19 ABRIL 2024
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INFORMATIVO - MATÉRIAS
15-09-2018 - DEZ ANOS DA CRISE DO SUBPRIME NOS EUA

15-09-2018   -   DEZ ANOS DA CRISE DO "SUBPRIME" NOS EUA

 

          Completam-se hoje dez anos do início da fase explícita da crise do "subprime" nos Estados Unidos e que motivou a criação deste "site" em junho de 2.009.


          O 11 de setembro financeiro foi o dia 15 de setembro de 2.008. O capitalismo selvagem chinês do século XVIII foi a causa subjacente da crise nos EUA.


          O fechamento de empresas no mundo inteiro e a mudança delas para a China, em busca do paraíso do monopólio combinado com escravidão, foi a raiz da precariedade da economia que se instalou nos EUA nos anos 2.000. Em busca de sobrevivência a qualquer preço, todos passaram a se preocupar apenas com o dia de hoje, pois era sabido que não haveria amanhã. Seguradoras, resseguradoras, bancos, financeiras, imobiliárias e clientes passaram a diversificar o risco com esquemas semelhantes a lavagem de dinheiro, utilizando a famosa fórmula Black-Scholes (que muito poucos compreendiam) e excessiva alavancagem. Formou-se a famosa "bolha", ou seja, o crescimento artificial do valor real dos imóveis, que subia porque estava subindo. Era 2.005 ainda e o famoso economista Nouriel Roubini havia previsto o colapso. O preço do ouro já começava então a subir, por conta do aumento de procura por parte dos mais antenados. Enquanto isso, imobiliárias e bancos vendiam e financiavam imóveis até para quem não poderia pagar, o público chamado de "subprime", os caloteiros. Formava-se a "subprime real estate bubble", bolha do mercado imobiliário dos caloteiros.


          A queda de dominós em série começou com a quebra do banco Lehman Brothers. No mesmo dia, o sistema bancário quebrou. O Banco Central teve de creditar bilhões de dólares eletronicamente em contas para evitar a quebradeira sistêmica. Daí para frente, começou a impressão de dinheiro. A alavancagem máxima recomendada era de 12 x. Havia bancos com mais de 100 x de alavancagem. Na base de alavancagem, o prejuízo potencial imediato era de 4,4 trilhões de dólares. Isso era mais do que o valor de mercado dos bancos dos EUA inteiros, que, na prática, faliram coletivamente, em termos financeiros, Havia os que sobreviveram, mas em termos globais era como se todos tivessem quebrado juntos. Com USD 4,4 trilhões em perda potencial na alavancagem, tinha-se um valor nocional de mais de USD 50 trilhões em contratos que poderiam virar pó. A arrecadação tributária federal anual era da ordem de USD 2,5 trilhões. Seria impossível para o governo bancar o prejuízo na base da alavancagem e mais impossível ainda bancar o prejuízo caso a base de alavancagem fosse dizimada, realizando USD 50 trilhões em prejuízos.


          Assim, a impressão de dinheiro começou e não parou mais. Era preciso garantir a liquidez, mantendo-se uma solvência artificial do sistema financeiro como um todo, postergando-se o colapso. Como se fosse uma gigantesca concordata, a impressão de dinheiro serviu para postergar vencimentos de obrigações o quanto possível. O juro foi reduzido a praticamente 0%, assim permanecendo por mais de meia década. Com isso, foram plantadas as sementes para a próxima crise financeira, que, quando acontecer, fará 2.008 parecer um passeio no parque, pois aí os governos não terão mais como socorrer o mercado.


          Passados dez anos, a gigantesca concordata coletiva manteve a liquidez, postergando o quanto possível a insolvência. A falência dos bancos levaria também à falência do governo, que não teria mais compradores para os títulos da dívida pública. A situação chegou a tal ponto de gravidade que o banco central começou a vender ouro a descoberto, em papéis, para fazer a onça-troy baixar do preço recorde de mais de USD 2,000.00 para os atuais pouco mais de USD 1,000.00, depois de o ouro ter o preço mais que quadruplicado. A impressão de dinheiro que se alegava ser socorro financeiro para bancos era na verdade um meio de gerar inflação e ao mesmo tempo manter ativo o mercado de títulos da dívida pública, que ficou anulado. A China, detentora de mais de USD 2 trilhões da dívida pública dos EUA, não tinha como se desfazer do ativo tóxico que se tornaram o dólar e os "treasuries". Ela precisou amargar o prejuízo, pois se se desfizesse de todos os seus títulos financeiros da dívida pública dos EUA de uma só vez poria o dólar abaixo.


