16 ABRIL 2024
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INFORMATIVO - MATÉRIAS
23-05-2019 - MÁFIA PETISTA, QUE É DE EXTREMA DIREITA, TENTA DERRUBAR GOVERNO DE BOLSONARO, QUE É DE CENTRO PARTE 1/2

23-05-2019   -   MÁFIA PETISTA, QUE É DE EXTREMA DIREITA, TENTA DERRUBAR GOVERNO DE BOLSONARO, QUE É DE CENTRO PARTE 1/2


          A máfia petista nasceu esquerdista. Hoje é uma organização criminosa que implantou uma ditadura civil. Objetivo: poder e dinheiro. E a plebe mantida sob o cabresto da ignorância, da miséria e do abuso de poder. Resultado: o Rei voltou, a extrema direita. A máfia petista hoje é a extrema direita, um grupo criminoso que alomejou e conseguiu tomar o poder para si, mantendo a plebe na miséria. Com o suborno do Congresso e o aparelhamento criminoso do Judiciário, a máfia fez o Estado capitular perante o crime. O PT não é esquerda, ele foi esquerda um dia, no início. Hoje é um grupo de extrema direita, que defende os ricos, eles mesmos. E só.

 

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NO STF, UM CRIME POR DIA. OBSTRUÇÃO DE JUSTIÇA COM RELAÇÃO AO CELULAR-BOMBA DA JBS E ABUSO DE AUTORIDADE AO CRIAR CRIME QUE NÃO EXISTE POR DECISÃO JUDICIAL (SUPOSTO CRIME DE HOMOFOFIA, EQUIPARADO A RACISMO). STF PETISTA SEGUE A JATO RUMO À AUTO-DESTRUIÇÃO

 

          Anteontem Cármen Lúcia revogou sua própria decisão pela segunda vez. Primeiro havia praticado crime de obstrução de justiça ao negar a quebra de sigilo de celular de Francisco de Assis e Silva (apreendido pela Polícia Federal) pela CPI do BNDES. Diante da repercussão do escândalo, o crime de obstrução da justiça (artigo 2º da lei 12.850 de 2.013), foi liberada a quebra de sigilo do telefone pela CPI do BNDES (que agora está novamente cancelada).


          Passados alguns dias, revoga-se a decisão que revogou a decisão anterior e se resolve manter o sigilo. É o que acabou de acontecer. E por pedido de Francisco de Assis e Silva, criminoso que efetuou colaboração premiada homologada (na PET 7.003) pelo STF. Francisco de Assis e Silva era diretor jurídico da JBS, empresa do grupo J-F do criminoso Joesley Mendonça Batista, que também delatou (no mesmo acordo, homologado na mesma PET 7.003). Com isso, o delator se recusa a colaborar, tem de ter também por isso o acordo rescindido.


          O celular contém informações sobre as relações do criminoso no meio jurídico corrupto, abragendo STF e TRFs. É por isso que o sigilo foi mantido antes, continuou sendo mantido, foi revogado e agora foi mantido de novo.


          Assim, primeiro o celular foi apreendido pela PF. Depois a quebra de sigilo foi proibida [1], alegando-se que como o criminoso era advogado teria direito a sigilo profissional. Se fosse advogado mesmo, ele teria. Mas ele é criminoso confesso. Delator homologado. E suas relações são só com criminosos, não para defesa deles, mas para acertos de corrupção com eles e para eles. É para evitar que os acertos de vendas de corrupção apareçam que o sigilo é mantido. E mantido pelos interessados em que os escândalos anteriores ou futuras não apareçam. Os protegidos evidentemente são terceiros, com uma mão lavando a outra. Cármen protege Gilmar, que mantinha relações pessoais e íntimas com o criminoso Joesley e seus emissários, entre os quais Franciso de Assis e Silva.


           Chegando o pedido de quebra de sigilo pela CPI, vem a ordem do STF para manter o sigilo [2]. Diante do escândalo, a ordem [2] é então revogada [3]. Pareceria que tudo teria sido um mal entendido suposto, com o presidente da OAB tendo sido supostamente desobedecido por funcionários que protocolaram o "habeas corpus" contra a quebra do sigilo. Aí, passados alguns dias, a ordem revogada [3] é então novamente retomada [4]. Era para dar o tempo de o caso cair no esquecimento, com todos se desligando deste tema. Cabe à CPI ordenar a prisão de Cármen Lúcia por obstrução da justiça.


