poder na Rússia, a liderança revolucionária comunista tratou de exterminar toda oposição ao regime, com milhões de mortos. Formou-se na prática um novo reino, com o líder revolucionário máximo, Josef Stálin, tornando-se o novo rei (na prática). O povo (ex-súditos e escravos), a plebe, continuou na miséria.

 

          A idéia comunista era abolir o Estado (governo), abolir toda a propriedade privada, abolir toda a atividade empresarial privada, abolir o lucro. Tudo passaria a ser de todos, como se fosse tudo uma grande tribo de índios, na qual o lucro seria proibido. A atividade produtiva resumiria-se apenas a garantir o mínimo necessário para o sustento coletivo. Essa era em tese a idéia. Tudo que era do Rei seria tomado e repartido igualmente entre todos, com ninguém sendo dono privativo de coisa alguma, nem mesmo da sua própria parte do bolo.

 

          O resultado disso foi um fracasso, pois cortou-se o estímulo para a busca de um desempenho individual destacado, já que não haveria melhorias por conta de mérito e o lucro seria proibido. Sem governo, todos os bens seriam propriedade da grande tribo. Essa era a idéia, em tese. Tudo naufragou, porque ninguém se sentiu estimulado a empreender, criar, desenvolver, pois não haveria benefício individual algum por isso, aliás, era algo proibido.

 

          Passado o tempo, a liderança revolucionária comunista se tornou o novo rei e toda a corriola dele se tornou a nova casta nobiliárquica imperial, na prática. Na teoria, comunismo. Na prática, um novo reino.

 

          Assim, a chamada extrema esquerda (formada pelos comunistas) se tornou na prática a mesma extrema direita antes existente (o rei). Mas uma extrema direita fascista, pois o rei e a respectiva corriola formavam a nova elite estamental. Entre os extremos havia os que tinham mais interesse nisso ou naquilo, pobres interessados em quaisquer migalhas e empreendedores interessados no lucro, fosse ele mínimo ou infinito. Uma gama de interesses, mas cada um cuidando do próprio umbigo. Os mais ricos uniam-se à corriola da elite nobiliárquica.

          

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          Para sobreviver à tentativa de golpe comunista, a antiga elite nobiliárquica derrubou o rei, mas montou no lugar a República, que na prática era um regime fascista de extrema direita velado. No início forte, depois "light".

 

          "Fascis" em latim significa "feixe". Daí veio o termo fascismo, que significa toda a corriola unida contra os comunistas: toda a elite nobiliárquica antiga reunida para formar um feixe, um grupo reacionário para se contrapor ao grupo revolucionário comunista (nobres da Corte - parentes e amigos do Rei -, fazendeiros, industriais e comerciantes).

 

          Assim, o comunismo que no início buscava depor o Rei numa revolução sanguinária passou a buscar depor a República, também numa revolução sanguinária. Assim foi durante o século XX.

 

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            Exemplos de revoluções sanguinárias (uma guerra civil) viram-se então ao longo do tempo: guerra civil em Cuba, em 1959 (com Fidel Castro depondo o ditador local), guerra civil na Coréia (de 1950 a 1953, formando depois as Coréias do Norte e do Sul), Vietnã (nos anos 60 e 70), China (de 1946 a 1949, formando-se a ditadura comunista no continente e a ilha capitalista livre, Taiwan). Isso sem falar em guerras no Oriente Médio, em outros pontos da Ásia, na África e as ditaduras do Leste Europeu, a chamada "cortina de ferro", do "Pacto de Varsóvia", em oposição à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), no período da "guerra-fria" (1945-1991). Temos aqui um esquema de tópicos básicos. Explore isso depois a fundo. Sem entender essas bobagens mínimas ditas aqui, fica impossível vasculhar e entender a história de modo simples e rápido.

 

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          Em todos os lugares onde uma revolução sanguinária com guerra civil se estabeleceu para formação de regimes comunistas o resultado foi o mesmo: a liderança revolucionária converteu-se num novo rei. O regime que deveria ser de extrema esquerda (os súditos, os escravos, o proletariado miserável no poder ditatorialmente) continuou sendo um regime de extrema direita (o rei). Nada mudou para a plebe (os antigos súditos e escravos). Ou melhor, mudou sim, mudou para pior com o comunismo implantado.

