20-05-2023   -   ENTREVISTA COM DELTAN DALLAGNOL

Breves notinhas de hoje, seguimos ainda em férias, por tempo indeterminado

           Abaixo temos entrevista com o deputado federal Deltan Dallagnol, que foi o procurador federal que liderou a força-tarefa da Lava-jato no Brasil e que teve o registro de candidatura cassado pela ditadura no Brasil, o que acarretaria a perda do mandato de deputado federal.

          Entrevista concedida ao programa Oeste sem Filtro, da Revista Oeste, no canal no Rumble, a partir dos 57 minutos:

           __________________________________

          Alguns temas (não relativos a Deltan) poderiam ser desenvolvidos aqui a título de curiosidade apenas, mas não vamos interferir. Vai ser melhor deixar a merda acontecer, se acontecer; um enorme tiro pela culatra, mas desta vez com efeitos inéditos e impensáveis. Se ocorresse, seria um milagre, justamente o que mais era necessário, o deboche do deboche. 

          Mas só uma notinha: os trinta e três anos no final podem virar prescrição, numa condenação de festim, só para inglês ver (para dizer que os bandidos da Corte são honestos, tanto que condenaram um corrupto, tudo teatro para enganar trouxa). Mesmo que não haja motivo para prescrição. Mas se render cadeia, alguns vassalos poderão fazer companhia para PC Farias, cumprindo-se a tradição de Maceió, onde tudo se resolve à bala. Como dissemos, iam passar o rodo em tudo, repetindo o visto na Venezuela, onde não há divisão do butim. Um só roubando sozinho. E o resto, na cadeia, sejam ladrões, sejam honestos. Está acontecendo. O honesto Dallagnol cassado, o corrupto que participava do butim, condenado. Até mesmo as mais espertas raposas são gado puro diante da máfia petista, uma cambada de otários.

________________________________________

           Sem resolução da questão do teto da dívida nos EUA, a rolagem da dívida pára. O serviço da dívida não será executado. Trinta e um trilhões de dólares se desvalorizarão na marcação a mercado, impondo uma falência completa para instituições financeiras. Servidores públicos ficarão sem salários. Fundos de pensão quebrarão e aposentados ficarão sem rendimentos. Acontecendo tudo isso junto, o resto da economia quebra em série (bancos e empresas da economia real), instantaneamente. Daí em diante, impressão de dinheiro sem fim e hiperinflação. Ou o simples descarte do dólar, num "flash-crash".

          Com o "flash-crash", reservas cambiais se tornam pó instantaneamente. O comércio internacional pára. Em seguida o mesmo ocorre na Europa com o Euro, fazendo uma reverberação de duzentos graus na escala Richter.

          Nesse cenário, no caso do Brasil, a venezuelização da economia seria completada ainda em 2023, sem passar pela etapa da argentinização. O mundo absolutamente inteiro seria venezuelizado instantaneamente.

          Por tudo isso, o teto da dívida deverá ser renovado com novo valor ou suspenso. Se não ocorrer, é porque houve um desejo explícito de acionar o gatilho para o "great reset", numa espécie de aposta, uma roleta russa, a aceleração de destruição controlada dos EUA e da Europa, mas de forma displicente e perigosa para os objetivos, que são uma destruição controlada. A idéia é manter o paciente vivo, mas em estado mórbido. O "reset" com o "flash-crash" mataria o paciente e junto a galinha dos ovos de ouro. Assim, para a ditadura chinesa, é melhor aguardar com parcimônia, embora o golpe de misericórdia já possa ser dado para aniquilar o Primeiro Mundo. Assim, os fantoches nos EUA devem receber ordens para resolver a questão do teto da dívida. Mas isso só deverá acontecer no último segundo, para debilitar bastante o paciente, sem matá-lo. 

          A máfia globalista veio pessoalmente ao Brasil, para verificar que perdeu o jogo para a máfia chinesa. Mesmo estando com a cabeça desparafusada, o ladrão continua nadando de braçada, dando um baile em todo mundo. Mas não é porque ele seja grande coisa. É porque ele só lida com baratas: generais, magistrados, procuradores, jornalistas, empresários, o Brasil é uma terra de ninguém. 

