18 ABRIL 2024
17:26:33
INFORMATIVO - MATÉRIAS
07-09-2019 - CONTEMPORIZAÇÃO COM BANDIDOS GARANTIRÁ ALGUNS DIAS A MAIS DE GOVERNO PARA BOLSONARO, DEPOIS VEM O INEXORÁVEL FIM, QUE ERA CARTA DADA

07-09-2019   -   CONTEMPORIZAÇÃO COM BANDIDOS GARANTIRÁ ALGUNS DIAS A MAIS DE GOVERNO PARA BOLSONARO, DEPOIS VEM O INEXORÁVEL FIM, QUE ERA CARTA DADA

 

          Com bandidos no STF, na PGR e no Congresso e com povo no sofá, Bolsonaro e Moro estavam sós.


          A nova lei de abuso de autoridade passou, na calada da noite. Vetos serão derrubados. Questões muito técnicas para uma massa ignara, um povo em anomia, já há décadas, uma sociedade morta.


          Quem quer que fosse indicado para a PGR que fosse duro na queda não seria aprovado na sabatina. Isso já era sabido. Seria preciso bater de frente com os bandidos do Congresso (eleitos pela massa ignara - mas a situação é grave, até os candidatos em que votamos agora se revelaram lixos, infiltrados, era de se imaginar, mas era eles ou ninguém, não havia opções, havia um deserto eleitoral). A CPI da Lava-toga, quando se filtra os nomes na lista de assinaturas, vê-se ser uma operação de chantagem dos bandidos da máfia petista contra os bandidos do STF para Lula ser solto. Esse é o ambiente.


          Caberia a Bolsonaro peitar tudo isso, indicar Deltan para a PGR e foda-se. Se ele não fosse aprovado na sabatina, indicasse outro do grupo da Lava-jato. Se não fosse aprovado, indicasse outro. Até a massa ver que os bandidos do Congresso estão de má-fé. Mas isso seria apenas adiar o fim, pois o povo foi para o sofá. Só Lula na rua tira o povo do sofá.


          É certo que um PGR precisa ter conhecimento excelente de direito administrativo, constitucional, tributário, etc., não apenas picuinhas de direito penal ou civil. Isso seria de fato um problema, pois até mesmo os procuradores da Lava-jato de Curitiba comeram bola ao acreditar em parte do STF por muito tempo.


         O novo procurador mostrará a que veio em muito poucos dias, mas muito pouco mesmo. Ou mostrará a que não veio. Para começar, deveria pedir a prisão de Raquel Dodge, por sua prevaricação em venalidade tradicional, e a de Rodrigo Janot, por sua venalidade seletiva.


          O novo PGR era peça chave para sobrevivência do governo. Essa peça do tabuleiro foi jogada fora. No tabuleiro de Bolsonaro há agora só o rei, ele, e Moro, um bispo. Até os peões não existem mais, o povo no sofá. Acabou.


          Questiona-se se Bolsonaro teria se rendido ao crime. Não foi isso. Se fosse isso seria uma atitude inteligente. Ele fez pior: acreditou que será possível contemporizar com bandidos no STF e no Congresso. Vendo que a Lava-jato é assunto encerrado, acreditou que poderia fazer pelo menos um bom governo na área da economia. Mas não fará, pois a máfia não vai deixar. Veja-se a reforma da previdência, parada. Enquanto isso, a toque de caixa e na calada da noite, a bandalheira segue no Congresso, com várias leis aprovadas e o pouco que foi proposto pelo governo sendo revertido. O governo voltou à estaca zero, de onde não sairia mesmo. Isso é um fato. Como dissemos, somente uma intervenção militar truculenta resolveria o problema, dissolvendo Congresso, STF e PGR. Em termos técnicos, os elementos estão todos na mesa para uma intervenção. Mas o povo está no sofá, também acreditando que vai sobreviver à máfia petista, que não está morta, está a todo vapor, como se viu no filminho estúpido sobre sequestro da filha de Moro em troca da libertação de Lula. Um recadinho bobo que traz uma mensagem subjacente diabólica.


          Fôssemos nós na presidência, indicaríamos o procurador Deltan. Não aceito, o procurador X da equipe de Deltan. Não aceito X, o Y, e assim por diante. Até o povo ver que Jânio Quadros está só e que terá de renunciar ou dar um tiro como Getúlio.


          Com a contemporização, acredita-se que o governo poderá sobreviver. Mas não sobreviverá, pois sem o apoio do povo no sofá tudo vai ruir em muito pouco tempo. E Moro não irá substituir Bolsonaro em 2.022, será assassinado antes. Ou preso, no ritmo que as coisas seguem.


          A prioridade era por o STF na cadeia e os bandidos do Congresso também. Sem isso, o país não vai andar. É uma questão de logística extrema. Não adianta dar comida e um bom quarto para um aidético com câncer. Esta é a analogia da situação, exata.