 

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          Regimes e fronteiras do mundo inteiro sempre se estabeleceram na base do sangue derramado, nunca algo foi estabelecido de forma legítima. Tudo por conta do pecado original: tudo veio da anarquia, onde ninguém era dono de coisa alguma e foi de tudo se apossando, conforme a força que detinha, ocupando o que era de ninguém ou tomando tudo dos outros, que ocuparam o que era de ninguém também. Séculos e milênios de guerras e guerras civis passaram e nenhuma legitimidade foi estabelecida, reconhecida ou conquistada. As fronteiras e regimes do mundo atual são uma farsa até hoje, meras formalidades. Dentro e fora dos países todos continuam em guerra uns com os outros. Guerras de país contra país ou de pessoas dentro dos países disputando o controle de tudo.

 

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          Por conta disso tudo, o comunismo-raiz (real) sempre foi uma ameaça à elite dominante, que conseguiu seu "status" com o uso sanguinário da força.

 

          Mas o comunismo-raiz (real, idealista, honesto tendo em vista as premissas ideológicas) nunca se estabeleceu em parte alguma, sempre foi mais uma farsa levada a cabo por novos tiranos, os que queriam destronar os reis e se tornarem os novos déspotas.

 

          No fim, o comunismo se tornou só mais um capítulo de uma luta de poder sem fim em que ninguém tem razão, pois os "justiceiros" injustiçados se tornaram os novos carniceiros.

 

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          O tempo continuou passando até que em meados do século XX formaram-se ilhas de aparente democracia no chamado "Primeiro Mundo", regimes que, embora fascistas velados e com viés democrático, permitiram a formação de um estado de coisas que possibilitaria a dissolução das injustiças seculares e da ilegitimidade das fronteiras e dos estamentos por meio da educação de qualidade, da garantia de respeito às leis democráticas e do fomento do desenvolvimento econômico e do bem-estar social. Os nascidos na década de (19)30 viveram o ápice deste tempo e desfrutaram dos máximos benefícios deste avanço, conseguindo trabalho, padrão de vida digno, educação, saúde, respeito à propriedade privada e aposentadoria digna. Isso para quem se esforçou ou nasceu em berço de ouro. Para quem já nasceu pobre e/ou não se esforçou, foi um tempo de miséria, como qualquer outro. Esta fase áurea encerrou-se no início do século XXI.

 

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          Mas o avanço tecnológico da segunda metade do século XX possibilitou a informatização crescente da economia, aumentando a produtividade e gerando o desemprego tecnológico estrutural, que passou a corroer a sociedade, minando o avanço possível tendente a diluir as desigualdades e injustiças sociais milenarmente acumuladas.

 

          Crises e inflação pontuais ou esporádicas em alguns lugares e por determinado tempo abriram as portas para mais deterioração da sociedade, lançando férteis bases para retomada das bandeiras políticas norteadoras do comunismo, em oposição ao processo de diluição das desigualdades e injustiças produzido pela instituição do Estado Decmorático de Direito capitalista.

 

          Paralelamente, o fracasso do comunismo como idéia (por não promover a meritocracia e favorecer o comodismo parasita de pessoas) manteve a miséria e o descontentamento da plebe dos tempos monárquicos, levando à "queda do muro de Berlin" na Alemanha em 1989 e à derrocada do regime comunista na União Soviética (1991, atual Rússia - havia o império da Rússia até 1917, depois a União Soviética ou U.R.S.S. de 1917 a 1991, e hoje o que se tem é a Rússia de novo, como país capitalista, mas sob uma ditadura fascista). A queda do muro e a derrocada da URSS fizeram acabar boa parte do SEGUNDO MUNDO, o MUNDO SOCIALISTA/COMUNISTA. O socialismo seria uma maneira de conseguir, sem sangue, pela via eleitoral, a revolução comunista. O PRIMEIRO MUNDO era o mundo capitalista formado de países ricos, nos quais o capitalismo deu certo. O TERCEIRO MUNDO era o mundo não alinhado ao PRIMEIRO e ao SEGUNDO. Era o mundo dos países capitalistas pobres.