          A crise foi uma repetição do colapso visto no início dos anos 70, ocasionado pela guerra do Vietnã e pelo excesso de gastos do governo americano, que levou ao fim do lastro em ouro do dólar em 1971. A crise do petróleo, que veio em seguida, em 1973, foi uma crise artificial, para gerar inflação e com isso corroer o valor real da dívida pública. O barril de petróleo de pouco mais de USD 1 foi para mais de USD 18.00.


          Em 2003, a dívida pública era de USD 6 trilhões, subindo depois mais 50% por causa do alto custo da guerra do Iraque, iniciada em 2.003. Repetiu-se o Vietnã. Aliado a isso, a economia chinesa corroía a economia dos EUA, tanto que o economista suíço Marc Faber dizia que os únicos bons produtos nacionais de exportação dos EUA eram as prostitutas. Todo o resto já havia tido a produção transferida para a China ou outros países. Com a guerra do Iraque, a dívida pública chegou a USD 9 trilhões em 2.008. Hoje ultrapassa os USD 18 trilhões, dez anos depois.


          O que o Fed (Banco Central dos EUA) tentou fazer foi gerar uma inflação controlada, para fazer aumentar o preço nominal dos ativos da economia, o que serviria para amenizar a perda de valor real dos imóveis a partir de 2.006. Fazendo tudo subir, seria mascarada a perda gerada no mercado imobiliário. O risco era a situação sair de controle. O que ajudou a evitar o desastre foi o ambiente de depressão econômica, que segurou o surto hiperinflacionário, ao mesmo tempo em que a relutância da China em se desfazer do lixo tóxico em que os "treasuries" se tornaram por conta da inviabilidade de descarte ajudou a mascarar a falência dos Estados Unidos. Fosse um país de Terceiro mundo, a moeda local teria se tornado pó do dia para a noite, como se fosse uma Grécia. Se China repentinamente desovasse todas as suas reservas ou grande parte delas, o dólar se transformaria em pó, fazendo o restante do montante de reservas se desvalorizar totalmente. Era como desacelerar na aquaplanagem. Frear (desfazer-se dos títulos) equivaleria a rodopiar na pista e bater. Desacelerar e manter a direção era torcer para que a aderência fosse recuperada antes de se bater na defensa.


          A crise se espalhou para a Europa, obrigando o BCE a fazer o seu "quantitative easing" (QE), ou flexibilização quantitativa, um eufemismo para impressão de dinheiro.


          Quase uma década de juro zero serviram para plantar vários LTCMs ("Long Term Management Capital) em toda parte. O LTCM era o fundo que quebrou em 1.998, por excesso de alavancagem, devido à crise financeira da Ásia em 1.997 e da Rússia em 1.998.


          A falência de "Wall Street" em 2.008 mergulhou o mundo inteiro no inferno do comunismo vigarista, que com isso ganhou muito mais vigor, Cadáveres como Chávez ganharam uma sobrevida devido ao "marketing" da crise e depois uma sobrevida efetiva, com o avanço da depressão econômica, que matou a independência midiática e empresarial no mundo inteiro, criando o cenário perfeito para o avanço do totalitarismo pela via da cooptação financeira por questão de sobrevivência ou ambição irrealizável num mundo decadente (exemplo disso foi a venda de MPs no Brasil). Iniciou-se a "Idade Média Digital", a aceleração exponencial dos efeitos negativos da globalização, o que levou à chamada "Primavera Árabe", as revoltas no norte da África e Oriente Médio ocasionadas pelo avanço rápido da decadência econômica gerada pela morte de "Wall Street". A guerra na Síria atual nasceu daí.


          O mundo capitalista era dividido entre capitalistas da gema e capitalistas utilitaristas. Os da gema eram os normais, que objetivam lucrar com o menor custo possível e não são preocupados com o que vai acontecer com o empregado, que é visto com uma peça descartável qualquer, o "colaborador". Os utilitaristas são os que, além de assim pensar, pretendem moldar a realidade de forma a manter o monopólio, usando, para isso, ferramentas de destruição de nações inteiras, que se pretende transformar em colônias exportadoras de escravos e importadoras de produtos, tal como nos tempos coloniais. As ferramentas utilizadas são o "know-how" comunista e nazista da primeira metade do século XX. A elite capitalista utilitarista é a que patrocina o socialismo-comunismo vigarista no mundo inteiro, o meio mais rápido de transformar em pó países inteiros. Assim, não é apenas a máfia petista o problema nacional número um. Ela está aliada aos capitalistas utilitaristas internacionais. Estes querem ver o Brasil transformado numa colônia indígena. Isso já está quase finalizado agora.


