11-03-2018   -   PRISÃO DE LULA É O "BENCHMARK" DO DESTINO

          Uma assíntota vertical separa a evolução dos acontecimentos do passado e do futuro. Ela cruza o eixo x no dia em que o STF resolver a situação de Lula.

          Se Lula for solto (e ele será), a partir daí o país seguirá numa reta de 89 graus para a ditadura pesada e franca. Censura, prisões ilegais e assassinatos colocarão um fim em toda resistência ainda remanescente, silenciando de vez a sociedade.

          Se Lula fosse preso e permanecesse preso, a partir disso os acordos de colaboração premiada teriam uma escalada fulminante, em tsunami, numa reta também de 89 graus. O STF cairia em questão de dias, sendo catapultado o início da corrida de delações contra o STF. Não restaria pedra sobre pedra, um vendaval de togas rasgadas.

          Em qualquer das duas hipóteses, a economia sofrerá um tranco. No primeiro caso, a morfina da depressão faria o paciente dormir. Com Lula eleito pela fraude da urna e com o assassinato de Bolsonaro, em 2019 o paciente terminal seria acordado com uma "overdose" de cocaína, enfartando em 2020 e morrendo em 2021. No segundo caso, o cenáro político seria formatado e Bolsonaro venceria a eleição. O paciente continuaria dormindo e só acordaria depois, em 2020, a partir de quando começaria a andar.

          A calmaria no STF indica que já foi montado um plano, falta agora resolver os detalhes. Enquanto isso, uma insignificante borboleta do outro lado do mundo ficou com sua asinha presa. Ela tenta se mover e algumas moléculas de ar se agitam na atmosfera. Algum tempo depois, um vendaval começa, produzindo o tsunami que vai chegar alagar Brasília.