 

           A combinação de fim do SEGUNDO MUNDO com o avanço tecnológico produziu a chamada GLOBALIZAÇÃO a partir dos anos 90. Iniciou-se aí o processo em finalização avançada de degeneração do PRIMEIRO MUNDO.

 

          Na GLOBALIZAÇÃO boa parte do SEGUNDO MUNDO converteu-se em TERCEIRO MUNDO, passando as economias a se tornarem capitalistas. O comunismo (no SEGUNDO MUNDO em desmantelamento) na economia foi abolido, o lucro e o empreendimento particular passaram a ser permitidos, assim como a propriedade privada dos bens. Como paradoxo (que é o aspecto principal da GLOBALIZAÇÃO), o capitalismo ganhou terreno fértil para se espalhar, novos mercados consumidores gigantescos e sedentos por bens e serviços.

 

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          Assim, a GLOBALIZAÇÃO foi positiva no início, nos anos 90.

 

          Mas o avanço tecnológico passou a produzir EXCLUSÃO SOCIAL crescente, o desemprego tecnológico estrutural, uma situação de precariedade permanente e crescente para empresas, pessoas e países. Surgiu a chamada "destruição-criadora", o processo de eliminação de empregos, bens e serviços que eram substituídos por outros melhores, mas só acessíveis para quem se aperfeiçooou, surgindo novos bolsões de miséria formados às vezes por países inteiros. Dez empregos bons dos anos 80 foram trocados por, digamos, três medíocres nos anos 2000 e depois estes três medíocres acabaram também e foram substituídos por um excelente e três miseráveis nos anos 2010. Agora todos os quatro estão para ser substituídos por dois miseráveis e dois paupérrimos.

 

          Esta precarização progressiva e permanente deixou a antiga elite de extrema direita fascista preocupada, pois as bases para uma revolução comunista sanguinária voltavam a se tornar férteis, pois o processo econômico de dissolução progressiva das injustiças e desigualdades milenarmente construídas foi abortado, com a produção de desigualdade adicional, nova: os antes abarcados pelo guarda-chuva da inclusão social passaram a ser desovados pela precarização crescente de tudo, do emprego, da empresa, do país, das relações sociais, dos produtos e dos serviços, com tudo se tornando descartável e com obsolescência programada cada vez mais rápida, formando uma espiral de aniquilação da expressão do conhecimento em produtos e serviços duráveis, que se tornaram também reféns do processo de suicídio econômico involuntário. Vestígios mais óbvios de Atlântida desapareceram por conta disso. O conhecimento dos livros passou das páginas para os disquetes, destes para os CDs, destes para os DVDs, destes para os HDs e "pendrives" e destes para os SSDs de plástico minúsculos descartáveis, logo consumidos pelo lixo e pela deterioração, fazendo tudo sumir. Tudo se tornou precário, perigoso, ridículo, vulnerável e boçal: "backups" em mídia regravável nos quais os vírus já se instalaram também, para retonar junto com os "backups", o mesmo se dando com os "firmwares" dos "hardwares" como a antiga BIOS dos computadores. Tudo se tornou ridículo e vulnerável, um suicídio logístico. E se espraiou para tudo, incluindo aviões da Boeing caindo por causa de economia de custos como o 737-max, por exemplo.

 

          Esta precarização crescente de tudo, festejada pela elite (liberal) fascista de extrema direita como "aumento de produtividade" sem efeitos colaterais (só efeitos positivos), fincou as bases para o renascimento de bandeiras políticas da esquerda-raiz, em face do avanço da avassaladora exclusão social, o desemprego permanente, mesmo para quem estudou.

 

          A esquerda-raiz - provou o tempo - nunca existiu, sempre foi um amontoado de mercenários dispostos a desbancar o ocupante do trono da vez. Para replicar no trono as mesmas mazelas. Apenas grupos super minoritários compuseram ao longo do tempo a chamada aqui "esquerda-raiz". Mas mesmo as idéias defendidas por este grupo eram inviáveis, pois o tempo e o fracasso do comunismo na prática mostraram que era algo sem futuro, pois não trazia progresso econômico e nem social. E não trazia também justiça, pois premiava a vagabundagem, a burrice e o parasitismo. Era um desestímulo ao empreendedorismo, à iniciativa privada, fomentando a estagnação econômica. Ou a aniquilação, em lugares com economia desenvolvida.

