8 MAIO 2024
14:17:57
INFORMATIVO - MATÉRIAS
09-02-2019 - MÁFIA PETISTA CHANTAGEIA STF PARA LIVRAR LULA DA CADEIA:

09-02-2019   -   MÁFIA PETISTA CHANTAGEIA STF PARA LIVRAR LULA DA CADEIA:

 

          Procedimento de investigação do ministro Gilmar Mendes por indícios de corrupção e lavagem de dinheiro foi iniciado pela Receita Federal e parte dos respectivos dados foi divulgada pela imprensa, em vazamento.


          É a repetição do que aconteceu com Flávio Bolsonaro, mas por outros motivos. Flávio Bolsonaro estava sendo objeto de perseguição seletiva orquestrada pela máfia petista, ocorrendo fornecimento ilegal à imprensa de dados sob sigilo (o encontro do procurador do RJ com o jornalista da Globonews no restaurante mostrou quem quebrou o sigilo e quando). Embora houvesse indícios de malversação de dinheiro público destinado a custeio de despesas de gabinete parlamentar, não era cabível a divulgação de valores de movimentação financeira do investigado. Tal divulgação ocorreu com intuito evidente de desgastar o presidente da República, deixando insinuado que o filho Flávio estaria envolvido em desvio de verbas de gabinete. Culpado ou inocente, os respectivos dados bancários não poderiam ser revelados, pois não houve determinação judicial da quebra de sigilo bancário. Os dados fornecidos pelo Coaf ao MP deveriam permanecer em sigilo, não sendo repassados a terceiros, no caso a imprensa. O envio de informações do Coaf ao MP é previsto em lei, é lícito. O que não é admitido é o próprio Coaf ou o MP (como feito nessa orquestração da máfia petista) repassar os dados a terceiros sem autorização judicial, ou seja, sem a quebra judicial do sigilo.


          Com Gilmar Mendes e sua esposa aconteceu exatamente o mesmo. Mas por outro motivo. Flávio estava sendo vítima de uma orquestração da máfia petista, exatamente igual àquelas praticadas por Rodrigo Janot contra Michel Temer (ex.: PET 7003, colaboração de Joesley Batista). Mas foi documento da Receita Federal com dados sob sigilo que foi divulgado. A Receita Federal só vai investigar sonegação fiscal, não propriamente crimes. Pode ser acionada pelo Judiciário para realizar cooperação com a investigação, mas não propriamente investigar por sua livre e espontânea vontade. Em geral, a prática de crimes contra a Administração Pública envolve sonegação fiscal, como mostrou o célebre caso de Marcos Valério no Mensalão. No caso de Gilmar Mendes, como salientado "em off" pelos próprios ministros do STF na imprensa, tratou-se de "coação". "Coação", ou chantagem, ou extorsão, se faz contra quem tem culpa no cartório. Não se pratica contra inocentes. São, portanto, os próprios bandidos de toga que admitem que estão sob chantagem. E é disso efetivamente que se trata. Uma célula da máfia petista infiltrata na Receita divulgou informação de forma seletiva, dizendo que Gilmar Mendes era objeto de investigação por indícios de corrupção e lavagem de dinheiro, tendo havido inclusive informações sobre movimentação de dinheiro milionária.