          Mas não. Cair no esquecimento é coisa válida para o povo só. A maior qualidade da máfia petista não chega a ser uma qualidade própria em si. É estar acordada, lúcida, antenada. Isso, porém, não chega a ser uma qualidade, pois é uma característica de normalidade. É uma normalidade que se contrapõe à displicência, à ingenuidade e à boçalidade de um povo que dorme. E dentro desta ingenuidade incluem-se até estrelas de primeira grandeza como Diogo Mainardi, para quem a máfia petista é só um punhado de bandidos comuns e não o equivalente a uma seita demoníaca.


          Não, a máfia petista, pelo menos a cúpula, é a organização mais determinada e lúcida que existe. Eles não dormem no ponto, nunca dormem. Fazem-se- de sonsos e enquanto o povo vai amolecendo eles vão comendo pelas beiradas, devagarzinho, vencendo pelo cansaço uma massa de amebas chamada povo.


          A máfia petista nasceu da amebíase do povo, entende o povo profundamente, sabe o quanto ele é displicente, preguiçoso, ingênuo, boçal, otário e trouxa. Sabe o quanto o povo é bobíssimo, deixando-se enganar por qualquer asneira diversionista.  A vida do povo é acordar cedo, trabalhar, voltar para casa cansado e dar umazinhna. Quando muito, alguém olha para a tela da TV e vê um trechinho do Jornalixo da TV lixo. Povo que saiu de uma escola falida cheia de profeçor. Este é um capital que a máfia petista tem e que, a despeito da internet, aumenta a cada dia, pois a qualidade cultural do povo vai se reduzindo exponencialmente a cada hora que passa em que morre alguém que sabia alguma coisa (não se aprende mais, agora se desaprende, pois quem sabe morre e quem nasce vai ser mais ignorante do que quem já está aqui agora). Alguns espasmos de lucidez acontecem de vez em quando, em alguns protestos, mas na essência o povo é muito mole, aquele "pau molenga" do qual tanto fala Lobão.


          Nós aqui estamos também acordados, como a máfia. Esse é o diferencial. Simplesmente estar acordado, lúcido. Basta isso. Nem precisaria o povo ir às ruas. Estar acordado significa não eleger os nhonhos de merda. Isso é a mostra de que o povo continua dormindo, pois se estivesse acordado as montanhas de merdas de nhonhos não teriam sido eleitas. É um atestado de que o povo é trouxa, otário e pede para ser enganado. A eleição passou e o povo dormiu, mais uma vez, como sempre.


          O sono do povo é o maior capital da máfia petista. É com ele que ela lida. A massa é tão cretina que quando alguém é espancado, linchado ou agredido é no estádio de futebol, sem qualquer motivo, apenas ser torcedor de outro time, sendo que o "time" em si é algo completamente sem significado, como os partidos políticos. Para cometer selvageria e até matar os outros na rua existem alguns idiotas corajosos, como nas torcidas organizadas. Mas para fazer uma revolução, não. Esse é o paradoxo das amebas. Os únicos lúcidos que pegaram em armas para fazer uma revolução são os que chegaram ao poder, a máfia petista. Mas aí entra outro paradoxo das amebas: tentaram fazer uma revolução na vida deles só, encher os bolsos com bilhões em propinas, enriquecer, mantendo as amebas como plebe eterna.


          Se agora fosse a década de 60 e a situação fosse essa de agora e houvesse um grupo revolucionário como era o de Dilma e Dirceu no passado, Dirceu, Dilma, Gabeira, Franklin Martins, Lamarca, Genoíno, Mariguella e outros invadiriam o STF, cortariam as cabeças dos ministros do STF e os pendurariam pelados em praça pública, pondo fogo em tudo depois, acabando com o tribunal lixo. É o que eles fariam se fossem repetir o que fizeram na década de 60 em prol do comunismo. Seria o começo da revolução. Mas não. Quem montou esse tribunal lixo, o mais corrupto da história, foi justamente a máfia petista, foi Dilma, foi Dirceu, foi a máfia comunista apoiada pelos oligarcas de sempre. Eles não querem revolução nenhuma. O que eles querem é o poder, é a grana. E dane-se o povo, a plebe, as amebas, a "gentalha". A Esquerda caviar não é esquerda, pois este é um comportamento de reis, ou seja, a máfia petista hoje é um grupo de extrema direita. Se existisse um Dirceu revolucionário honesto hoje, ele explodiria uma bomba terrorista dentro do STF, com todos dentro. Mas não. O Dirceu revolucionário é o que construiu tijolo por tijolo a porcaria do atual STF, para blindá-lo. Já já ele vai sair da cadeia. Não existe e nunca existiu revolução. O que há é revolu$ão. Se alguém for morto no STF hoje pela máfia petista não será por revolução, será por chantagem. A máfia quer que o tribunal perca o medo de enfrentar a realidade e sair de vez do armário, mostrando a que veio: é apenas um braço da organização criminosa petista, montado com pessoas escolhidas a dedo para proteger a máfia com decisões ilegais e inconstitucionais, incluindo a perseguição seletiva de adversários políticos quando preciso e, como aliás, foi feito.


