07-05-2023 - PARTE 1-2 MARC FABER: COMPRE OURO, PRATA E PLATINA PARA SOBREVIVER À INFLAÇÃO E A GOVERNOS TIRÂNICOS
07-05-2023 - PARTE 1-2 MARC FABER: COMPRE OURO, PRATA E PLATINA PARA SOBREVIVER À INFLAÇÃO E A GOVERNOS TIRÂNICOS
Umas breves notinhas ainda nas nossas férias.
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O Fed, Federal Reserve Bank, Banco Central dos Estados Unidos, aumentou a taxa de juros básica para 5,25% ao ano.
Isso significa que somente os juros da dívida pública dos EUA consomem agora cerca de 40% da arrecadação tributária federal anual do governo federal dos EUA.
Enquanto isso, segue o impasse sobre a elevação do teto de endividamento público, cuja solução deve vir nas próximas semanas.
Sem aumento do teto, tudo entra em colapso, pois segue o déficit público primário, que somado aos juros da dívida faz quase 100% da arrecadação tributária federal anual ser consumido, só com juros e com déficit, fora as despesas ordinárias inexoráveis.
O governo quebraria, ficando sem praticamente um centavo para bancar qualquer tipo de gasto. E haveria moratória da dívida pública, que não teria mais como ser rolada, o que faria bancos, fundos de investimento e fundos de pensão entrar em colapso.
Aprovado o aumento do teto, algo que certamente ocorrerá, tudo volta ao "normal":
Juros da dívida e déficit público primário consumindo quase 100% da arrecadação tributária federal anual e tudo isso sendo bancado com impressão de dinheiro pelo Fed.
Lembrando que ainda assim os juros pagos continuam sendo negativos em termos reais.
Agravando o quadro, vem a desdolarização, que é o abandono do dólar como moeda de reserva por vários países.
Tudo segue para explodir.
E isso considerando os índices oficiais de inflação.
Mas na verdade, a inflação verdadeira está bem maior, quase o dobro da oficial, tendo atingido já níveis recordes, maiores do que os vistos em 1980/81.
É, em resumo, o que temos nos vídeos abaixo, com o economista suíço e atualmente vivendo na Tailândia, Marc Faber, editor do "The Gloom, Boom and Doom Report, entrevistado pelo canal SMALL CAPS no vídeo que vem depois na seqüência. Para ele, será preciso adquirir ouro, prata a platina, a única maneira de sobreviver à inflação e a governos tirânicos.
SMALL CAPS - Marc Faber: buy gold, silver and platinum to survive inflation and tyrannical governments
Mais um canal sugerido aqui (lembrando que não é porque foi sugerido que concordemos com 100% do que é exposto no vídeo e no canal):
LEO FITTIPALDI - FED AUMENTOU os JUROS para 5.25% - Dívida do Governo PIOROU!
Para o consultor Gerald Celente, haverá guerra e o ouro deve atingir novas altas:
SMALL CAPS - Gerald Celente: when all else fails they take you to war, gold to hit new highs
No "site" www.shadowstats.com se tem a inflação real nos EUA, quase o dobro da oficial, por conta da manipulação estatística governamental dos índices:
REPPOND INVESTMENTS INC - "The REAL Rate of INFLATION is 17.3%" - shadowstats.com
Para o analista Peter Schiff, o sistema financeiro já está numa crise maior do que a de 2008, o dólar caminha para a morte e haverá uma corrida para o ouro, a economia já está numa depressão e ainda vai piorar (será pior do que o visto na crise de 1929), a crise bancária atual é um ponto de inflexão para uma crise ainda muito pior, sendo tudo o que é vivido agora seqüela da crise de 2008 (e como tal, agora será ainda pior), o dólar será como a moeda do Zimbabwe e levará à morte das moedas fiduciárias, tendo essa crise se espraiado para todo o mundo. Acompanhe nos vídeos abaixo:
PETER SCHIFF - US economy is in a financial crisis worse than 2008
PETER SCHIFF - Deathblow Coming for the Dollar, People Will Run to Gold:
PETER SCHIFF - We re already in a depression - and it s going to get worse.
