 |
|
|
13-05-2019 - A GRANDE IRONIA |
|
13-05-2019 - A GRANDE IRONIA
De acordo com a Constituição, em teoria, quem legisla é o Legislativo. É dele a função e a obrigação de criar normas, fazer o direito, ditar o futuro. Deveria ter sido sempre assim. Pela primeira vez desde a Nova República de 1.985 o Congresso assume a liderança e cumpre o seu papel, ditar a lei que o Executivo deve seguir.
O Executivo não é culpado de coisa alguma. A culpa de tudo é do Congresso, pois é ele que tem a responsabilidade de fazer as leis que são necessárias. Ao Executivo só cabe executar. E bem.
De 1.985 a 2.018, o que existiu foi o Executivo legislando e o Legislativo executando as ordens do Executivo, em troca de favores e suborno.
Quem faz e desfaz, quem tem de fazer e desfazer é o Congresso Nacional, esta é a regra. A culpa de tudo é do Congresso Nacional. E o mérito, também.
Depois de décadas de ostracismo, o Congresso renasce para legislar, cumprindo-se o desígnio constitucional original teórico. Essa é uma ironia. A outra é que o Congresso assume a liderança agora para castrar o Executivo e manter o vigor da ditadura civil instalada em 2.003. O Congresso Nacional está a serviço do crime, é a ironia. O Congresso existe para isso mesmo, para tomar o lugar do Executivo na definição da pauta. E está fazendo isso. Mas para que o crime prevaleça. Legislativo e Judiciário compuseram juntos ao longo da ditadura civil iniciada em 2003 uma organização criminosa.
A janela para a intervenção militar oficial e constitucional vai se fechar. Com o Legislativo esvaziando os poderes do Executivo. Será aberta, conversamente, a porta para a intervenção militar bruta. O Congresso terá de ser dissolvido, assim como o STF. Dadas as deterioradas condições, o próximo regime militar terá de durar três décadas até que todos os resquícios da vigarice socialista sejam limpos.
Esta é a teoria. Na prática tem-se a síndrome de Estocolmo, com Luciano Hang abraçando Rodrigo Maia, acreditando que o lobo se tornará um cordeiro.
O governo deve retornar à estaca absolutamente zero. Com a regra das armas revogada pelo STF, por mais correta que seja, com a reestruturação dos Ministérios também revogada, iniciando-se um limbo administrativo (que era previsível, por isso se falava em intervenção militar bem antes da eleição). Mantido o quadro, o poder do Executivo será progressivamente esvaziado, pois há poder para isso. As máfias tudo dominam, o STF, a PGR e o Congresso. Este é o "tsunami" desta semana: o esvaziamento completo do governo, que será reduzido a pó.
Como sempre dissemos, só a intervenção militar (honesta) resolverá a crise institucional. O Executivo sozinho não tem poder algum, só o de decretar uma intervenção militar, desde que as Forças Armadas não estejam corrompidas majoritariamente ou acovardadas.
O cenário agora é de impasse e o único que realmente tem poder para resolver isso é Lula. Ele é a salvação. Ele precisa sair da cadeia logo. Quanto mais rápido sair, melhor. Saindo, irá catalisar o povo em torno de si, contra si, colocando-se fogo em tudo e levando o povo de volta às ruas, pela CPI da "Lava-toga" e o "impeachment" dos ministros do STF, o que então abrirá caminho para a redenção.
Os bandidos do Congresso estão apoiados nos (onze) bandidos do STF, uns seguram os outros. É daí que está vindo a força do Congresso, que não é força, é resistência contra 200 milhões de amebas sentadas no sofá. Lula solto converterá as amebas em trogloditas bárbaros e fará o país se tornar uma arena do Coliseu romano onde os bandidos de toga serão jogados aos leões para serem devorados.
Como há a esperança de que as 200 milhões de amebas continuem sentadas no sofá, e sabedores de que os bandidos do STF estão a postos para garantir a impunidade quando a roubalheira voltar, os bandidos do Congresso resistem, com empáfia crescente.
Somente Lula agora poderá salvar o Brasil. Cada sílaba de merda que ele disser depois de solto colocará 50 mil pessoas nas ruas. O cara é realmente um líder, para o bem ou para o mal. É ele quem vai resolver esta situação agora.
|
|
 |
|
 |
|