          Não vamos aqui culpar ou acusar Bolsonaro. Na verdade o governo só tem ele e Moro. O resto é uma colcha de retalhos, com pessoas escolhidas de última hora, pela indicação de não sei quem, pois não se imaginava que haveria a posse, em face de assassinato ou fraude eleitoral. Mas ele ganhou. E teve de formar uma equipe, lançando mão do que apareceu de novidade nos últimos tempos, de improviso. Nada que surgiu nos últimos tempos é idôneo. Movimentos de rua comandados pela máfia petista, instituições de ensino, jornalistas, políticos oportunistas impostores, sites jornalísticos ténicos da área jurídica, jornais na internet, articulistas que repentinamente elogiaram Bolsonaro antes de sua eleição, etc.


          Como dito no nosso livro publicado no ano 2.000 ("link" para "download" gratuito no pé da página), o futuro do Brasil seria um misto de ditadura civil e anarquia. A sociedade já tinha morrido àquele tempo. Tanto que Lula foi eleito. Na época acreditava-se ser ele uma pessoa honesta, mas sabia-se que era rodeado de vigaristas como Dirceu. No fim, o tempo mostrou que ele também era um vigarista, um dos maiores.


          Com um PGR anódino (? - estava em festa com Dirceu, se isso é verdade, Bolsonaro se matou), a força da bandidagem no STF e no Congresso continuará intacta. E aí o governo Bolsonaro será destruído muito rapidamente. Primeiro com turbulências econômicas, que vão somar desgaste ao desgaste já produzido pela contemporização (que não é um acordão, é uma trégua, trégua na qual ele vai se dar muito mal). A colcha de retalhos de seu governo produzirá pencas de pendências administrativas que poderão redundar em crime de responsabilidade. Tudo somado, será em breve cassado. A máfia petista deverá ter um plano para Mourão, se não for um impostor, cassação ou assassinato (mesmo que seja um impostor será descartado). Moro será assassinado. E Lula voltará para governar e reconstruir das cinzas a sua ditadura civil, que passará a ser hegemônica, com a exclusão de adversários políticos e figuras patéticas como a do ejaculador precoce, que também ganhará uma vaga no cemitério, como Toninho do PT, Celso Daniel, Eduardo Campos e Teori Zavascki.


         
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          Apenas para constar, a título de história, pois a máfia petista venceu, como era de se esperar, vamos a um resuminho do que temos pela frente em termos de STF (de forma simplificada, pois explicações técnicas são hoje inúteis):

 

          A FRAUDE COLETIVA DO RE 966.177

 

          Neste recurso extraordinário (RE 966.177) foi afetado processo para servir de paradigma de repercussão geral. Toda vez que houver demandas repetitivas que gerem sobrestamento de processos penais haverá SUSPENSÃO do prazo prescricional.


          Na SUSPENSÃO, o prazo volta a correr, depois, de onde parou. Se faltavam 2 anos para prescrever, vão continuar faltando 2 anos.


          Na INTERRUPÇÃO, o prazo prescricional volta a correr, depois, do zero, ou seja, volta a correr por inteiro. Se o prazo total previsto em lei era de 10 anos e faltavam 2 para prescrever, quando cessar a INTERRUPÇÃO voltará a faltar 10 anos para a prescrição.


          Determinados eventos INTERROMPEM a contagem do prazo prescricional. Um deles é a SENTENÇA (art. 117, IV, Código Penal).


          Com as várias fraudes (1 a 4), deveremos ter sobrestamento de processos penais e, enquanto tudo está sobrestado, a contagem do prazo prescricional fica SUSPENSA.


          Quando se resolver o destino do que ficou SOBRESTADO, será decidido que sentenças serão anuladas e processos terão de ser refeitos. Junto com as anulações, virão, por tabela inevitável, a anulação das CAUSAS DE INTERRUPÇÃO ocorridas. Assim, a contagem do prazo prescricional fica SUSPENSA durante o SOBRESTAMENTO, mas cessado este, volta a correr pelo tempo faltante. Só que os eventos processuais que geraram INTERRUPÇÃO do prazo prescricional, como a sentença (art. 117, IV, Código Penal), serão anulados. E junto com isso anula-se a INTERRUPÇÃO ocorrida.


          Assim, a SUSPENSÃO da contagem do prazo prescricional decidida no RE 966.177 foi só para mostrar uma falsa boa-fé de verdadeiros canalhas de toga. Todos acreditam que não haverá grande problema, mas na verdade se gerou uma catástrofe. Quando a SUSPENSÃO terminar junto com o SOBRESTAMENTO e junto com a anulação de SENTENÇAS, que INTERROMPEM a contagem do prazo prescricional, esta INTERRUPÇÃO também será anulada. O prazo entre o SOBRESTAMENTO  e a decisão sobre o SOBRESTADO consumirá o tempo restante para a prescrição se operar dado que a INTERRUPÇÃO havida não se terá por efetiva mais por anulação de sentenças. Esta é a fraude.

 

          Esta fraude do RE 966.177 se aplicará às seguintes fraudes:

 

          1) fraude da "restrição do foro privilegiado" (que trouxe de volta a "súmula 394") na AP 937 - nós vimos isso aqui ainda em meados de 2.017 que era uma fraude em andamento e até ajuizamos ação cautelar antecedente de ação popular na justiça federal do Paraná contra esta fraude, a ação 50211961120184047000, atualmente no TRF4.