          Os capitalistas utilitaristas não têm pátria. A pátria deles é o capital. Mudaram-se para a China, em busca de melhores condições de monopólio e escravidão. Queriam se mudar para a Eitiópia, mas não havia infra-estrutura. Os capitalistas utilitaristas querem transformar até mesmo os EUA em colônia indígena. A mesma manipulação produzida por ordens irregulares iniciáticas no tempo do nazismo alemão se repetiu nos EUA, com o chamado "Bohemian Groove", o encontro anual da chamada elite Bilderberg, onde os rituais de consulta da elite nazista são repetidos. Os capitalistas utilitaristas pensam que estão no controle, mas na verdade são fantoches do outro lado das ordens irregulares. São inconseqüentes e irresponsáveis. Levaram o mundo para o desastre irreversível completo. São inimigos de Donald Trump nos EUA, daí ele ser atacado violentamente pela imprensa norte-americana falida. O maior jornal econômico do mundo, na Inglaterra, há anos foi vendido, o "Financial Times". Era o sinal clássico terminal dos tempos de decadência irreversível, melancólica e dramática.


          Trump é atacado nos EUA pela mesma máfia que no Brasil ataca Bolsonaro. Comunistas vigaristas aliados a capitalistas utilitaristas comandam uma imprensa maldita e hoje falida. A imprensa entrou num caminho de suicídio empresarial: a falência gerada pela decadência do público e pela internet se acelerou ao capitularem perante o crime organizado, passando a tratar leitores como idiotas. No caso brasileiro, a imprensa hoje está totalmente morta, é um parasita que depende do sangue sugado das propagandas governamentais, um suborno. Não é apenas uma questão moral. A imprensa hoje é criminosa, foi subornada para calar a boca, com dinheiro público. Jornalistas e políticos hoje são irmãos que deveriam estar juntos na cadeia.


          O mesmo se dá agora em toda parte, tornando-se o "know-how" petista do Mensalão e do Petrolão um modelo mundial de exportação de padrão de capitulação do Estado, tomado de assalto por organizações criminosas.


          A crise de 2.008 acelerou então a derrocada do mundo rumo ao abismo da decadência terminal, o fim do modo de vida ocidental, como descrito em famoso livro. O terrorismo fundamentalista invadiu o mundo inteiro, minando a civilização. Como parte do "know-how" petista de tomada totalitária de consciências, tem-se agora o fundamentalismo católico, o fundamentalismo espírita: ganhou amplo espaço a idéia de que Deus vai descer pessoalmente na Terra para resolver os problemas e ninguém precisa fazer coisa alguma, basta rezar, pois seria pecado intrometer-se na vida alheia, a política. A política invadiu a religião pela porta dos fundos, cooptando mentes alienadas, fazendo-as mergulhar fundo de forma radical na religião e esquecendo do mundo material. Está uma verdadeira febre a profusão de vídeos do sofista Karnal, por exemplo, em templos religiosos diversos. O único grupo refratário a esta invasão tem sido o dos Evangélicos, parte porque pastores não querem concorrência de outros vigaristas e parte porque os evangélicos são em geral pessoas que buscam âncoras de referência sólida, além de almejar resultados efetivos em suas vidas, não se contentando com pouca coisa. Não se está a falar aqui que haja 100% de vigarice nesse meio. Da parte dos que são sérios, curiosamente é onde se vê as melhores e maiores reações a este estado de coisas absurdo, algo que é uma obrigação do ponto de vista religioso sério.


          A reeleição de Donald Trump nos EUA será o paradigma da crise. Se ele não for reeleito, o mundo mergulhará de vez na escuridão do totalitarismo comunista vigarista patrocinado pela elite capitalista utilitarista, de onde não mais sairá.