          A extrema direita máxima é o Rei. A direita moderada é composta pelos que defendem os interesses dos ricos, empresários, industriais, etc. A esquerda moderada é composta pelos que defendem só o interesse dos pobres ou trabalhadores. A extrema esquerda é composta pelos que defendem o comunismo, que é a ausência do Estado, transformar a sociedade numa tribo de índios onde não existe propriedade privada e nem lucro, tudo é de todos por igual. Nenhuma destas opções traz progresso para todos e nem até para os beneficiários exclusivos de um dos lados. O correto é o centro, a média dos interesses de todos, de forma que uns ajudem os outros. O trabalhador tem um bom emprego, com bom salário, sendo um consumidor com bom poder aquisitivo, que adquirirá os produtos disponibilizados pelos empresários, que serão então ainda mais ricos, pois venderão muito mais. Na miopia capitalista tradicional, o empresário quer escravizar o empregado e com isso fica sem consumidor para os seus produtos, quando se analisa a ótica global. Do outro lado, na tribo não há progresso, pois ninguém se interessa em evoluir se não haverá lucro e reconhecimento do mérito de quem mais se esforçar. O meio-termo é o caminho bom para todos e ele já foi expresso na Consttiuição Brasileira de 1.988.

 

           Ninguém fez revolução útil alguma. Raríssimas vezes isso aconteceu. E exemplo foi 1.964. Generais da ativa fizeram uma contra-revolução, um reação contra a revolução das amebas comunistas. As amebas revolucionárias comunistas parasitas derrotadas em 1.964 voltaram depois e tomaram o Estado de assalto, com Lula eleito em 2.002. Transformaram o Estado em organização criminosa. Hoje o STF integralmente composto por criminosos ajuda os mesmos criminosos responsáveis pelas indicações com decisões ilegais e inconstitucionais (como essa do celular-bomba, a do inquérito 4781 fajuto, a da censura, a da imunidade ilegal de Joesley, a de rever coisa julgada quanto à execução penal antecipada, a prisão ilegal de Delcídio, a fraude da restrição do foro [que repristinou a súmula 394 do STF na prática], etc., só para citar algumas). A corregedoria das corregedorias do Judiciário (o Conselho Nacional de Justiça criado em 2004) foi também infestada de bandidos indicados pelas máfias, para perseguir as autoridades honestas, promotores e juízes destemidos que se destacaram no combate às máfias e na crítica à corrupção judicial (em tese a função do CNJ era combater a corrupção nas corregedorias do Judiciário). Se existe um momento para uma revolução é agora. E estamos nesse agora já há alguns anos, desde pelo menos 2.013, quando do escândalo dos embargos infringentes no STF, para livrar Dirceu do regime fechado.


          Apesar de passatempo, este "site" serve para orientar os não advogados quanto ao que acontece, para que não percam tempo acreditando em bobagens. Até nós mesmos que estamos aqui acordados também somos enganados e às vezes demoramos para perceber algumas coisas. E exemplo disso foi FHC, homenageado no nosso livro do ano 2.000. Passados quase 20 anos, hoje vemos que na verdade FHC é um lixo, o grande responsável pelo atual desastre, ao apoiar a máfia petista até hoje, o que se não é criminoso é excesso de maconha no cérebro. Por termos formação jurídica e termos o direito constitucional como nossa matéria favorita, fica mais fácil estar a par de tudo. E veja como fomos idiotas: no nosso livro do ano 2.000 dissemos naquela épóca que José Genoíno do PT era pessoa equilibrada e exemplar. E enviamos um exemplar para ele, de onde a máfia petista tirou todo o "script" para o atual desastre, o caminho das pedras. Numa única página do livro a máfia já anteviu como tomar de assalto o Estado, aparelhamento criminosamente o Judiciário em todas as instâncias. Era uma tabela de competências de julgamento de autoridades com prerrogativa de foro. Aparelhando-se tudo, de alto a baixo, o Estado estaria tomado. Foi o que aconteceu. Hoje as cúpulas dos Poderes estão todas corrompidas (exceto, agora, a presidência da República). Nós aqui temos também a nossa parcela de culpa no atual desastre, pois destinamos exemplar de nosso livro a pessoa da máfia petista que acreditávamos ser idônea, apesar do passado revolucionário. Foi do nosso livro que os então ignorantes da máfia tiraram o seu trajeto político futuro, a despeito da enorme bagagem do "know-how" criminoso do comunismo soviético, do comunismo chinês, do comunismo cubano, do nazismo alemão e até do "know-how" logístico-midiático da própria ditadura militar no Brasil (1964-1985) e também da ditadura Vargas (1930-1945 - onde os comunistas de então foram perseguidos e engambelados; a estratégia vai se repetir aqui, mas agora ao contrário, os vigaristas comunistas vão adotar as estratégias de Vargas para perseguir os líderes honestos, que é o que aconteceu na Venezuela nos últimos anos).


