02-11-2018   -   FINADOS

          Havia, como dito, prós e contras com relação à escolha de Moro para o Ministério da Justiça. O governo Bolsonaro ganha, com a nomeação, uma reputação intergaláctica, uma eficiência máxima e uma segurança jurídica total, um atestado de civilidade mundial.

          Por outro lado, o risco de assassinato até a posse agora foi turbinado exponencialmente. Não pelos ameaçadores futuros resultados do governo para os criminosos, mas sim pela possibilidade agora, numa mudança de cenário causada pelo homicídio, de os onze bandidos do STF petista invocarem este pretexto para anular toda a "lava-jato" (suspeição) num ambiente de vácuo político a ser seguido do retorno da máfia petista ao poder. As fichas foram colocadas todas num lugar. Bastará à mafia petista repetir o que se fez com Giovanni Falcone em maio de 1.992, mas com Bolsonaro. Desbaratada a máfia italiana, no auge da fama, morreu numa explosão o juiz da "mãos limpas". O cenário é absolutamente o mesmo agora. A principal célula da máfia petista, o STF (inteiro), não foi eliminada. Fora do juízo, julgado suspeito, substituído por um plantonista qualquer e com toda a lava-jato anulada. Morto Bolsonaro, antes da posse, cai tudo por terra.

          E não é só isso, há o risco da nova operação ainda, para retirada da bolsa. Entre antecipar a operação e adiar o ideal é adiar, para depois da posse, se for possível. A situação que já era perigosamente crítica tornou-se catastrófica.

          Neste cenário, o Demônio  não vai pensar duas vezes. O seqüestro do embaixador dos EUA, Charles Elbrick, em 1.969, para ser trocado pelo Demônio, que estava preso pelo regime militar por ser um terrorista vagabundo, vai ser agora um passeio no parque diante do que pode acontecer. Nesta hipótese, a intervenção militar deverá ser imediata e a primeira providência é recolocar na prisão o psicopata, o chefe do Pixuleco, que ia mandar no poste. Alerta máximo. A vitória deixou muitos entorpecidos, mas a máfia petista está viva ainda, o que se vê pelo viés imbecil ainda predominante na imprensa e pela fala de canalhas desmoralizados pelo resultado eleitoral e que insistem em manter o discurso de "resistência". Isso não precisaria acontecer para se saber que a máfia petista dará o seu bote, mas está acontecendo, numa clara indicação de que a reação será brutal, sendo iminente. Não existem palavras para descrever o grau de bestialidade da canalhice stalinista vigarista diabólica. Agora não é hora de salto alto, é hora de colete, capacete, bota, máscara, escudo e carro blindado. É absurdo, quase uma paranóia, ter de falar estas coisas todas, pois o país é em tese livre. Mas enquanto o Demônio estiver solto e dando as cartas na planície do baixo clero do PCC e das FARC, tentando voltar ao planalto do alto clero mensaleiro e petroleiro, está tudo sobrestado e sob condição resolutiva, com solução de continuidade que pode se dar a qualquer tempo.