PETER SCHIFF - Great Depression Worse Than 1930s Coming This Year
PETER SCHIFF - This banking crisis is the cusp of a much worse financial crisis
PETER SCHIFF - This is the sequel to 2008, and like all sequels, it s gonna be worse
PETER SCHIFF - The US Dollar Will Join the Zimbabwe Dollar in the Graveyard of Dead Fiat Currencies
PETER SCHIFF - The Banking Crisis Has Gone Global
É o que nós falamos aqui. O grande perigo é o "flash-crash", um colapso instantâneo da moeda, com um efeito rebanho de abandono do dólar e corrida para ouro em massa. Não há ouro para todos e nesse cenário a moeda seria descartada por conta da hiperinflação, também em "flash-crash", quando o Fed tivesse de passar a imprimir trilhões de dólares por hora para socorrer uma quebradeira total do mercado financeiro e da economia real na seqüência.
Boa parte de tudo isso é proposital. Mas supondo que fosse só uma questão de incompetência, a solução para prorrogar o caos por mais tempo seria o meio-termo: o Fed seguir aumentando a taxa de juros ainda mais 1%, enquanto a taxa de inflação oficial, mesmo manipulada, desceria para algo como 5% acumulado nos últimos doze meses. Nesse cenário otimista, a impressão de dinheiro continuaria ainda indefinidamente, o QE infinito. Juros da dívida e déficit público primário ultrapassariam 100% da arrecadação tributária federal anual dos EUA e essa situação permaneceria assim por mais uma meia década. Mas este cenário otimista não leva em conta os derivativos altamente alavancados. E não leva em conta o firme propósito de destruição dos EUA, pelo atual governo corrupto dos EUA, fantoche da ditadura chinesa.
A tendência é seguir a demolição controlada dos EUA, controlada pela ditadura chinesa, que vergou a máfia globalista, agora derrotada.
Na destruição controlada os EUA se tornarão uma Argentina no médio prazo. Essa é a hipótese otimista.
Na destruição descontrolada, temos o "flash-crash", em que se tem uma venezuelização instantânea de tudo. Amanhece o "day after" já na Venezuela.
Entre os dois extremos de desastre, tem-se o cenário de hiperinflação, com quatro dígitos anuais percentuais de inflação.
Seja como for, os EUA são já carta fora do baralho, um país destruído e sem futuro.
O fim dos EUA equivale agora ao fim do Império Romano do Ocidente, no século V depois de Cristo, após o que se iniciou a Idade Média. Num paralelo perfeito, é exatamente o que se tem agora. O mundo entrou numa era de obscurantismo medieval e tende depois à extinção, não a um Renascimento após mil anos de escuridão.
Ainda sobre a crise dos EUA, temos o excelente vídeo do canal ECONODOC, este em português:
ECONODOC - Quebradeira de bancos e aumento de juros. Tudo a ver. Endenda!
Nosso enfoque é sociológico e histórico, não estamos aqui focando em dicas de mercado financeiro. Não estamos aqui prestando consultoria para acéfalos que querem saber como ganhar 5% real até o fim do ano com algum investimento, pouco importando se o mundo vai acabar ou não depois disso. Mas a dica padrão é essa: preservar o patrimônio acumulado em vez de tentar ganhar mais. Ouro físico, na posse do proprietário, em local fortemente protegido, preparado para sobreviver a uma anarquia que perdure por alguns anos, com o total colapso das linhas de suprimento de tudo.
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APÓS QUEDA DO GOVERNO (FASCISTA CORRUPTO RUSSO VELADO) DA UCRÂNIA E GUERRA DE RETOMADA DO PODER FRACASSAR, PLANO DA DITADURA RUSSA É ASSASSINAR ZELENSKY:
HOJE NO MUNDO MILITAR - Kremlin atacado por drones – Tentativa ucraniana de matar Putin ou “falsa bandeira”
HOJE NO MUNDO MILITAR - Como Putin poderá responder ao ataque contra o Kremlin?