          Embora se saiba que todo o tribunal está envolvido em corrupção, pois é um tribunal formado por indicação das máfias do PT e do PMDB, como inclusive mostraram inúmeras decisões ilegais e inconstitucionais em prol de criminosos e inclusive em prol de um dos lados da guerra entre máfias (como mostrou o caso Joesley), como mostraram os "covardes", como mostrou o "filho da puta", como mostrou o "mau caráter", como mostrou o "acesso, muito acesso" de Sarney a Teori Zavascki, como mostrou a "disenteria verbal", como mostoru a "fila para senha do gabinete", como mostrou a conversa no fundo do bar, como mostrou a conversa torta no restaurante, como mostrou aquela "coisa da Dalide", como mostram as ADCs 43, 44 e 54, como mostra a fraude da "restrição do foro privilegiado", como mostra a fraude do HC de Dirceu, como mostraram os embargos infringentes de 2013, como mostrou a imunidade processual ilegal de Joesley, ... ... ... ..., a divulgação de informações bancárias dos criminosos sem ter havido quebra de sigilo judicial é um crime. Um crime foi praticado contra os bandidos. Quem pratica crime é bandido também. É bandido praticando crime contra bandido. Isso é extorsão, é ameaça, é chantagem, é "coação". Por que isso aconteceu? É a máfia petista que está exigindo salvação para Lula. O documento da Receita sobre Gilmar Mendes é apenas um aperitivo, uma bobagenzinha, só para dar um sustinho, é um aviso. Se Gilmar, e o resto da Segunda Turma e o resto do Plenário, não colaborarem vai ter mais, mas muito mais. A casa vai cair prá todo mundo. Gilmar foi escolhido como bode espiatório porque ele é o alvo seletivo da máfia petista, o seu inimigo figadal. Isso acontece porque ele é inteligente e independente e não um sofista domesticado camarada inconseqüente como Fachin ou Barroso, que obedece a todas as ordens da máfia petista, sem pestanejar. A máfia petista deseja um tribunal domesticado, burro, inconseqüente e que faça o serviço a preço de banana. Por isso a máfia petista odeia Gilmar, ele é inteligente, conseqüente, profissional, técnico, preparado e lúcido, não é um camarada bobalhão que se vende por qualquer tostão.  A extorsão velada praticada contra Gilmar Mendes, no entanto, foi um recado para todos no tribunal. Gilmar serviu como "boi de piranha", foi escolhido porque já é o mais odiado do tribunal pelo povo, ódio esse que foi seletivamente insuflado pela máfia petista, para tentar derrubá-lo e assim construir um tribunal inteiramente domesticado, bolivariano, tosco e infantil, para com isso realizar uma perseguição seletiva contra os adversários políticos, tal como feito na Venezuela. Gilmar não se prestou a este papel estúpido e burro, como outros na Corte.


          O que a máfia petista almeja? Ela quer que o tribunal decida que os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro são um só, o que abriria espaço para a prescrição e a soltura de Lula, assim como de vários outros criminosos da "Lava-jato". Ocorre que em sede de recurso esta matéria não pode ser objeto de análise pelos tribunais superiores (STJ e STF), pois nestas instâncias não se analisam mais fatos, apenas o direito. Para se adentrar em análise sobre a existência de um ou dois crimes é preciso analisar os fatos, o que é vedado em sede de recurso especial ou extraordinário. Uma decisão que invadisse esta seara na prática eliminaria da legislação penal o crime de lavagem de dinheiro, que passaria a ser figura supérflua sem existência prática. Os dois crimes são punidos porque um serve para esconder o outro.


          A máfia petista quer então que dois crimes se tornem um só e quer também que nas ADCs 43, 44 e 54 seja revertida a decisão tomada em repercussão geral quanto ao tema 925 e que já transitou em julgado: a execução penal antecipada após decisão de segundo grau. Isso não tem como ser revertido, é coisa julgada. Mas a máfia petista quer a revisão, para Lula ser solto, assim como todos os criminosos que têm recursos pendentes no STJ ou no STF.


          Assim, o documento da receita foi apenas um recadinho petista dado ao STF, um sustinho, tendo sido escolhido o "boi de piranha" Gilmar Mendes como saco de pancada da vez, tal como se fez com os ministros do STJ, que se tornaram objeto de delações de festim para amedrontar o STF, também em recado chantagista (Olha: se não houver cooperação, os próximos a serem delatados serão os senhores, vocês mesmo do STF, é isso que significa).


          Assim, a máfia petista faz orquestração no MP-RJ contra Flávio Bolsonaro, divulgando dados proibidos do senador, para desgastá-lo, nada tendo ficado provado até agora, apenas espuma.


          Do mesmo modo, a máfia petista usou uma célula plantada dentro da Receita Federal para divulgar dados financeiros de Gilmar Mendes, para chantageá-lo (e também o resto do tribunal, tendo sido por isso que o resto da Corte fez coro às reclamações de Gilmar). No caso do tribunal, porém, não há espuma. Há um tsunami de decisões ilegais e inconstitucionais, que não foram tomadas a título gratuito. Divulgar que o ministro é objeto de investigação é possível, mas os dados financeiros da investigação não podem ser divulgados. Investigar o ministro não é crime, é apenas algo inexorável depois de tantos crimes de responsabilidade cometidos pelos integrantes da Corte. Mas a receita não investiga crimes de corrupção e lavagem e sim crime de sonegação fiscal. Ela pode cooperar com o MP na investigação de corrupção e lavagem, mas não iniciar de per si um procedimento com este específico fim.