          Falar o que é dito aqui tem sido possível por enquanto porque os padres pedófilos que ocupam as cúpulas judiciárias tentam fazer de conta o máximo possível que há uma democracia ainda. Vão seguindo a conta-gotas. O inquérito 4781 inconstitucional e ilegal procurou intimidar pessoas, para num efeito conta-gotas tentar reduzir a rebelião contra os favelados de toga com os fuzis das canetas corruptas que estão mandando no morro carioca chamado Brasil. Querem que a aparência de democracia prossiga o quanto for possível. Mas tudo acabou. Agora a guerra é franca, está aberta. A máscara caiu.


          Os criminosos (máfia petista, máfia do Centrão, máfia do MDB, máfia do PSDB, máfia da PGR, máfia do STF, máfia da imprensa, etc.) não se contentam apenas em ficar impunes, livrarem-se da cadeia. Não. Eles querem mais. Eles querem CONTINUAR ROUBANDO. Não estão querendo só se livrar da cadeia. Querem continuar na senda do crime, faturando bilhões. A  máfia é incansável. O seu maior trunfo, o seu maior capital, é o povo frouxo, que se cansa à toa. Tão frouxo que achou que elegendo um presidente sozinho tudo estaria resolvido e que a luta já acabou com as eleições e ningúem mais tem qualquer responsabilidade.


          Como já explicado, será muito complexo tirar Bolsonaro do poder pela via do "impeachment", pois isso exige apoio popular. Haverá uma fabricação artificial de protestos contra Bolsonaro logo mais, para dar aparência de que haveria algum apoio popular a sua deposição. Isso levará a uma verdadeira guerra civil nas ruas.  Teremos efetivamente mortes, um banho de sangue. E, no paradoxo das amebas, morrerão, como sempre, os que nada têm com isso. Ou, pelo menos, os líderes que eventualmente surjam.


          O que algumas antas não entendem é que a máfia petista não é uma cambada de nhonhos de merda, a máfia petista é a elite da elite da elite do profissionalismo criminoso, uma organização que amealhou o "know-how" acumulado de mais de um século de ditaduras, guerras, espionagem, desinformação, opressão, genocídio, mentira, lavagem cerebral, assassinatos e golpes no mundo inteiro durante o século XX. Pessoas de 45 anos hoje não sabem o que é comunismo, não sabem nem do que se trata, se é biologia, física, política, química, economia, trolagem ou religião.


          O conhecimento deste "know-how" é hoje um privilégio apenas de uma pequena parte de pessoas com os seus 70, 80 anos ou mais. Aquela "ninguenzada" da qual falava o saudoso Joelmir Beting, que é a atual "gentalha" de Gilmar Mendes, a plebe rude, o mar de amebas, nada conhece sobre isso. Há agora uma fratura na sociedade. Pessoas hoje com 50 anos ou mais são as últimas que estudaram quando a escola pública era ainda razoável e aprenderam uma parte disso na escola, muito superficialmente. De 50 anos de idade para baixo, hoje, o que se tem é uma massa amorfa que não sabe nem o significado de COMUNISMO, seja na teoria, seja na prática. Na teoria é uma ideologia fadada ao fracasso (não pela crítica em si que se faz ao sistema, mas por conta da solução proposta, que desestimula o progresso econômico, científico e tecnológico: como não haverá lucro, as pesquisas científicas ficam estagnadas e com isso a tecnologia também estaciona: se o mundo fosse comunista desde o início, todos seriam índios até hoje). Na prática, é uma bandeira política que sempre foi utilizada por vigaristas, por criminosos, pessoas que diziam que liderariam uma revolução de esquerda para tomar o poder e melhorar a situação do povo, da plebe, mas, chegando ao poder o que se viu foi uma extrema direita da mais radical: os novos reis, a plebe continuou na miséria, sendo tudo nivelado por baixo, com a elite política sozinha usufruindo das benesses do poder e do dinheiro.