          A crise financeira (uma nova, artificialmente provocada)  seria um instrumento para por à prova Donald Trump nos EUA. Mas ao mesmo tempo, nesta altura, poderia por tudo por terra, até os planos da elite capitalista utilitarista. O único meio de deter o avanço da crise é o conjunto de medidas defendidas por Donald Trump, a volta do protecionismo. Isso porque a corrupção produzida pelo "know-how" comunista tudo abarcou, incluindo organizações como a ONU.


          O esforço do Fed na última década foi como um sonífero dado a um suicida. O falido que estava a ponto de se matar tomou um comprimido de QE e ficou dormindo. Acordou com dinheiro emprestado na conta, dinheiro que não precisaria devolver tão cedo, dinheiro impresso pelo governo.  Passados dez anos, o castelo de cartas continua de pé, com o arrimo governamental, tendo tudo, incluindo o governo, afundado na areia movediça no período.


          Em termos nominais, a arrecadação tributária anual federal nos EUA quase nada se alterou nos últimos dez anos. A dívida pública dobrou em termos nominais. Descontada a inflação real, em termos aproximados, a grosso modo, é como se a arrecadação tributária federal anual tivesse caído pela metade e a dívida pública se tivesse mantido no patamar inicial, ou seja, em termos reais. Não fosse a alavancagem de inflação produzida pelo Fed, a situação seria muito mais catastrófica. O dólar na verdade teria se transformado em pó. A insuflação de inflação pelo Fed foi uma artimanha perigosa que no fim deu certo. A alternativa era o desastre total. A solução foi jogar gasolina no incêndio, ou seja, tentar manter a valorização dos imóveis em termos reais.


          O dólar, sem lastro desde 1.971, só sobreviveu porque ele é o lastro de várias moedas no mundo inteiro, o meio de troca universal. Por isso o Fed pôde se dar ao luxo do abuso.


          Não há mais possibilidade de uma nova crise financeira internacional ocorrer sem que o mundo seja dizimado. Os governos chegaram ao máximo de fragilização possível em termos financeiros, não haverá mais como instituições privadas serem socorridas. A próxima crise financeira global será a de Atlântida, tudo vai desaparecer do mapa, se acontecer.


         
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          BRASIL, QUINTO MUNDO

 

          A crise de 2.008 serviu para acelerar a decadência brasileira, turbinando as falências. As empresas tiveram de sobreviver ao Plano Collor de 1.990. Depois tiveram de sobreviver à escalada do dólar em 2.002, provocada pela ascenção de Lula na campanha presidencial. A memória do povo é muito curta. Todos se lembram da crise do período 2.002-2.003, como se o mundo tivesse começado neste tempo. O Plano Real foi implantado em 1.994 e debelou a inflação. Aos poucos a situação foi caminhando para os padrões de normalidade de Primeiro Mundo, com financiamentos em prestações fixas e longo prazo. Quando a situação chegou ao ápice de melhora relativa até então observado, em 1.998, a crise do LTCM e a crise russa (crise financeira de 98) e mais as promessas fraudulentas de campanha de Lula e mais a moratória de Itamar Franco em MG, em 99, detonaram a âncora cambial. O período 1.999-2.002 foi de instabilidade e crise como o vivido a partir de 2.014. O dólar saiu de R$ 1,21 em 1.999 para R$ 4 em 2.002. Chegou a R$ 4 por causa de Lula. Quem conseguiu sobreviver também a isso depois teve de sobreviver à escalada de valorização do real, com o dólar batendo em R$ 1,5, matando as empresas exportadoras e favorecendo a importação. Com a crise de 2.008, nova escalada do dólar, invertendo-se a situação, num paradoxo. Quem sobreviveu também a esta reviravolta entrou depois na crise que vem desde 2.014. "Vendas de Medidas Provisórias" (favores fiscais legais em troca de propinas) favoreceram empresas a partir de 2.008, turbinando a corrupção governamental, que encontrou mais este flanco de espraiamento do totalitarismo pela via da cooptação financeira ocasionada por falências iminentes. A somatória de todas estas crises levou de roldão boa parte do empresariado nacional, com o presidente da Fiesp, Skaf, lambendo o saco de Lula, com a OAB se calando diante de diversos descalabros, com a imprensa de joelhos, com o pires na mão. A Globo sempre puxou o saco do governo da vez. Na ditadura militar, apoiou o regime. Na atual ditadura civil, apóia Lula, embora faça joguinho de cena. Lula ataca a Globo, mas é teatro. Paralelamente, as portas do BNDES foram abertas para financiar os parceiros da roubalheira, com a Friboi bancando o suborno do Congresso Nacional pelo PT. Grandes empresas tornaram-se lavagem de dinheiro da corrupção, somando-se às grandes empresas que já eram de fachada, para lavar dinheiro de narcotráfico. Boa parte do setor privado nacional, hoje, por conta disso, já é de criminosos, que se renderam ao sistema.