          A situação pode ser ainda mais complexa: indícios de crime de corrupção e lavagem já existem, como mostrou Joesley Batista com suas "doações" ao IDP. E isso já é objeto de acordo de colaboração, pois Gilmar foi gravado em 1/4/2017, como ele mesmo confirmou ao dizer que acreditava ter sido gravado. E foi mesmo. Joesley gravou todo mundo. Gilmar foi só mais um. Só que ele era a carta na manga de Joesley, para o caso de dar tudo (a orquestração petista de Janot e Fachin para derrubar Temer, concedendo imunidade processual a Joesley Batista, que não fazia jus a isso por não ser primeiro delator) errado, como deu. Investigação, portanto, já existe, há um bom tempo. O que possivelmente ocorreu foi uma atuação conjunta da Receita Federal com o MP, no sentido de cooperar com a contabilidade e documentação dos fatos sob investigação, realizando-se um cruzamento de informações para verificação da conformidade das movimentações, ou seja, uma auditoria conjunta em que diversos órgãos da Administração focam num objeto, para levantamento do nível de desconformidade entre o declarado e o contabilizado, não somente no tocante a montantes, mas também com relação a datas e origem dos recursos. Tudo perfeitamente lícito. Em algum momento alguém a serviço da máfia petista conseguiu acesso a informações sob sigilo e vazou para a imprensa, com o intuito de chantagear não o ministro, mas todo o tribunal, ou pelo menos toda a Segunda Turma.


          Apesar do escândalo, como sempre, os tiros disparados são de festim, só para assustar, mostrando-se apenas um ínfima fresta da realidade, cujo valor nocional efetivo é infinitamente maior, dado o volume e a importância dos votos e das decisões ilegais e inconstitucionais proferidos por TODOS os integrantes do tribunal ao longo dos últimos anos, desde o "Mensalão".


          Trata-se, portanto, de chantagem. A chantagem é feita, porém, por quem já está destruído e arruinado, nada tendo a perder. Em vez de solucionar, joga-se mais gasolina no incêndio, contribuindo para desmoralizar ainda mais (se é que é possível) a Corte de fancaria integralmente indicada e/ou aprovada por bandidos.


          A ordem, portanto, é tocar o terror contra o STF. Os dados sigilosos, porém, só poderão ser divulgados ao final, de uma só vez, quando tudo sobre todos estiver levantado. A investigação é legal, constitucional. É produto de cooperação entre instituições. O vazamento pontual e seletivo mostrou tratar-se de chantagem, o que pode se estender a toda a investigação ou apenas ao vazamento dos dados milionários sobre movimentações financeiras. Se a chantagem não surtir efeito, o próximo alvo deverá ser aquele que Saulo Ramos disse ser o "juiz de bosta". Isso porque o assédio inicial é sobre a Segunda Turma, na qual Fachin é o camarada petista sofista domesticado e Toffoli com Lewandowski são só petistas de carteirinha que desde 2017 ensaiam sair do barco estúpido da atuação seletiva ilegal. Antes do "juiz de bosta", porém, o assédio poderá ocorrer contra o "Maria vai com as outras" que sempre fica em dúvida quanto às "cuestões" a decidir e que dizem ser um profundo conhecedor do processo civil.


          O cenário, portanto, transformou-se num campo minado. Antes de se lançar mão do assassinato de Bolsonaro, de Mourão e de Moro a máfia petista tentará de todas as formas forçar o STF a destruir a "lava-jato" e livrar todos da cadeia. A máfia petista nada tem a perder, só a ganhar, ela não precisa pensar, seguirá tocando o terror. O tribunal sim está numa encruzilhada. A dúvida é cruel, ceder agora e cair depois ou cair agora. Complicando o cenário, o assassinato de Bolsonaro, de Mourão e de Moro catalisaria uma intervenção militar brutal. O campo, portanto, está minado. O passo dado ontem, "fritando-se" Gilmar Mendes numa atuação seletiva chantagista, resultou na explosão de uma mina, Beiçola foi para os ares. Não há porém como se atravessar o campo, antes de se chegar ao final o tribunal e a máfia petista terão explodido. A máfia petista está num beco sem saída. E o tribunal está sendo soterrado no fundo do poço, sendo que a terra do enterro está vindo do campo minado com as minas.


          Para quem ainda é idiota é acredita que tudo o aqui dito é teoria da conspiração ou muita viagem na maionese, recomendamos se inteirar da situação vivida nas profundezas do inferno, em Caracas. O que é dito aqui é feijão com arroz primário, mera descrição de fatos notórios. A realidade integral e a ser desvendada, porém, é ainda dez vezes pior.

 

          A caganeira é generalizada. Está todo mundo querendo saber o que vai acontecer, até os bandidos. A situação saiu do controle. Quando e se estivermos fora do ar, todos saberão que a máfia conseguiu o milagre de sobreviver. E não adianta ficar nos derrubando aqui porque vocês também agora perderam o rumo. Sem o nosso GPS do caos, nem a máfia consegue se guiar. 

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