          Para quem quer entender, uma explicação bem rápida e resumida (que se daria para um adolescente normal de 13 anos de idade de meio século atrás, que já estaria interessado em querer saber isso): no comunismo a idéia é que todos são donos de tudo e toda a produção deve ser planejada e tudo ser dividido por igual entre todos. A sociedade, como um aldeia de índios, controla a produção e ningúem tem propriedades particulares, pois tudo é do grupo, é de todos. Há aí uma diferenciação: o socialismo é uma ideologia que prega que a meta comunista deve ser atingida alterando-se as leis existentes e pacificamente. Já o comunismo é uma ideologia que prega que a mudança deve ser conseguida à força, pela revolução, pelas armas. Em 1.917, na Rússia, comunistas se organizaram e fizeram uma revolução sangenta e tomaram o poder do Rei, o Czar. Da monarquia partiu-se direto para o comunismo. O que veio depois? O povo continuou na miséria, nivelado por baixo, sendo obrigado a fazer o que o regime ordenasse. O comunismo mesmo não veio, veio uma ditadura socialista. O líder comunista, Stálin, tornou-se o novo rei. Ficou no poder como chefe de governo de 1.917 a 1.953, quando morreu. Só deixou o poder porque morreu, se vivo estivesse, seria o líder até hoje. E o povo continuaria  na miséria. Os sucessores mantiveram a hipocrisia. Na década de 80 o presidente da antiga União Soviética comunista (atual Rússia) tinha coleção de carros importados e o povo andava a pé, ou no máximo com as tranqueiras produzidas no país. Reportagem da época, na revista Quatro Rodas (Editora Abril) trazia a lista da coleção. A coleção de carros importados do presidente comunista estava na reportagem da revista que colecionávamos na época (a editora foi muito boa no passado, mas acabou depois da morte do dono em 2.013  -  a morte da imprensa é uma das coisas mais tristes da atualidade, ela morreu porque o público antes dela morrera, entrando em decadência cultural exponencial).


          De onde veio esta idéia de comunismo?


          Veio do próprio absurdo que sempre foi vivido. Quando poucas eram as pessoas e muito grande era o território vazio, cada tribo vivia isolada. Com o aumento do número de pessoas, começaram as guerras e as invasões. Mandava quem era mais forte. Surgiram então os reis e os reinos. Qual a legitimidade de um rei? Nenhuma. Ele só era rei porque tinha um exército seu. E quem ingressava no exército real buscava ficar do lado do mais forte, para usufruir também das benesses do poder, juntar-se aos mais fortes. O mesmo se repete na favela carioca de hoje: o adolescente se agrega ao traficante chefe do morro para conseguir dinheiro e poder. Com os bandidos todos unidos, forma-se o reino, dentro da favela. O reino de hoje é o do bairro, o do morro. Antes, nos tempos antigos, era o do continente inteiro (hoje o reino voltou, disfarçado de de ditadura civil, uma república comandada por ladrões ditadores que fingem ser democratas: os comunistas modernos, que destroçaram os Estados nacionais).


          Como existiam então os reis e os reinos e a plebe na miséria, subjugada, surgiu a idéia de que a plebe unida constituiria uma força maior do que a do rei. Essa plebe unida então faria uma guerra e tomaria tudo do rei, pois tudo o que ele tinha ele tinha tomado dos outros. Portugal ficou dono do Brasil porque o tomou dos índios.


          E o capitalismo?


          Embora no chamado "estado de natureza" (a anarquia que existia antes dos reinos e Estados) todos fossem livres para fazer o que quisessem, mas tendo de se sujeitar aos que fossem mais fortes quando estes aparecessem, a capacidade de empreender era totalmente desregulada, não havia lei, não havia ordem. Quem conseguisse inventar, criar, descobrir, projetar ou produzir algo iria se beneficiar sem limites enquanto não fosse roubado ou escravizado. Os que se destacavam por mérito próprio com o seu artesanato conseguiam então melhorar o padrão de vida, surgindo a chamada burguesia, uma classe intermediária entre a plebe  e a realeza. Aqui uma observação: dentro do universo das amebas tem gente que não sabe o que é ameba e nem o que é intermediário. A coisa está muito feia, terminal. Estamos dando uma explicação para tentar alcançar a parte, que sempre existe, de pessoas interessadas em entender, os curiosos, que querem deixar de ser amebas e que estão num patamar de transição entre o que tem potencial e o que não tem futuro e nem conserto.


          Trabalhar é um saco. Dá preguiça. Inventar algo é pior ainda. Sempre foi assim, para todos. Quem se dedicava a se empenhar em alguma coisa teria o seu lucro. Assim começou a economia, com o capitalismo. O capital, o dinheiro, passou a ser o objetivo de quem criava e produzia. Mas, como não havia lei e Estado e quem era mais forte impunha a sua vontade, o rei passou a cobrar tributos dos empreendedores também. Surgia assim um arremedo de direito tributário, a partir do caos.