 

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            Este quadro produzido pela GLOBALIZAÇÃO possibilitou às lideranças revolucionárias de extrema esquerda chegar então ao poder pela via eleitoral, um renascimento das bandeiras comunistas, como se estas fossem solução. Mas não são. A crise do arranjo social demanda solução muito mais profunda, algo ainda não cogitado, pensado, inventado. É necessário algo novo.

 

          Chegando ao poder então, pela via eleitoral, no mundo inteiro, as lideranças de extrema esquerda passaram a se comportar exatamente como os fascistas de extrema direita, aos quais se uniram de corpo e alma, compondo então um SUPER BLOCO FASCISTA DE EXTREMA DIREITA, indestrutível, sem oposição.

 

          Isso ocorreu porque a antiga elite fascista de extrema direita permitiu, vendo nas lideranças revolucionárias de extrema esquerda sob o cabresto dela, uma garantia de manutenção do estado de coisas, uma garantia de que uma revolução comunista raiz, verdadeira, honesta, jamais aconteceria. A antiga elite fascista de extrema direita estava com pavor do comunismo-raiz, pavor. Uniu-se então aos que diziam representá-lo. E os que diziam representar o comunismo-raiz uniram-se ao fascismo, para ter acesso ao trono e às benesses do poder monárquico absoluto travestido de República. Daí nasce toda a corrupção na qual políticos agem como reis, donos do Estado.

 

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          Este é o quadro no mundo inteiro, incluindo na ditadura brasileira atual. Lula, o ladrão, não é mais um líder revolucionário comunista como no início se dizia ser, é hoje um fascista de extrema direita, o novo rei, que está no trono por concessão da antiga elite fascista de extrema direita.

 

          O regime ditatorial brasileiro atual é de extrema esquerda comunista apenas no papel. Na prática é um regime ditatorial de extrema direita fascista, no qual se tem no "feixe" fascista: todos unidos: grande imprensa falida e corrompida (compondo parte do crime organizado), agências de verificação de fatos (que também compõem parte do crime organizado), autoridades corrompidas nas Cortes superiores de justiça, parlamentares corruptos sem ideologia alguma subornados no Congresso Nacional, políticos de esquerda, políticos oligarcas da extrema direita tradicional e empresários corruptos ou que são testas de ferro dos políticos corrompidos. Este é o super bloco fascista de extrema direita atual. Não existe esquerda no Brasil, existe apenas uma elite fascista de extrema direita travestida de lideranças comunistas corruptas.

 

          No mundo inteiro agora é assim. Há o eleitorado de esquerda, mas políticos de esquerda (mesmo, raiz) não existem mais, apenas farsantes, com meia ou menos que meia exceção. Na verdade mesmo, grupo político de extrema esquerda raiz mesmo nunca existiu, sempre foi uma turba de tiranos, mercenários em busca de destronar o rei da vez, para tomar o trono e replicar as mesmas atrocidades absolutistas, despóticas e desumanas.

 

          Este é o quadro. A extrema direita fascista tradicional oligárquica unida, por medo, à liderança que se dizia representativa da luta revolucionária de extrema esquerda vigarista, que age em modo de mercenarismo hipócrita.

 

          Por isso se vê políticos que no papel são da "direita tradicional" (como um coronel nordestino do antigo MDB) defendendo pautas ditas de "esquerda", como a causa gay ou a questão das cotas (que não são parte da ideologia raiz esquerdista, esta se resume a uma questão financeira, não importa para quem a pessoa esteja dando o rabo).

 

          Por isso se vê políticos que no papel são da "esquerda" defendendo pautas da "extrema direita fascista", como a censura da internet, agora no PL 2630. A "Esquerda" hoje representa o verdadeiro fascismo de extrema direita.