O ataque contra o Kremlin foi ridículo, uma tentativa cretina de imputar a Zelesnky uma tentativa de assassinato de Putin, para que este, em retaliação baseada num ataque-fake (de falsa bandeira), ordene o assassinato de Zelesnky, para assim eliminar a liderança política do país destruído e dessa forma tentar retomar o controle da nação com um testa de ferro, como havia há cerca de uma década (aquele que fugiu após a Euromaidan).
A guerra foi uma resposta violenta à atitude democrática do povo ucraniano, que elegeu um governo independente da Rússia, não subserviente. Morta a ditadura (russa na Ucrânia) pela urna, a resposta foi a guerra, a invasão do país. Basicamente para depor o governo eleito, com a desculpa de que se tratava de defesa de territórios ocupados por rebeldes pró-Rússia.
Com o fracasso da guerra, a alternativa agora é assassinar Zelesnky.
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DITADURA NO BRASIL CONSOLIDOU-SE E SEGUE PARA VIOLENTO E BRUTAL APROFUNDAMENTO
O que se viu com Zelesnky na Ucrânia agora se viu com Bolsonaro no Brasil. No Brasil a perseguição contra Bolsonaro se dá pela via da ditadura judicial, que é braço do crime organizado local encastelado na política, que está em aliança também com milícias do narcotráfico. Confira nos vídeos abaixo:
ANCAPSU - PF faz OPERAÇÃO com VÁRIOS PRESOS com ACUSAÇÃO sobre CARTEIRA de VACINAÇÃO FALSA de BOLSONARO
ANCAPSU - MORAES afirma que TEM CASO SÓLIDO contra BOLSONARO e DEPOIS vai INVESTIGAR as FALTAS na ESCOLA
ANCAPSU - TSE torna LUCIANO HANG inelegível em PERSEGUIÇÃO CLARA que VEM desde a FÁBULA dos DISPAROS em MASSA
ANCAPSU - STF tem MAIORIA para ACABAR com INDULTO de DANIEL SILVEIRA e vai agora TENTAR OBTER delação DELE
ANCAPSU - STF AMEAÇA proibir REDES SOCIAIS no BRASIL se não passar o PL das FAKE NEWS, mas é BLEFE CLARO
Na primeira metade do século XX no Brasil, como em muitos lugares do mundo, grupos de pessoas se organizaram para uma luta armada, uma guerrilha urbana, uma revolução sangrenta, para impor o comunismo, a ideologia do século XVIII nascida em oposição ao poder absolutista monárquico e que pregava que o Rei deveria ser deposto, deveria haver sangue derramado, uma revolução armada para impor a ditadura do proletariado, ou seja, tomar tudo do Rei e transformar as nações em algo como tribos de índios que seriam donas de toda a propriedade, que seria coletiva, pondo fim assim às desigualdades e injustiças sociais acumuladas ao longo de séculos de poder monárquico ilegítimo (como de fato era).
Com a deposição dos reis, os movimentos de luta armada comunista no mundo voltaram-se contra a República, que no fim era um regime veladamente controlado pelas elites locais, organizadas num regime fascista velado, grupos que derrubaram os reis e os substituíram.
No papel tinha-se República e regime democrático, mas na verdade mesmo o que se tinha era um regime fascista velado aristocrático. Era um mal necessário, pois a maior parte da antiga plebe não tinha conhecimento algum, nem ler sabia, não tinha condições de organizar qualquer estamento tecnocrático útil.
Os regimes fascistas velados usaram então as forças do próprio Estado constituído na forma republicana para deter as lutas armadas comunistas. Como exemplo disso (com ou sem sucesso) tivemos a revolução cubana em 1959, a guerra do Vietnã, a guerra da Coréia, a guerra civil na China (que formou Taiwan), etc. A luta armada comunista, no frigir dos ovos, era mais uma farsa em curso, novos tiranos, usurpadores do trono real, disfarçados de heróis defensores da plebe.
No Brasil a luta armada comunista seguiu de forma errática e esporádica ao longo da primeira metade do século XX, sofrendo grande repressão durante a ditadura Vargas, na década de (19)30. Após ser derrotada, voltou a florescer de forma radical na década de 60, com a formação de grupos de guerrilha urbana, com muitos tentáculos na política.