          Em cerca de 7.000 anos de história clássica conhecida (desprezando-se aqui outras civilizações que desapareceram em outras eras de centenas de milhares de anos atrás), esta foi a situação até o final do século XIX, na média, no mundo inteiro. O que se conhece por Estado, democracia, república, hoje, é uma realidade muito recente e instável, embora tenha quase um milênio de resquícios de formação. Quem está morrendo hoje era neto de pessoas que viveram no tempo do Império (embora não fosse algo legítimo, como se tornaram muito grandes e inadministráveis, os impérios passaram a ter uma estrutura para auxiliar o Rei, surgindo então aí um arremedo de Estado (nação + território + lei). Por aí se tem a idéia de como tudo é extremamente recente. Apesar de se chamar Idade Contemporânea o período a partir de 1789 e de Idade Moderna o período imediatamente anterior, na prática, vive-se ainda um tempo antigo, estamos dentro do livro de história ainda, na última página, a de agora, na qual  -  depois de um período áureo em meados do século XX, quando o Estado organizado e estável chegou ao seu esplendor nos territórios  mais avançados  -   vive-se agora um retrocesso brutal em que o Estado organizado e estável capitulou perante o crime (processo que já abarcou a maior parte dos Estados nacionais atuais), sendo absorvido por este, o que foi gerado pelo avanço decadência econômica após também um período áureo, que foi da década de 50 à década de 80 do século passado, no mundo inteiro. Embora a tecnologia dê um ar de modernidade a tudo, a extrema e cada vez maior precariedade da atividade econômica atual, gerada por vários fatores, degradou a civilização, hoje transformada em gado que nem para abate serve.


          Continuando: há uma diferença econômica entre capitalismo e comunismo: no capitalismo há liberdade de empreender, no comunismo isso não existe, as pessoas têm de fazer o que o grupo mandar, só será produzido o que for determinado e não há liberdade para alguém se tornar rico tendo lucro, pois a atividade econômica é planejada pelo grupo de pessoas, não há Estado, é como numa aldeia indígena. Não havendo possibilidade de lucro, ninguém tem incentivo para criar, investir, descobrir, se esforçar, pois tudo virá de mão beijada (esta é a falha da idéia). Quem vai querer estudar para ser médico ou engenheiro para ter a mesma vida de um jardineiro? Quem vai querer o risco de ser policial para ter o mesmo padrão de vida de um advogado? É por isso que o comunismo como idéia de modelo econômico para a sociedade seguir é um fracasso.


          O capitalismo pode existir tanto na anarquia, quanto no império, quanto na república, na democracia. O comunismo além de idéia econômica é também uma idéia política: a tomada de poder, a plebe tem de tomar o poder do rei.


          Assim, em alguns lugares houve uma transição do reinado para a revolução comunista sangrenta, direto, como na Rússia em 1.917.


          Em outros lugares, a transição foi gradativa: o reinado foi substituído pela república, que na prática foi um grupo de elite que tomou o poder do rei e instaurou uma democracia aparente, com todas as formalidades (eleições, licitações, concursos públicos, regulamentações econômicas, etc.), mas na prática tinha-se uma monarquia disfarçada com o que na prática seriam reis regionais que faziam teatro de democracia, os oligarcas (fraude eleitoral, licitações fraudadas, nepotismo em concursos públicos fraudulentos, propinas para facilitação de descumprimento da regulamentação econômica, etc.). Isso é o que aconteceu na maioria dos lugares, incluindo o Brasil. Na década de 90, apesar da decadência, o Brasil caminhava para se tornar uma democracia de fato, havia uma incipiente tomada de consciência e moralização de costumes em andamento (que foi logo abortada pela globalização, fenômeno de entrelaçamento econômico dos vários países no início dos anos 90 gerado pelo aumento da tecnologia e pelo fim da União Soviética, que criou novos países capitalistas  no mundo, aumentando o mercado consumidor, mas ao mesmo tempo abrindo as portas para a volta do monopólio e da escravidão, com países como a China, sem regulação, atraindo empresas que fechavam em outros lugares e para lá se transferiam, gerando desemprego e decadência cultural e econômica, abrindo espaço para a volta das bandeiras vigaristas de esquerda nos países que antes já eram capitalistas e viviam áureos tempos de progresso e estabilidade social, num paradoxo - o paradoxo é o elemento principal do mundo globalizado). A esquerda vigarista ressurgiu com força e chegou ao poder, transformando-se numa extrema direita que corrompeu tudo e fez retroceder ao zero os costumes, alavancando as fraudes em licitações, concursos, fraude eleitoral, propinas para desregulamentação, em suma o que Lula fez com as empreiteiras, razão pela qual o juiz Sérgio Moro foi um exemplar herói, a antítese de toda esta sujeira, a encarnação do espírito do Estado. A globalização abortou uma era de ouro de estabilidade e depois veio a máfia petista e terminou de matar e enterrar o que estava morrendo, destroçando tudo e fazendo a moral e os costumes retrocederem um século em termos de involução.