 

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           Dentro de todo este quadro, o "great reset" é algo involuntário, o resultado da crescente precarização de tudo, que está na raiz da crise do "subprime" nos EUA em 2008.

 

          A precarização é tão violenta que até mesmo a antiga elite fascista de extrema direita está e esteve ameaçada de extinção. E estará.

 

          O processo voluntário e consciente de destruição controlada do mundo produzido pela ditadura chinesa (comunista raiz no início e hoje vigarista) em parceria com a máfia globalista (que sempre foi fascista de extrema direita) visa acelerar a precarização geral, até um ponto de inviabilidade econômica e social, para daí construir o novo reino monárquico absolutista no qual o SUPER BLOCO FASCISTA DE EXTREMA DIREITA manterá o controle ditatorial e absoluto de tudo e de todos, barrando a chegada da precarização destruidora aos integrantes do bloco. A programação é destruir tudo logo de forma controlada e proposital, antes que tudo se destrua de forma descontrolada e involuntária. Com o aceleração do desastre procura-se destruir a sociedade, as classes médias, reduzindo tudo à miséria, mantendo um controle com mão de ferro sobre a sociedade, evitando que uma revolução comunista-raiz, honesta, verdadeira, ecloda a partir do caos, mesmo sendo a ideologia comunista algo sem sentido prático. Fomenta-se o comunismo vigarista para evitar que o comunismo real surja. Assim, as ferramentas logísticas do comunismo (como a censura, o terrorismo e o assassinato) são empregadas para evitar justamente que um comunismo real ganhe corpo e desbanque a elite fascista de extrema direita, hoje unida à elite comunista vigarista de fato. A idéia é deixar todos na miséria, menos os controladores de tudo, pois se assim não for feito os controladores também seguirão para a miséria. Manter o pobre na miséria, levar a classe média logo para a miséria antes que ela se revolte por estar indo para a miséria e resolva fazer uma revolução comunista, mesmo que isso seja sem lógica. Formou-se na verdade um grande hospício coletivo.

 

          Este processo de destruição controlada contou com o vírus de laboratório de Wuhan em 2019, conta com a guerra na Ucrânia de 2022 e conta com o colapso financeiro levado a cabo pelos Bancos Centrais em 2023.

 

          A elite imagina que vai conseguir manter sob controle o processo de destruição, mas este tem muitas componentes incontroláveis de resultados imprevisíveis na hipótese de a destruição se dar de modo descontrolado, como um "flash-crash" no mercado de títulos públicos com subseqüente colapso instantâneo de moedas, o descarte puro e simples das moedas.

 

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          Um dos eventos relacionados à destruição controlada proposital é o colapso do dólar. O simples falar disso já é uma componente que acelera o quadro, sendo algo em consonância com o projeto de demolição controlada do arranjo social. É um paradoxo. O correto seria não falar sobre isso, não fomentar isso, mas é inevitável, pois é um processo em curso, uma profecia auto-realizável que se põe em curso assim que se abre a caixa de pandora do "know-how" comunista clássico: não importa o que se faça, o agente social está sempre encurralado pelo paradoxo das alternativas: se nada fizer, o processo segue o curso programado, se tentar fazer algo, o processo se acelera. É o que se passa agora na batalha do Google contra a ditadura brasileira. Se nada fizer, será alvejado pelo regime. Se fizer algo, será destroçado mais rapidamente, como uma ameaça dentro da Casa dos Jogos Mortais. Não há como sair da casa sem estar decepado. E se ficar dentro da Casa, morre.

 

          A "desdolarização" está em curso em boa parte do planeta. Mas ela acelera o quadro de colapso do dólar, formando um ciclo vicioso. Os países trocam então merda por bosta, passando a negociar com moedas ainda piores e também sem futuro, como o yuan. "Não desdolarizar" significa deixar-se levar de roldão pelo colapso, quando ocorrer. Mas "desdolarizar" significa acelerar o processo rumo ao abismo geral, não apenas individual.

 

          O colapso do dólar, se ocorrer (ou quando ocorrer - não, digamos, colaboremos agora com o caos programado proposital, mas ao mesmo tempo em parte involuntário), levaria os EUA à anarquia e à guerra civil.