Este foi o cenário no qual se instaurou um regime militar no Brasil em 1964, que durou até 1985. Foi uma reação do Estado à luta armada comunista, que nesta década de 60, embora contasse com poucas centenas de guerrilheiros e poucos milhares de simpatizantes, já era sangrenta e terrorista, quando se tem em mente os métodos de ação violenta.
Assim, nos anos (19)60 estava formada já a célula básica da atual organização criminosa petista (OCP), que contava com figuras como José Dirceu, Dilma Rousseff, José Genoíno, por exemplo, entre as figuras que sobreviveram a este período.
O combate à luta armada comunista requereu repressão que contou com assassinato, tortura e censura, armas normais de uma guerra civil.
Após cerca de uma década de guerrilha urbana as células operacionais da OCP mais violentas foram neutralizadas com a morte em combate. A esta altura (1964-1974), a dinastia que mandava no país (mais do que a própria rainha e o rei) desde 1549, a Dinastia da Casa da Torre, retomava o controle do país, perdido com o golpe de 1930 de Getúlio Vargas, numa guerra entre oligarquias pelo espólio do império derrubado em 1889.
A OCP, neutralizada operacionalmente, dissipou-se com o exílio forçado e com as mortes. A luta armada comunista em modo de guerrilha urbana terrorista foi contida. Em 1979 sobreveio a anistia e parte das células que compunham a OCP dos anos 1960 formou um partido, PT, Partido dos Trabalhadores, em 1980, tendo por uma das principais bandeiras a luta sindical do líder grevista Lula, o atual ladrão oficial.
Dez anos depois, a OCP, que abrangia o partido trabalhista e também políticos comunistas históricos, em 1990, fundou o chamado "Foro de São Paulo", uma organização que em tese reuniria partidos de esquerda da América Latina inteira e também adeptos da luta armada comunista em modo de terrorismo, como as FARC, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Mais recentemente a OCP, que se tornou internacional, mudou novamente de nome, depois de o nome "Foro de São Paulo" se desgastar, por ligação com crime organizado, narcotráfico e ditaduras, ou melhor, ser a própria representação disso tudo, pois o narcotráfico, na ideologia da luta armada pelo poder, seria um "meio" que justificaria um "fim", a conquista do trono, mesmo que custando sangue derramado, morte, violência e degeneração social.
Seguindo no tempo, a OCP, Organização Criminosa Petista, chegou ao poder federal na eleição de 2002, por um desejo efetivamente real da maioria dos votantes de então, uma sociedade já em processo avançado de degeneração em face da - entre outros problemas - hiperinflação dos anos 80 e 90.
Mas esta eleição, apesar de limpa na urna, foi suja nos bastidores, contou com sangue derramado, o de um prefeito comunista raiz que queria denunciar o desvio de dinheiro para enriquecimento pessoal dentro do partido, em detrimento do desvio de dinheiro por corrupção para a causa partidária. Era Celso Daniel. Torturado e assassinado (para que entregasse o dossiê que montou) num seqüestro forjado.
Na eleição de 2006, eclodia o escândalo do mensalão, o suborno de parlamentares do Congresso Nacional pela OCP, com dinheiro de corrupção. Para desviar o foco do escândalo, a OCP acionou seu baixo clero, o PCC, Primeiro Comando da Capital, organização criminosa da marginalidade comum, para atentados contra policiais. Sempre que serviço sujo e que envolva sangue derramado precisa ser feito, a OCP utiliza células sem ligação direta com o partido, numa série de biombos de compartimentação de hierarquias, para dificultar ou impossibilitar investigações. Feito o serviço, as células operacionais são eliminadas, em queima de arquivo. Tudo contando com a corrupção policial ou judicial, se ainda assim houver dificuldades.
Enquanto o tempo passou, a OCP aparelhou as instituições, designando pessoas corrompidas para cargos nas cúpulas judiciárias do país e subornou a grande imprensa, com dinheiro de verba publicitária, imprensa já em processo avançado de morte por conta da internet e da degeneração do povo.