          Voltando ao início do século XX: como a República, a democracia, era uma farsa, a luta revolucionária comunista continou como se nada tivesse mudado. Em vez de se lutar contras os reis, lutava-se contra os oligarcas. Esse foi o século XX. Com revoluções comunistas sangrentas em vários lugares: China, 1.949, Cuba, 1.959 (Fidel Castro não era comunista, ele era um capitalista vigarista que se vendeu para a União Soviética, implantando o comunismo na ilha-prisão), Coréia do Norte, etc.


          No Brasil os comunistas tentaram tomar o poder durante todo o século XX. No início do século tentou-se uma revolução sangrenta, mas que foi contida pelo governo. A luta apesar disso continuou e na década de 60 novamente grupos estavam em formação para liderar uma revolução sangrenta. Esses grupos (de poucas centenas de pessoas) foram contidos nos anos 60 e 70 pela chamada ditadura militar (de 1964 a 1985 no Brasil), que foi um mal necessário. Entre os líderes da luta comunista dos anos 60 estavam vigaristas como José Dirceu e Dilma Rousseff, que eram simples jovens com uma mão na frente e outra atrás, mas cuja periculosidade, má-fé e prejuízos que causariam já se conhecia, pois já se sabia o "know-how" que marcaria suas condutas (eles participavam de grupos de assassinos, terroristas e sequestradores que usavam o assassinato gratuito como arma terrorista de propaganda da revolução comunista). O "know-how" é o "saber como", o conjunto de conhecimentos que possibilita perfazer uma técnica para se atingir determinado objetivo. Eram apenas criminosos que usavam uma bandeira política baseada numa idéia econômica fadada ao fracasso para tomar o poder e, no máximo, repetir o que já se fazia: o comportamento de monarcas.


          Pode-se ter um misto de monarquia e comunismo: como na Venezuela, como na Coréia do Norte, como em Cuba: comunismo para o povo e capitalismo para o rei, o líder comunista vigarista, o ditador, como Maduro na Venezuela, que na prática hoje transformou o Estado num exército de favelados traficantes de um alto de morro de favela carioca. O terror que o Rei impunha à plebe ou que o traficante do alto do morro impõe aos moradores dos barracos é o mesmo que o ditador Maduro impõe ao povo, a plebe bovina e, para assim se manter, desarmada.


          No comunismo clássic,o o poder seria tomado do rei pela via da revolução sangrenta. Para isso, toda idéia de religião deveria ser abolida, pois matar é pecado. Além disso, a própria Igreja era um poder paralelo que se impunha, dizendo que a pobreza era a vontade de Deus e que todos tinham de se conformar com isso. A idéia da revolução sangrenta baseava-se na estratégia já consagrada nos séculos XVIII e XIX.


          Do mesmo modo que nos séculos passados internamente as sociedades estavam sufocadas pelo império da força (do mais forte) sem controle, os próprios territórios também viviam como palco de guerras constantes, pois o poder dado pela força sem controle era absoluto, sobre todas as coisas, sobre as pessoas e tudo que houvesse no território. Do mesmo modo que o Rei não respeitava a plebe, não respeitava também os outros Reis vizinhos. Mandava e impunha sua vontade quem tivesse mais força, o maior exército. Daí então as guerras entre reinos, pois não havia um direito civil, havia um estado de natureza, uma anarquia global.