 

          Nesse quadro que fica cada vez mais inexorável considerando as premissas em curso, seria conveniente então alguns Estados dos EUA já irem preparando a separação da confederação, com moedas próprias. Assim como foi feito na adoção do euro nos anos 90, é aconselhável um amplo estudo de preços relativos da economia, para adoção de uma nova moeda local quando do colapso e da separação da confederação. Assim que o país ruir mergulhará na anarquia social e econômica, dificultando qualquer processo de reconstrução imediata. Assim, os Estados devem ter um plano de assunção imediata de soberania política e econômica assim que o país entrar em total colapso, se ocorrer. Na Europa o euro foi estatuído, mas havia um "backup" se algo desse errado. Foi um processo de união de moedas e taxas de câmbio, numa só unidade de conta e meio de pagamento. Um processo inverso deve ser trabalhado, o abandono do dólar, com a criação de uma moeda local, com amplos estudos de preços relativos para a adoção de uma unidade de conta e meio de pagamento hábil. Com isso, o Estado confederado desliga-se da confederação, abstendo-se da participação na dívida pública federal e no colapso dos EUA. Restaria depois resolver a questão do espólio do arsenal militar federal no território do Estado. A questão é: o Estado que quiser se separar da confederação deve ter um plano imediato e pronto de moeda própria, que poderia ser inclusive virtual, pelo menos nos momentos iniciais da anarquia e da guerra civil. Exemplo ainda "light"  desse desastre é o que se viu na Argentina, com o esgotamento das reservas cambiais em dólar. O país entrou em colapso final. O que se passa na Argentina agora é o que se poderia dizer como sendo o futuro dos EUA numa hipótese otimista em que o dólar resistisse à implosão. O processo de catástrofe é mais qualitativo do que quantitativo. Embora o dólar ainda seja preponderantemente usado, os revezes que sofreu jamais poderiam ter ocorrido, foram uma sentença de morte. O "dollar index" ainda apresenta valores usuais, tradicionais, mas nada mais representa em termos qualitativos, pois os parâmetros de valorização relativa são também imprestáveis, moedas que também se desvalorizam em termos de preços relativos gerais da economia (inflação em cada país), moedas que também estão seguindo pelo mesmo precipício, como o euro ou o iene japonês.

 

          O antigo "efeito Orloff" dos anos 80/90 (a Argentina é o Brasil de amanhã) se aplica agora aos EUA. O termo final da crise de 2008, ainda em curso, num cenário otimista, para os EUA, é chegar-se a um ponto em que está a Argentina de agora. Num cenário de "great reset", a catástrofe máxima com todo o potencial, ter-se-ia uma venezuelização do mundo inteiro num "flash-crash", da noite para o dia, em questão de horas. E este estado de coisas permaneceria por meses a fio, num cenário de anarquia e guerra civil até que a ordem pública fosse reconstituída, regional ou nacionalmente.

 

          Tudo isso falamos porque a economia na verdade não é feita de números, é feita de chão de fábrica, de decisões políticas, de eleitor fazendo merda na urna, de fraude eleitoral, de imperialismo, de corrupção, de suborno no setor público, de suborno no setor privado, de greves, de umbigo de consumidor, de cartéis, trustes, monopólios, oligopólios e o principal: tudo turbinado pela "precarização" acima mencionada (no início). A economia é feita de jumentos em toda parte, não é feita de agentes tecnocráticos tomando decisões refletidas, teóricas, pensadas, raciocinadas, planejadas. É o corretor que vende para quem não vai pagar (pois quer a comissão e a resseguradora vai tudo cobrir), é o investidor que acha que só ele tem o seguro de portfólio da segunda-feira negra da Bolsa em 1987, é o fundo de pensão que investe em títulos que pagam rendimentos reais negativos, pois o  que importa é o rendimento nominal positivo da cartilha de corretagem, é o fundo que alavanca sem poder com juro zero, é o consumidor que importa o que é mais barato e gera desemprego nacional e assim por diante.