          A crise de 2.008 nos motivou a escrever o próximo livro. Ele já contava com mais de 600 páginas prontas, mas a derrocada petista a partir de 2.012, com a ação do Mensalão no STF, iniciou um período de decadência que foi turbinado com a "Lava-jato" a partir de 2.014. Daí nos concentamos aqui no informativo. O descalabro de Dilma Rousseff fez ressurgir no Brasil a inflação. Estamos, então, desde então, esperando a maré baixar, para poder terminar o próximo livro. Ao mesmo tempo, a própria crise dos EUA teve vários desdobramentos, o QE 1, o QE 2, a "operação Twist", o QE 3 (chamado de QE infinito), a "primavera árabe", a guerra na Síria e o possível colapso do dólar, repetindo-se o impensável visto no período 1971-1973.


          No Brasil, intensificou-se a atividade criminosa de diversionismo, terrorismo e assassinato por parte da máfia petista.


          Tendo em vista a campanha eleitoral de 2.002, tivemos os assassinatos de Toninho do PT em 2.001 e de Celso Daniel em 2.002. Junto com estes, uma profusão de assassinatos, em queima de arquivo total.


          Na campanha eleitoral de 2.006, tivemos os ataques PT-PCC em São Paulo, para apagar do noticiário o escândalo do Mensalão petista e dizimar Geraldo Alckmin, então candidato a presidente.


         Na campanha presidencial de 2.010, facilitada pelo bom desempenho da economia brasileira no período 2.009-2.010, propiciado pela baixa alavancagem do setor financeiro nacional e pelo potencial econômico máximo não atingido e muito longe de ser alcançado, a máfia petista não teve de lançar mão de violência para vencer o pleito.


          Em 2.014, já afetada pelo Mensalão e pela Lava-jato, a máfia petista teve de lançar mão de violência mais uma vez. Foi assassinado o candidato a presidente Eduardo Campos, na sabotagem aérea que vimos aqui em detalhes, com exclusividade, trabalho que foi entregue à Polícia Federal, servindo de base para a hipótese única identificadora de causa específica para a queda: disparo do compensador ("electrical pitch trim runaway", curto-circuito que levou a "recall" de 110 jatos Cessna em 2003, replicado intencionalmente e de forma intermitente, tendo sido escolhida a altitude determinada constante de carta de aproximação para o disparo: 1.700 pés).


          Em 2.018, novamente, assassinato: Bolsonaro é esfaqueado. Desta vez não houve mascaramento da realidade (isso acontece porque ele é líder nas pesquisas, vai vencer a eleição, tirou de letra as entrevistas com jornalistas bandidos, virou febre nas ruas, mostrando que não é necessário dinheiro de empreiteira para fazer campanha eleitoral). Em 2.001 e 2.002, o diversionismo foi empregado, para dar ar de fatalidade (bala perdida e seqüestro) aos assassinatos. Completando o serviço, incompetência e corrupção na apuração dos fatos, limpando-se o cenário dos fatos com mais de uma dezena de homicídios, tidos por não relacionados, de acordo com a mentira oficial propagada. Em 2.006, diversionismo: jogou-se na conta do PCC a orquestração de ataques terroristas. Em 2.014, um "acidente" aéreo, numa sabotagem de profissionalismo inaudito (depois desta aeronave, outras quatro foram derrubadas, em situações envolvendo direta ou indiretamente a Lava-jato: o helicóptero com o filho do governador Alckmin, o jato Cessna dos executivos do Bradesco, o avião experimental de Roger Agnelli, ex-conselheiro da Petrobras, e o bi-motor no qual estava o ministro relator da Lava-jato no STF, Teori Zavascki). Em 2.018 perdeu-se qualquer pudor de esconder os fatos. Um militante radical do PSOL, partido da base aliada da ditadura civil, formado por ex-integrantes do PT, esfaqueia Bolsonaro, alegando motivação política. Defendido por advogados caríssimos que viajam em jatinho particular e que mentem a respeito do responsável pela contratação (numa defesa inútil que não demanda mais que um advogado porta-de-cadeia qualquer, pois o réu é confesso, tudo foi gravado, havendo flagrante, não se demandando maiores cuidados na defesa - o que se busca com isso, provavelmente, é enganar o próprio Adélio, fazendo-o acreditar que será protegido pela máfia).