O "impeachment" do grande líder, atual ladrão, esteve em cogitação em 2006. Na ocasião, a OCP acionou as células do "Movimento Sem Terra" para invadir e depredar o Congresso Nacional, para isso servir de desvio de foco no noticiário, pois então seria o dia em que a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, recomendaria o "impeachment" do grande ladrão.
O aparelhamento criminoso das Cortes judiciais superiores garantiu penas pequenas e depois anuladas para os envolvidos no escândalo do mensalão.
O aparelhamento criminoso das instituições no caso da Corte constitucional contou com a corrupção seletiva em substituição à antiga corrupção tradicional. Na corrupção seletiva há a perseguição contra inocentes em abuso de autoridade (como agora) ou contra adversários políticos. Na corrupção judicial tradicional há apenas a proteção para criminosos contra condenações.
Em 2014 eclodiu a chamada "Operação Lava-jato", iniciada por um milagroso grupo de delegados e procuradores federais honestos em Curitiba, com tudo desaguando nas mãos de um juiz também honesto, Sérgio Fernando Moro.
O escândalo repercutiu gravemente no cenário político e levou ao assassinato do então candidato presidencial Eduardo Campos, que teve seu avião derrubado por uma sabotagem elétrica ("electrical pitch trim runaway", replicando problema elétrico que levou a "recall" de 110 jatos Cessna em 2003).
A degradação econômica e o escândalo gigantesco de corrupção levantado na "Lava-jato" levaram mais tarde ao "impeachment" da presidente eleita em 2014, da OCP, Dilma Rousseff. A OCP chamou isso de "golpe", mas não foi golpe, foi uma reação natural das instituições: crime de responsabilidade fiscal combinado com perda de popularidade por conta da economia ruim.
Vários assassinatos se seguiram por conta da "Lava-jato", incluindo o de um ministro da Corte Suprema, o relator da "Lava-jato", Teori Zavascki, também morto em acidente aéreo, uma possível sabotagem elétrica também. O assassinato tinha por objetivo um golpe da OCP para retomar o controle do Poder Executivo.
Era 2017. O ministro da Corte suprema morto foi substituído por outro, da OCP, que homologou acordo com benefício ilegal de delação premiada na "Lava-jato", o acordo de Joesley Batista, uma delação real, mas encomenda para derrubar o vice-presidente que substituiu Dilma e também derrubar o candidato derrotado de 2014, Aécio Neves, que seria fatalmente o escolhido em eleição indireta se o vice-presidente que assumiu em 2016, Temer, fosse também derrubado.
Foi uma guerra entre facções criminosas. Dentro e fora da Suprema Corte. Guerra entre facções políticas criminosas pelo poder, cada qual protegida ou ajudada por uma parte do tribunal.
No tribunal supremo constitucional cinco eram os juízes fiéis à OCP e dois eram os que estavam pulando do barco, o "Lewan" e o "amigo do amigo de meu pai", conforme apelidos em planilhas de propinas levantadas pela "Lava-jato". Já os demais ministros eram também corruptos, mas da ala de venalidade tradicional. O então procurador-geral da época estava a serviço da OCP. Um ministro da suprema Corte foi gravado e chantageado, para que não se opusesse ao golpe da OCP para incriminar e derrubar Temer, o vice-presidente que assumiu em 2016. Na guerra entre facções criminosas dentro e fora da Corte Suprema, juízes brigavam dentro da Corte, se acusando de corrupção e o procurador-geral também acusava integrantes da Corte de corrupção. Por conta disso o PGR ficou conhecido como o "filho da puta" (segundo o senador Fernando Collor) e "mau caráter" (segundo o senador Renan Calheiros). E o "filho da puta" foi encontrado num fundo de bar negociando com o advogado de Joesley o que fazer depois de o golpe da OCP contra Temer ter falhado. O "filho da puta" dissera então que iria dar um tiro em um ministro da Corte suprema, que entrara armado na Corte para matá-lo. Ao mesmo tempo, o ministro conhecido como "boca de veludo" acusava o conhecido como "chefe dos capangas de Mato Grosso" de vender senha para fila de propina no gabinete. Era a guerra entre facções criminosas, dentro e fora da Suprema Corte. Era 2017.