 

          Quando se olham apenas números, tem-se uma foto de que as coisas parecem boas, tudo tem sustentação por ser grande. Mas quando se faz um raio-X da realidade, vê-se que toda aquela parede grande, gigantesca, do prédio, está podre por dentro, trincada e enferrujada, pronta para desabar, por maior que seja, tem-se o filme inteiro que ainda vai passar. Vai desabar tudo.

 

          Feita esta breve introdução, vamos aos vídeos sugeridos de hoje. Não é porque são aqui sugeridos que concordemos com 100% do que é exposto ou concordemos com 100% do que é dito pelos canais. São apenas referências adicionais para exemplificação do que é exposto e ao mesmo tempo o que é aqui exposto serve como observação explicativa complementar ou refutadora explicativa de parte dos conteúdos. Os assuntos envolvem conhecimentos multidisciplinares e abrangem vasto período histórico, de modo que por mais que se fale ainda se falou praticamente nada, servindo esta exposição apenas de fecho conclusivo do quadro geral, dado que atualmente, dado o próprio quadro, é terminantemente impossível desenvolver esses temas com a amplitude devida em termos de complexidade para quem está abaixo da idade de corte (nascidos depois de 1976), a não ser com raríssimas exceções. Esta é outra faceta do colapso da civilização. É absolutamente inútil querer tratar da extrema gravidade do que se passa com os atuais "adolescentes" de 35 ou 45 anos de idade. A explicação introdutória serviu então para facilitar para essas pessoas, entender, de forma condensada, pelo menos uma parte dos atuais problemas. Para as pessoas do nosso convívio pessoal atual e para as que que estejam abaixo da idade de corte mencionada é absolutamente impossível sequer iniciar o assunto, as atuais gerações não conseguem desenvolver dez segundos de reflexão introdutória (e mesmo os mais velhos, nascidos antes de 1976, não são todos CDFs das disciplinas, a maior parte é de alienados também). Outro ponto é que os assuntos são multidisciplinares, envolvem direito, economia, finanças, história e sociologia, em nível de máxima cognição. Muito do que se passa é como o avanço de uma onda de fadiga na seção transversal da peça de aço rompida, algo que segue invisível, até a primeira fissura que se torna a trinca que leva à disrupção. Em resumo temos aqui na verdade algo como se fosse uma estela egípcia relatando detalhes finais do desaparecimento de Atlântida.

 

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          Nos vídeos abaixo temos um professor da Escola Superior de Guerra, ESG, tratando de geopolítica. Para nós é assunto normal, pois estamos acostumados a ler. Mas para o padrão normal das pessoas é algo denso, super complexo, pois cada termo abre uma demanda de leitura de um portal de hipertexto. Estão bem suculentos, lembrando que não é porque foram aqui sugeridos que estejamos chancelando 100% do conteúdo ou do canal:

 

PROF. LUÍS ANTÔNIO PEIXOTO VALE - A desdolarização avança e o eixo do poder se move, provocando graves reações. PARTE 1/2

 

 

PROF. LUÍS ANTÔNIO PEIXOTO VALE - A desdolarização avança e o eixo do poder se move, provocando graves reações. PARTE 2/2

 

 

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          Abaixo temos o analista de investimentos Fernando Ulrich, falando sobre a crise financeira global. A Argentina quebrou. Sem reservas cambiais (quase esgotadas), o país não tem como importar. Com isso, quebra toda a cadeia de produção, levando tudo ao colapso.

 

          Sobre a queda de braço sobre os juros no Brasil o que podemos acrescentar é que o ponto central é esse: os juros nominais precisam ser superiores à inflação futura esperada para o período vindouro (na mesma periodicidade). Isso garantirá juros reais positivos. É isso que importa. Assim, os juros no Brasil estão no patamar adequado, se a base de inflação futura for o IPCA. Se considerados outros índices, possivelmente a taxa ainda esteja até abaixo do devido. Tudo se resume a isso. Todo o resto do que os políticos corruptos dizem é balela. O que importa em se tratando de juros é JURO REAL POSITIVO. E só. E ele é taxa nominal menos a inflação esperada, em capitalização composta. Exemplo: taxa nominal de 13% ao ano e inflação esperada para o próximo ano de 10%. Assim, 1,13 dividido por 1,10 dá 1,0(27), ou seja, 2,7% de taxa real de juros, nesse exemplo. Esse 2,7% é o que importa e comanda o valor da taxa conveniente. 