          2) fraude do inquérito 4.435 na qual processos e inquéritos da competência da justiça federal de primeiro grau serão remetidos para justiça eleitoral (muitas demandas já estão se repetindo por causa disso e gerarão incidente de resolução de demandas repetitivas, IRDR, que ensejará SOBRESTAMENTO, até decisão global dos processos atingidos. Esta fraude foi inclída na ação 50211961120184047000 também.


          3) fraude do RE 1.055.941 em que se sobrestou investigações e processos que utilizaram dados do Coaf. Nesta fraude, misturou-se, de propósito, e em sofisma, regra válida para fiscalização tributária de bancos (lei complementar 105-2001) com regra válida para repasse de informações suspeitas de bancos para o Coaf e deste para o Ministério Público (lei 9613-1998). Ao decidir sobre algo já decidido (coisa julgada, lei complementar 105-2001), Toffoli espraiou os efeitos da decisão ilegal para matéria que nenhuma relação tem com a lide (sigilo bancário dos clientes da empresa bancária na fiscalização tributária da empresa bancária X sigilo bancário dos clientes da empresa bancária na investigação penal dos clientes da empresa bancária - lavagem de dinheiro). Este foi o imbróglio. Decidir sobre coisa já decidida e ampliando isso para coisa que nenhuma relação tem com a lide principal, a do processo afetado paradigmático, que versa sobre coisa julgada, já decidida, ou seja, uma fraude fractal e redundantemente aberrante.


          4) fraude do HC 157.627-STF, que anulou condenação de Aldemir Bendine na 13ª vara da justiça federal de Curitiba, PR, por o réu delatado (Bendine) ter apresentado alegações finais junto com os demais réus (delatores). O STF legislou e criou uma aberração, pois se injustiça havia, ela vai continuar havendo, pois delatores serão prejudicados. É por isso que a lei 12.850 determina no art. 22 que, em processos envolvendo colaborações premiadas, o procedimento a ser seguido será o ordinário do Código de Processo Penal, no qual o prazo de alegações finais é conjunto para os vários réus de um mesmo processo. A Sentença foi anulada. E ela tinha INTERROMPIDO a contagem do prazo prescricional. Como a SENTENÇA caiu, caiu também a INTERRUPÇÃO. A prescrição salvará os réus, com mais este golpe do STF.

 

          A atividade dos bandidos do STF é de integrar organização criminosa e praticar também obstrução da justiça em favor da organização criminosa à qual pertencem, a petista. Somados todos os elementos de adequação típica dessas condutas, tem-se 34 anos e 10 meses de reclusão de pena para estes vermes.

 

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          A Lava-jato se foi. Bolsonaro está só e resolveu contemporizar com os bandidos, que estão contra ele. Seus eleitores ficaram no sofá, achando que um presidente sozinho resolve tudo. Terá algumas semanas de sobrevida, pois a máfia petista está sedenta pela chave do cofre.


          O único consolo que existe para toda esta situação é que nós aqui avisamos que tudo isso ia acontecer. E não acreditaram. Vão todos tomar no cu agora, comendo cocô venezuelano, quando a economia ruir em face da desestabilização, o que se somará ao cadáver da Argentina, compondo um mega desastre econômico regional. Nós vamos dar muita risada, porque nós avisamos que vocês iam tomar no cu. Não acreditaram. Vão ver agora. Outro consolo é que o Reino Unido vai continuar na União Européia, seguindo junto com a Europa para o Terceiro Mundo. Sobrará apenas Donald Trump nos Estados Unidos. O resto do mundo será de países arrasados pela miséria pela corrupção comunista vigarista a serviço da elite capitalista utilitarista cretina. Assim, não é só o Brasil que acabou. O mundo inteiro segue a todo vapor para a Idade Média Digital.

 

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          E cai a farsa do livro fraudulento da tal "data-limite", como avisamos. O dia 20 de julho chegou e o mundo continua aí, do mesmo jeito. E vai piorar, virar um inferno. O tal "país futuro é a pátria da PQP, uma terra de ninguém africana, como descrito no nosso livro publicado no ano 2.000, que explica como o Brasil morreu, abrindo as portas para o inferno que ainda vai começar. O visto até agora foi um passeio no parque. Não é só do lado de cá que tem gente no sofá. Do outro lado também, pois é o mesmo povo que foi para lá e não está mais aqui. A mentira escrita no livro foi repetida por todo mundo. Ninguém se deu ao trabalho, mesmo tendo contato com o além, de confirmar a "fake news" da data-limite.


          Independentemente disso, o além existe. A mentira é uma coisa da Terra. E de gente preguiçosa. O destino sempre se cumpre. Mesmo que seja um inferno, como na Argentina e na Venezuela. Ninguém vai descer dos céus pessoalmente para salvar gente no sofá. Isso também é pecado. E, como tal, será punido. Resta saber agora se haverá cocô suficiente para todos comerem ou se haverá racionamento de merda.

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