          Enquanto isso, no STF, em mais uma decisão criminosa, Dias Toffoli determina que a situação envolvendo Guido Mantega trata-se de crime eleitoral, impedindo o processo e julgamento pela 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, PR. Trata-se de mais uma crassa mentira: o dinheiro para os agentes públicos provém de empresa privada que recebeu recursos públicos, seja proveniente contratos de licitação fraudada de obras e serviços superfaturados, seja proveniente de empréstimos governamentais fraudulentos. Não se trata de caixa 2 eleitoral e sim de corrupção e lavagem de dinheiro, tal como atestado pelo juiz Sérgio Moro, em manifestação clara.


          No STF nada muda, apenas uma dose a mais de despudor nas decisões ilegais e criminosas. Cármen Lúcia é da máfia também, mas é mais cuidadosa em sua atuação, ela finge honestidade. Na ação do foro privilegiado, votou com o relator Barroso, que retomou entendimento do verbete de súmula 394 do STF, cancelado em 1.999. Isso significou que desde 11/5/18 Sérgio Moro perdeu a competência para processar e julgar Lula no processo do sítio de Atibaia. O MPF e Moro estão malhando em ferro frio agora. Essa incompetência absoluta do juízo pode ser alegada a qualquer tempo. E só será alegada quando for conveniente (art. 64, § 1º, Código de Processo Civil). Tudo o que foi feito no processo do sítio de Atibaia desde 11/5/18 será declarado nulo pelo STF. A decisão criminosa do STF é ilegal porque violou a coisa julgada, não teve fundamentação legal e foi tomada em desvio de finalidade (em vez de restringir o foro, o ampliou: restringiu para as bobagens e ampliou para as grandes falcatruas).


          Foi ajuizada ação popular na justiça contra esta fraude, a ação 50211961120184047000, na 1ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, PR. A ação está em fase de apelação agora.


          Bolsonaro deverá sofrer novas tentativas de homicídio. Nas pesquisas mentirosas ele já aparece como líder, disparado. Isso significa que ele tem cacife para vencer já no primeiro turno. Mas a totalização dos votos será fraudada, pois não há meio de auditoria da apuração, o que é algo completamente ilegal. Será descumprida a lei que determina a impressão do voto, em virtude de decisão criminosa do STF.


          Como dito, a solução da atual crise terminal, em tese, passa pela dissolução integral do atual STF, com a condenação e prisão de seus integrantes por prática de diversos crimes. Ao todo, as penas ultrapassariam os trinta anos de reclusão.


          O registro aqui é histórico apenas. O destino está já selado. Excetuando-se uma intervenção militar séria, nada há a ser feito. A máfia petista, no entanto, já se encarregou de cooptar a cúpula militar, o que se vê por declarações ridículas diárias como a do "lobo solitário".


          Faça no "link" no pé da página o "download" gratuito do nosso livro "A globalização e os trinta anos de indexação no Brasil", roteiro histórico, político, econômico, financeiro, sociológico e jurídico da inflação no Brasil, abragendo principalmente o período de trinta anos, de 1964 a 1994, em que a correção monetária, ou indexação, foi amplamente utilizada na economia. São 319 páginas em formato PDF. A indexação, tal como o regime militar, foi um remédio. Mas teve efeitos colaterais amargos.


          Com este livro, é possível entender como o Brasil desapareceu, como a sociedade e o Estado morreram há quase duas décadas.


          A inflação sempre foi um problema clássico da economia, mas em geral ela só se desenvolve de maneira crônica quando o Estado tem um desejo efetivo de ativá-la.


          Em 1944 foi estabelecido o dólar como moeda padrão mundial, tendo como lastro o ouro. Isso durou até 1971.


          Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o mundo se dividiu em três: o Primeiro Mundo capitalista formado de países influenciados pelos EUA; o Segundo Mundo socialista formado por países influenciados pela antiga União Soviética (URSS) e o Terceiro Mundo, formado de países de economia atrasada que não eram alinhados nem a um lado e nem ao outro. O comunismo era uma ideologia em reação à monarquia, que seria o que se pode chamar de extrema direita máxima. O rei tomou dos índios. Os oligarcas tomaram tudo do rei, implantando a República. Os comunistas queriam tomar tudo dos oligarcas, distribuindo tudo para o povo em parcelas iguais, em teoria. Na prática, o que sempre existiu foi um grupo de comunistas vigaristas que queria apenas o trono para si, tal como ocorre no Brasil hoje.


          O comunismo sempre se instaurou pela força das armas, em revolução. No Brasil, na primeira metade do século XX, por várias vezes se tentou instaurar no Brasil, mas sempre fracassando, por falta de adeptos em quantidade. Na década de 60, mais uma vez, grupelhos se reuniram, para tentar repetir no Brasil o que aconteceu em Cuba, em 1.959.


          O grupo comunista era pequeno, poucas centenas de integrantes. A idéia era fundar a luta em terrorismo, tal como acontece hoje com o terrorismo islâmico. Atentados pontuais serviriam para minar a autoridade estatal e tentar jogar o povo contra o governo oligárquico, que tinha esta natureza por ser continuação muito recente de uma monarquia deposta. As pessoas pensam que vivem um mundo moderno, contemporâneo, atual, mas a verdade é que estamos ainda dentro do livro de história, nos capítulos trágicos da ignorância humana.


          Apesar de oligárquico o sistema, a República se instaurou com uma Constituição que pregava como regra um regime de justiça, igualdade, direitos e obrigações para todos, tendo como pano de fundo o bem comum. Ou seja, era só seguir o que estava no papel, não era necessária mais qualquer revolução.


          Apesar disso, privilégios continuavam, como fraudes em concursos para cargos públicos, nepotismo, fraudes em licitações públicas, fraudes eleitorais (tudo para garantia de patrimônio herdado dos tempos de império e de colônia), etc.


          A revolução armada comunista que se fundava em ações terroristas como roubo a banco, assassinatos, tortura, atentados, seqüestros de autoridades, etc., não teria como ser combatida por um governo democrático normal, que seria abalado pela reação da parte ainda injustiçada do povo, que poderia aderir à revolução.


          Na verdade, a revolução comunista não era uma revolução. Era apenas uma disputa pelo trono, liderada por vigaristas. Em todas as épocas e lugares onde aconteceu, assim foi.


          Instaurou-se então um golpe de Estado em 1964, no qual os militares tomaram o poder, instalando um regime militar. A perseguição aos terroristas comunistas vigaristas se deu com assassinatos, tortura, censura, perseguição, opressão. Quem quer que reclamasse de qualquer coisa era tido por comunista, preso ou morto. O regime se instaurou e cerca de uma década depois, em meados dos anos 70, a maior parte dos radicais comunistas já havia sido eliminada. O regime era de força porque para se tomar as atitudes necessárias para o momento de instabilidade o governo precisaria de autonomia total, não podendo ficar à mercê, ao sabor, da opinião pública. A polícia tinha carta branca para tudo, para o bem e para o mal. Isso porque, tal como hoje (mas em bem menor proporção), o povo é sempre uma massa amorfa, em anomia, desligada de tudo e irresponsável, estando sempre apta a ser manipulada.


          A cepa maior da vigarice foi erradicada, mas alguns sobreviveram, entre os quais os canalhas atuais flagrados pela Lava-jato, como Dirceu, que na verdade é um doente, um psicopata.


          Todo regime de exceção, de força, tem seus efeitos colaterais. Para que o público não fosse ludibriado pelos terroristas comunistas, a imprensa teve de ser amordaçada e a repressão, instalada. Desde os anos 60 o Jornal Nacional da Rede Globo é água com açúcar, nada se comenta e todos os problemas são gerados por causas naturais, como um relâmpago, não cabendo a quem quer que seja reclamar. Depois do rádio, a TV era a novidade. Uma geração inteira de bocós, bobocas e paspalhos se formou com a TV manipulada e servil. Os ricos são medrosos, puxam o saco de quem precisar para manter o "status". A mesma Globo que puxou o saco da ditadura militar está hoje repleta de radicais comunistas nos programas jornalísticos e artísticos, para puxar o saco dos novos donos do poder. É o medo imbecil de perder o lugar ao Sol.


          Para se efetuar a repressão à vigarice revolucionária comunista, o povo teve de se calar. E aí o povo se acostumou a nada falar de política, religião ou de futebol, "isso não se discute".