 

          Com juros nominais baixos, tem-se juro real negativo. Isso leva à fuga de dólares e ao aumento da taxa de câmbio, que se reflete em mais inflação e em aumento dos juros reais negativos, um ciclo vicioso. Foi o que se viu na Turquia e na Argentina. É por conta disso que os juros têm impacto na inflação (futura). Mas no fim é a inflação (futura) que comanda os juros, refletindo-se então na inflação (atual).

 

          O plano da ditadura no Brasil é roubar o máximo que puder. E só. Sem transparência e sem obediência a quaisquer regras. Chega a ser infantil discutir o "calabouço", uma peça de ficção esdrúxula e nem ela será seguida.

 

          Sobre isso vale o dito sobre o dólar. A alternativa é sair do país. Mas dizer e fazer isso contribui para acelerar o caos. Na contramão, a solução seria investir mais no país, trabalhar duro, ficar aqui. Mas aí a economia "despioraria" um pouco, dando mais fôlego para o ladrão continuar por mais tempo, fazendo o barco afundar um pouco depois e não daqui a pouco. 

 

          As invasões de terra fomentadas pela ditadura no Brasil são um crime e objetivam desvalorizar negócios e empresas, para estes serem abarcados pela casta política mafiosa, com dinheiro da corrupção e do crime organizado. Os criminosos, terroristas de verdade, invasores de terra e que fazem vandalismo inclusive em prédios públicos, estavam na comitiva oficial ditatorial do ladrão, compondo mais um crime de responsabilidade, mais prova de ligação com crime organizado, mais um absurdo intolerável. Todo este desastroso quadro permitido pela majoritária corrupção e covardia na antiga cúpula militar, substituída por uma cúpula 100% corrupta, responsável pelo desastre visto na invasão dos prédios em 8/1. Responsável e conivente com os verdadeiros mandantes da invasão, a máfia petista, que esteve presente na organização de todos os protestos da "direita", com infiltrados formando a maioria dos "cabeças" de tudo. E isso nós presenciamos pessoalmente ao longo de 2015 a 2022. Os "infiltrados" sempre censurando tudo, impondo palavras de ordem vazias, sem nexo e covardes, para desviar o foco das manifestações contra a ditadura judicial e a fraude eleitoral. Os trechos de gravações até agora divulgados sobre 8/1 compõem apenas indícios de menor relevo da manipulação dos protestos pela própria máfia, situações que dão margem para muito espaço de contestação com argumentos plausíveis. O grosso mesmo na CPMI deve vir das quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos que foram presos e identificados quebrando o patrimônio público (são infiltrados a mando da máfia petista), como a impostora Ana Priscila Azevedo, por exemplo. É daí que vem o grosso da podridão. A merda nem começou ainda, o visto até agora são apenas rebarbas com nenhum ou pouco potencial jurídico de dano. E já foi o suficiente para impressionar muitos bobalhões que acreditavam nas mentiras da grande imprensa. Essas são algumas das razões pelas quais a ditadura quer ver tudo censurado. Seguindo então com Fernando Ulrich (a coisa está tão distorcida que existe até a hipótese de no futuro este se revelar mais um "infiltrado" do sistema, o "bitconheiro" globalista ou chinês sabotador do dólar, ainda dentro do armário - por ora, assinamos embaixo de quase 100% do que ele diz, ele é muito bom, excelente, um verdadeiro milagre pela idade que tem, algo que dá até gosto de ver, pudera fossem todos assim):

 

FERNANDO ULRICH - ARGENTINA está QUEBRANDO e isso é um AVISO para o BRASIL

 

 

FERNANDO ULRICH - EM DEFESA DE ROBERTO CAMPOS NETO

 

 

FERNANDO ULRICH - ELES ESTÃO APOSTANDO NA FRAQUEZA DO DÓLAR AMERICANO. POR QUÊ?

 

 

FERNANDO ULRICH - TURQUIA juros baixos e inflação; LEI das FAKE NEWS; mais países no BRICS; CAMPOS NETO deixará o BC?

 

 

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