          Depois da revolução comunista sangrenta ocorrida na Rússia em 1.917, quando o Rei foi deposto, passados alguns anos, surgiu uma nova idéia de revolução comunista, uma revolução comunista não sangrenta, que destruísse a ordem existente por dentro. Era a ideologia de Antônio Gramsci, o gramscismo. A idéia era ocupar os espaços e deteriorar os padrões de ordem, de referências, construindo a mentalidade das pessoas a respeito do tudo fazendo-as crer em nada. Essa nova idéia surgiu porque o Estado tal como o conhecemos hoje já era uma realidade em muitos lugares, com leis, códigos, Constituições, admnistrações públicas com poder de polícia, etc.. A idéia era fazer as pessoas desacreditarem nisso tudo, pois a impressão que se tem para quem é jovem é que o Estado, as leis, a ordem pública são algo eterno, sem começo e sem fim, surgido não se sabe como e nem de onde, como o Universo. Mas não, a ordem, o Estado, é como um casamento, é produto da vontade coletiva, cuja certidão é a Constituição do Estado, o documento principal da República, onde as regras válidas para a convivência coletiva são descritas e por todos são acatadas, para que se participe do Estado tendo direitos, mas também obrigações. Na nova idéia de revolução comunista, a revolução seria feita na mente das pessoas, fazendo-as não mais acreditar nesse contrato público, a Constituição, não mais acreditar no Estado como única força legítima a impor a ordem existente. O método então era desconstruir a idéia de família, que é a base da sociedade, desconstruir a idéia de ordem, de lei, de autoridade. Desmoralizar tudo, desacatar autoridades, dividir as pessoas jogando umas contra as outras, destruir a moral, a ética, os costumes e as tradições. O que tem acontecido no Brasil nas últimas décadas é a aplicação dessa ideologia. E exemplo disso foi o STF hoje: criando crime por decisão judicial, violando-se a Consttiuição e as leis, para dizer que importunação de homossexuais, mesmo que jocosa, seria crime de racismo, um completo absurdo (foi cometido um crime de abuso de autoridade por parte dos corruptos integrantes do tribunal e um crime de prevaricação por parte da procuradodra-geral, que não pediu a prisão em flagrente dos criminosos de toga). A tática, porém, não visa mais hoje o comunismo e sim a manutenção do poder, usando a técnica, o "know-how" comunista. A idéia por trás disso (no exemplo da decisão inconstitucional sobre homossexuais) é forçar as pessoas a se calarem sobre coisas comuns da vida e com isso se intimidarem, construindo uma mentalidade de medo, que mais adiante se extrapolaria também para outras searas: falar que bandido é criminoso será crime e discriminação. Falar que petista e nazista são farinha do mesmo saco de politicalha será um crime discriminação, algo inafiançável. O que se almeja também é criar pretexto para que determinadas figuras que são contra a imoralidade gramsciana sejam presas e calem-se. O tratamento a pão-de-ló para bandidos na imprensa é uma praga gramsciana que já vem sendo incutida há décadas. Outra idéia por trás disso é repetir o que fez Hitler na Alemanha: didivir para conquistar, o eterno refrão (a raça ariana alemã x judeus). Em vez de o povo lutar contra os ditadores, fica brigando entre si, com as facções em luta fratricida: ricos x pobres, negros x brancos, héteros x homossexuais, homens x mulheres, nacionais x estrangeiros, etc. A meta é dividir a sociedade, recriando chagas que estavam em vias de extinção, para serem novamente usadas como bandeiras políticas vigaristas e manter as pessoas ocupadas com estas picuinhas em vez de ocupadas com as grandes questões, que são a corrupção, a ditadura e a falência econômica a médio prazo.


          Outra vertente gramsciana revolucionária moderna é a própria religião. Antes o comunista tinha de ser ateu, pois a revolução comunista exige sangue derramado. E, além disso, para a Igreja, a miséria seria vontade de Deus que teria de ser acatada com resignação. Acabando-se com a idéia de religião, matava-se dois coelhos com uma só cajadada. Ninguém tem de se resignar com a miséria e, se for preciso, o rei terá de ser morto, caso não se renda. Assim, matar será preciso. Essa era a idéia original.


          A idéia moderna de revolução agora é outra: a máfia comunista vigarista invadiu as religiões todas, pregando a idéia de que Deus tudo resolverá, que política não é assunto a ser debatido, que a tolerância deve ser ilimitada, que todos têm de ouvir e respeitar os outros, que nada precisa ser feito, pois tudo se resolverá, mergulhe cada um na sua religião e tenha fé que nada precisa ser feito, Deus descerá pessoalmente aqui para tudo resolver. Um dos ícones gramscianos modernos é o  filósofo careca da televisão, o qual fala 90% de coisas aproveitáveis e embute no meio 10% de gramscismo diversionista, para engambelar o público e fazer lavagem cerebral gramsciana. Tornou-se uma celebridade em diversos cultos. Não se busca mais o comunismo. Usa-se uma ferramenta do "know-how" comunista, o gramscismo, para se domesticar as pessoas, fazendo-as ter comportamento de gado acéfalo. Na notícia, o que importa é o que acontece na comunidádih, o que o Seu Zé achou do bolinho de arroz na quermesse do padre ou então meia hora de choradeira da favelada que teve o barraco engolido pelo morro na chuva. O comunismo não é mais uma causa pela qual se luta por ideal, é apenas uma bandeira política usada como pretexto para se galgar o poder e conservá-lo, visando o interesse pessoal político de enriquecimento garantido pela formação de uma ditadura civil invisível, pois disfarçada pelo manto de democracia, de República, de Estado. O comportamento, na prática e no resultado, é o de uma extrema direita, que é no fim o real caráter ideológico da conduta tendo por base o seu resultado: poder absoluto, egoísmo, dinheiro, corrupção e impunidade.

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