          A repressão existiu também porque um dia o regime tem de acabar. Uma vez encerrado o regime militar, poderia haver retaliação dos civis, na retomada do poder. Por isso, as ações de pressão foram violentas, para assustar mesmo. Era como se dissessem: o regime vai acabar, mas se houver retaliação, ele volta. Por mais de uma década depois de 1985 houve forte receio de retorno dos militares ao poder. O receio foi se dissipando com o tempo. A volta deste receio hoje é mera produção midiática orquestrada em combinação com a máfia petista, que já se infiltrou nos quartéis.


          O efeito colateral do regime militar foi o silêncio ao qual as pessoas se acostumaram. Essa geração de silêncio é avó dos jovens de hoje.


          Os filhos da geração do silêncio estudaram na escola pública dos anos 80.


          O período de hiperinflação iniciado em 1.987, com Sarney, destruiu o serviço público. A hiperinflação do período 1987-1994 provocou um êxodo colossal no serviço público. Os bons profissionais foram procurar emprego privado, em busca de melhores salários, pois os salários no serviço público foram reduzidos a pó. No final dos anos 80, o ensino público dava sinais de falência, por falta de profissionais habilitados em quantidade.


          No início dos anos 90, a leva de servidores que ingressavam no serviço público era constituída em geral de fracassados ou incompetentes que não tinham capacidade. Isso por causa dos salários irrisórios. Isso gerou o fim da qualidade do ensino público e o domínio visceral da corrupção nas polícias, razão única, exclusiva, pela qual o crime organizado marginal proliferou.


          O Plano Real veio em 1994 e estabilizou a economia. Mas era tarde demais. Os filhos da geração do silêncio já estavam se formando na escola pública falida.


          A instabilidade do período 1999-2002 tornou inexorável a vitória de Lula na campanha de 2002. Por isso Celso Daniel foi assassinado. Seria a pá de cal na campanha de Lula se viesse a público àquele tempo o que de fato era o PT, um lixo igual a qualquer partido da época. Mas na verdade, era um partido pior: um partido de assassinos, ladrões e terroristas comunistas do tempo da ditadura militar. Um partido de gente que mata e manda matar. Canalhas porcos como os piores marginais de uma favela carioca.


          A atual ditadura civil se inicia em 2003, com Lula presidente. Nada foi feito para recuperar a educação, a saúde e a segurança pública falidas. Pelo contrário. Lançando mão da miséria das instituições, a máfia petista corrompeu tudo pelo caminho, para encobertar seus crimes: delegados, juízes, promotores, desembargadores, ministros, ...


          Mais uma década se passa e chegam os netos da geração do silêncio. Chegam às urnas e aos cargos públicos, instaurando-se dentro do próprio serviço público a alienação, a incompetêcia, a pusilanimidade, o despreparo e a anomia como padrão de normalidade comportamental, na qual tecnicalidades institucionais profundas são matéria alheia ao universo de preocupações e ponderações usuais, formando-se uma massa de manobra perfeita a ser ludibriada pelo diversionismo barato, formando-se o colapso dos dias atuais, cujo exemplo máximo é o Rio de Janeiro.


          As mentiras são propagadas, fazendo-se a cabeça de muita gente. A tal ponto que formaram-se instituições especializadas na detecção do que é boato e do que é fato. Tudo isso, na verdade, já está dentro da programação diversionista petista, que usa o "know-how" da mentira nazista de Goebells. Assim que as instituições especializadas na dissecação de boatos se tornarem confiáveis, estarão elas dizendo que verdades são boatos, fazendo todos acreditarem na mentira, como se aqui fosse a Coréia do Norte e o público, totalmente acriançado.


          Em resumo, assim acabou o Brasil, A máfia petista pegou em 2003 um barco já furado e o afundou de vez, de propósito.


          No livro disponível para "download" gratuito, a história da inflação no Brasil é contada, tendo-se o fio condutor da tragédia que fez uma civilização que chegou a ser a oitava economia do mundo perecer totalmente.


          O Brasil é uma página virada, uma folha de papel higiênico usada dentro do lixo. A questão agora é evitar que a parte civilizada do mundo também pereça. Para evitar isso, Donald Trump precisará ser reeleito presidente dos Estados Unidos, fixando-se a marca de repúdio do público à vigarice socialista insuflada pelo capitalismo utilitarista estúpido.

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