          O legado do ladrão foi esse: provou que o Estado é uma farsa e sempre foi, pois a despeito de o aparelhamento criminoso das instituições - a granel, de forma coordenada, planejada, controlada e obrigatória, no atacado e no varejo - ser realidade das últimas duas décadas, não encontrou repúdio à altura desde o princípio no estamento burocrático estatal, que sempre foi apodrecido. Houvesse seriedade estatal mínima, o ladrão estaria na cadeia já no primeiro mandato, de 2003 a 2006. E foi justamente esta podridão que constituiu parte das bandeiras para o ladrão ir galgando espaço no século XX e chegar ao poder no início do século XXI, consolidando a atual ditadura civil, uma máquina de destruição civilizacional diabólica, terrorista e sanguinária, no mesmo nível das piores ditaduras do planeta em todos os tempos. A diferença é apenas com relação ao número de mortos em combate direto. 

          As respostas institucionais do direito positivo para tudo isso encerraram-se após duas décadas de aparelhamento criminoso das instituições. Hoje só uma guerra civil restabeleceria a República, o Estado de Direito e a democracia. Por isso a ditadura quer o povo desarmado, com a desculpa sofista de conter a "violência". 

          Quando uma nação chega a este nível de degeneração não há mais solução, por maior que seja o número de guilhotinas em praça pública. Depois de as cabeças rolarem, retorna o gado displicente e começa tudo de novo, gente que acredita que a liberdade, o Estado de Direito, a democracia e a ordem pública são como a divindade, algo que ninguém sabe de onde veio, mas que sempre existiu, como se a liberdade fosse garantida pelo ar que vem do ar-condicionado do "Shopping Center" e não do sangue derramado ao longo dos séculos de miséria, escravidão, servidão e humilhação.

          Infinitamente mais grave do que toda a ditadura e toda a corrupção é a displicência do povo, que em parte não tem culpa total, pois é vítima de um longo processo de lavagem cerebral midiática. O gordo deboche das autoridades corruptas vem daí, é direcionado a quem ainda tem cérebro e que compõe só uma parte da população, em boa parte composta de gado em estado mórbido de anomia, autismo e demência, uma putrefação intelecutal terminal. Isso é infinitamente mais grave do que tudo, um povo que é estuprado diariamente e segue sem reação. Vai Curíntia! Uma porra sem fim. Os maiores absurdos em curso e pessoas seguindo a vida normalmente. Mas todos verão ao final, com a venezuelização plena, o desastre. Mas não é tarde ainda, já foi tarde. Há mais de dez anos estamos aqui falando da ditadura e da corrupção judicial, mas só agora os ingênuos acordam para a vida. E a ingenuidade continua, quando se diz que acredita-se que ainda há alguém no STF que pode fazer alguma coisa. É uma Corte 100% corrupta, um poder ditatorial e corrupto consolidado há mais de dez anos, desde os tempos dos Embargos Infringentes Inexistentes Inesquecíveis do "juiz de merda" de 2013. Lá já estava vista toda a merda que agora se passa. Mas até agora tem gente que ainda não acordou para a vida, incluindo o próprio Deltan. Foi por tudo isso que Bolsonaro falou em "página virada". Realmente acabou tudo. Mas não é porque a ditadura se consolidou. É na verdade porque muito antes de ela se consolidar o povo já tinha morrido há muito mais tempo. Morreu em 2002 quando elegeu o ladrão pela primeira vez, àquele tempo, numa eleição limpa, ao contrário da última, escancardamente fraudada. 

          Ditadura, corupção, integração de crime organizado, obstrução da justiça, prevaricação, assassinato e terrorismo, uma longa saga, de mais de seis décadas, ricamente documentada, confira abaixo:

DITADURA, CORRUPÇÃO, ASSASSINATO E TERRORISMO, DÉCADAS DE CRIME

          Baixe no "link" no pé da página nosso livro publicado em 2000 sobre a hiperinflação no Brasil, que é outra parte desta saga de morte de uma nação e antecipa o que deve se descobrar no Primeiro Mundo daqui em diante, com as mesmas funestas conseqüências.